Cᥲρίtᥙᥣ᥆ 16

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𝑱𝒂𝒅𝒆 𝑩𝒆𝒏𝒏𝒆𝒕𝒕

⎯ Isso ficou uma bagunça ⎯ Disse olhando para Samuel ⎯ Pelo menos não irei limpar sozinha ⎯ Forcei um sorriso para o mesmo que demorou mais do que o normal para retribuir.

Sammy estava mais acabado do que eu, seus olhos quase fechando aos poucos indicava que ele não havia dormido até agora, respirei fundo o olhando seria.

⎯ Como que você vem trabalhar nesse estado? ⎯Ele dá um meio sorriso ⎯ Apenas de meia volta e vá dormir.

⎯ Posso mesmo ⎯ Ele ergue a sobrancelha me fazendo assentir ⎯ Trabalharei em dobro pra lhe recompensar minha magnífica rainha ⎯ Fez uma reverência me fazendo rir e logo em seguida virou as costas saindo.

Minha única sorte é que eu não estava completamente sozinha para arrumar tudo isso, oque facilitava tudo. Olhei ao redor vendo que tirar as coisas do museu e colocar no porão foi a melhor decisão a se fazer, isso daqui estava a pura baderna.

Peguei um saco de lixo ao lado e fui separando-os, a maioria iria para reciclagem.

Senti meu celular vibrar algumas vezes, mas o ignorei por alguns minutos, seja lá quem fosse ou se fosse aqueles babacas novamente, não estava afim de me estressar hoje.

Fui para o anfiteatro vendo que o pessoal já havia o arrumado, me fazendo sentar em uma das cadeiras e pegar o celular vendo que havia uma mensagem da Gabi.

Fui para o anfiteatro vendo que o pessoal já havia o arrumado, me fazendo sentar em uma das cadeiras e pegar o celular vendo que havia uma mensagem da Gabi

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Dei um meio sorriso e levantei , até que acampar não seria uma má ideia afinal.

Tudo bem que oito pessoas sozinhas no meio do mato não seria bom. Mas definitivamente estava muito ansiosa para isso.

Já haviam se passado algumas horas, tinha mandado todos embora, como já havia acabado de limpar tudo não tinha o porquê deles continuarem ali, e como teria o acampamento dei esses dias de folga para todos.

Estava terminando de organizar meu escritório, meu corpo todo estava dolorido e eu não sabia se era por conta do cansaço ou se havia alguma coisa a mais que envolvia noite passada.

Antes de sair, chequei cada porta e janelas para ter certeza de que estava tudo trancado e saí do museu. Não tinha vindo de carro porque da forma que sai da casa de Kai vim direto para cá.

Olhei para o celular vendo que eram quase onze horas da noite, diferente de ontem não havia uma alma na rua nessa hora me fazendo acelerar os passos. Como eu disse minha casa não ficava muito longe do museu, mas a pé era uma longa caminhada de meia hora.

Cruzei os braços amenizando o frio de final de outono que soprava sobre minha pele e fechei os olhos sentindo meu corpo se acalmar.

Eu amava a brisa leve que sempre me atingia, porque me fazia sentir viva assim como a adrenalina.

Museum / Kai Mori Onde histórias criam vida. Descubra agora