𝘽𝙊𝙍𝙉 𝙏𝙊 𝘿𝙄𝙀, 𝙥𝙖𝙧𝙠 𝙨𝙪𝙣𝙜 𝙝𝙤𝙤𝙣

1.

Para que uma força pudesse renascer de dentro, não era apenas necessário um mero chamado. O solo precisaria tremer, junto das raizes de árvores que estourariam e sairiam para fora.

Era necessário que todas as pequenas crianças chorassem ao ver uma sombra assustadora e sedenta que rondava seus pesadelos.

E se fosse preciso, até mesmo a morte seria aceita como oferenda.

Para que no fim, um único monstro, visto como uma história inventada, retornasse à ativa. Um vampiro.

— Chega por hoje, estamos certos? — O charmoso rapaz anunciou, enquanto afastava o pescoço ensanguentado, de uma das inúmeras mulheres que já houvera mordido, de sua frente. — Você fez um bom trabalho, é...

A jovem dama o olhou, ainda atordoada. Enquanto ajeitava seus cabelos. — Janette. — Respondeu, enquanto também abaixava o próprio vestido, antes mantido quase à altura dos seios.

— Isso mesmo, Janette. — O homem levantou, carregando um pequeno frasco de líquido transparente. — Beba isso. E vá embora, logo em seguida. Terá um pouco de tontura mas nada que um descanso não a ajude...

Janette o olhou, enquanto batia os pés com salto alto fino no chão freneticamente. Preparando se para gritar algo.

O vampiro, já impaciente de seus dramas frequentes. A segurou pelo braço rapidamente.

— Estou avisando, Janette. Saia. — Ele a olhou nos olhos, como se um ódio imerso em seu peito estivesse exalando pelos olhos.

— Toda vez é a mesma coisa! Me atrai para dentro da sua casa, dorme comigo e logo em seguida me manda embora! — A mulher tentara se soltar de maneira inútil do aperto do vampiro. — E ainda por cima tem a covardia de me entregar essa merda de entorpecente! Acha mesmo que consigo esquecer todas as vezes que me faz de idiota!?

O vampiro esfregou as têmporas, agoniado pelo tempo que estava perdendo.

— Olhe bem para mim... Se tentar me contestar novamente eu juro que.

Um som ininterrupto vindo de fora atrapalhou aquela intriga, que poderia até mesmo resultar em morte.

— Já chamou alguma outra vagabunda para entrar? É isso? — A jovem mulher correu até a janela, irritada para ver quem seria a próxima à aparecer.

— Engraçado, Janette. — O homem enroscou os dedos nos fios de cabelo da garota a sua frente e, voluntariamente, pressionou sua cabeça com força pelo vidro da janela. Onde o sentiu estilhaçar no rosto da própria. — Eu não lembrava de você ficar tão mais bonita calada.

Ele andou até o centro da sala onde estava trancado, e bateu no pequeno sino que ficava em cima de sua escrivaninha. Esperando para que a porta fosse aberta pelo lado de fora.

— O que deseja, senhor? — Uma voz trêmula respondeu, assustada pela cena que vira após destrancar o grande quarto.

— Tire e a daqui e a deixe no ponto de ônibus mais próximo. — Ele disse, enquanto lambia os dedos de sangue, em meio a tanta arrogância. — Já me certifiquei de que ela irá esquecer tudo.

O jovem mordomo carregou delicadamente o corpo de Janette para fora do quarto. Seu nariz ensanguentado com pedaços de caco de vidro demonstravam que aquele encontro não saíra tão bem como planejado.

— Aliás. — O vampiro chamou o outro, enquanto abria um sorriso melancólico no rosto. — Atenda a porta e mande Sunwoo cuidar da visita. Mas não deixe que ninguém a morda.

— Como desejar, senhor.

— Nem mesmo você, Jungwon. Conheço muito bem seus planos.

O jovem saiu, e assim, aquela amargura e silêncio se fez imposto novamente na cabeça do rapaz. Ansiando por algo que não podia ter, era como definia aquela sensação.

— Ei. — Passos podiam ser ouvidos em direção à porta, agora aberta. — É uma mulher estagiária. Disse que veio para completar seu curso de medicina, algo sobre estágio de primeiros socorros...

— Engraçado. Não lembrava de nenhuma aluna vir para cá esse ano. — Ele passou a mão pelo cabelo, o ajeitando. — Ela veio acompanhada?

— Não, mas porra! Não fizeram nem cinco minutos e Sunoo já está em cima dela!

— Relaxa, Heeseung. Eu que mandei. — Ele suspirou, agindo como se só mais alguma preocupação fútil surgisse de forma repentina. — Mande a subir. Quero conversar com ela.

— Não, mano. De novo não! — Heeseung alertou, assustado. — Você quase matou a última! Sabe que não posso ficar arrumando mulheres assim para você o tempo todo!

— Eu não tenho culpa se só me arruma putas baratas, Lee.

— Caralho! — O mais velho colocou a mão em sua própria testa, em choque com o que acabara de ouvir. — Você é tão escroto que a cada dia eu me surpreendo mais. Ninguém tem culpa se você não superou a Lysha, e fica tratando mal qualquer outra mulher!

Uma pontada em seu coração foi o suficiente para sentir como se estivesse vivo novamente. E rosto de Lee foi pressionado conta a parece rapidamente.

— Repita mais alguma coisa sobre Lysha e eu prometo que dou um jeito de te matar com minhas próprias mãos.

Heeseung suspirava pesado, sentindo a pele arder contra a parede de pedras. Vendo os olhos do "amigo" o queimarem com tanto ódio
e mágoas acumulados que poderiam facilmente o assar vivo.

   — Qual de vocês dois mandou me chamar? — Uma jovem apareceu à porta. Segurando uma grande mala de rodinhas amarela. — Se eu não estiver atrapalhando o que... Não sei o que os dois rapazes estavam fazendo... — Um travesso sorriso escapou de seus lábios.

   — Saia, Lee. Depois resolvemos essa conversa.

   — Idiota! — Heeseung saiu, batendo a porta e esbarrando na parede novamente.

   O outro vampiro, agora certificando de estar sozinho com a mulher, pegou a sua mão e depositou um pequeno beijo. — Posso saber o seu nome?

   — [Nome]. — Recuou as mãos, após sentir os lábios frios dele.

   — Apenas [Nome]?

   — Sim. — Disse, ainda receosa pelo toque gelado.

   — Então prazer, [nome]. — Ele se curvou diante da mulher. — Me chamo Park Sung Hoon.

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   SUNGHOON ESCROTINHO QUE NÃO SUPEROU EX MT CANNON SIM!!! KKKK, PROMETO QUE ELE VAI MELHORAR NO RESTO DA FANFIC.

   Boa leitura e me perdoem pelos erros ou coisa assim! Nessa fanfic vão ter mais de um ponto de vista, tanto o seu quanto o dos outros. O narrador ainda vai ser onisciente (eu) mas só pra dar uma variada mesmo.
   Beijão do Sun 🙅🏻‍♂️