Sabea ( سبعة )

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alaitisal al'abadiu* = conexão eterna

zahrati* = minha flor

aiedhirni*= com licença

al'amir alwarith* = o príncipe herdeiro

shkran* = obrigado

law samaht = por favor

flauta nay* = é um instrumento musical típico do Oriente Médio. O termo, em , significa "cana" e é o material de que ele costuma ser feito. É um precursor da moderna. É feito com 9 partes iguais, com tamanhos diferentes, dependendo da altura e escala. Tocado com as pontas dos dedos em 6 furos na frente e um atrás: microtons produzidos controlando-se a abertura, a inclinação dos dedos ou ambos.

Boa leitura

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Os ventos gelados que vinham do deserto, pela madrugada, ainda passeavam pela cidade de Riad quando Jimin se levantou. As estrelas ainda brilharam com fervor e o sol nem ao menos mostrava seus raios quando despertara.

O dia anterior havia sido cansativo e a estafa de Aiyra havia alcançado o físico que dividiam. Jimin precisava de um repouso decente, porém seu corpo estava tão exausto que não permitira que o ômega continuasse em seu sono, o levando a desistir do merecido descanso.

Ao longo da noite, por diversas vezes Aiyra despertou atordoada, acordando seu anfitrião. A loba, que sempre fora deveras animada e constante, sempre tão controlada, parecia estar fora de si, murmurando, em meio ao sono, coisas ininteligíveis para Jimin, que estava cada vez mais preocupado com a loba.

Apesar de ter se saído bem na tarefa do dia anterior - graças a atenção de seu espírito de lobo -, o jovem ômega se manteve pensativo durante os momentos em que despertava por conta de Aiyra. O rapaz sempre fora apegado à loba, quase dependente dela em um tempo de sua vida, e a forma como ela se encontrava preocupava Jimin. Ele temia que um dia sua companheira não estivesse ao seu lado, pois não saberia como viver sem sua metade.

Pensando em, talvez, aliviar o peso que começava a se acumular em seu corpo pelos pensamentos conturbados e a falta de sono, o ômega se levantou e, após vestir um leve casaco para se proteger da baixa temperatura noturna, ele saiu para uma caminhada pelo palácio. Lembrava-se bem das palavras do organizador ao dizer que poderiam andar livremente por ali, desde que não fossem à ala do príncipe herdeiro.

Respirando o ar gelado daquela noite, Jimin andava no pátio da grande morada do soberano da Arábia Saudita observando o balançar das acácias dispostas em grandes vasos ao longo do espaço. Seus pensamentos, tomados por cenários alegres criados por sua mente criativa, o distraiam de sua fadiga e preocupação.

O ômega, perdido em sua própria mente, não havia notado o quanto tinha caminhado pelo grande pátio do palácio e nem ao menos sabia em que ala já estava, quando de repente seus olhos captaram um movimento em uma das sacadas.

Não era preciso uma visão especial para saber que o homem apoiado na pequena mureta era o herdeiro de todo aquele império. A luz da lua banhava seu corpo bronzeado, que exibia lindos músculos no peitoral exposto, enquanto os cabelos negros, mesmo que curtos, se agitavam com o vento.

A pele de Jimin se arrepiou e o rapaz não sabia dizer se pelo vento ou pelo que estava tendo o privilégio de presenciar. O príncipe era um alfa robusto, de porte altivo, um verdadeiro representante de seu gene lúpus, e poder observá-lo daquela forma parecia uma recompensa dos céus.

Me deixe ser seu ▼Jikook▼Onde histórias criam vida. Descubra agora