My Vampire

CAPÍTULO 14

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Gabriel
30/06/1457

Ando pelos corredores, muitas portas se passaram, mas apenas uma porta. E eu preciso encontrá-la.

Começo a correr, e sinto como se algo em mim estivesse errado. Então paro e olho para trás.

Sangue.

E ele parou quando eu parei de correr.

Arregalo meus olhos quando vejo minha barriga, está totalmente aberta.

O que aconteceu comigo?

Por que..

Meus pensamentos são interrompidos quando vejo um homem, inteiro de preto correndo. Vindo em minha direção.

Então eu começo a correr por cima de meu sangue.

Como um simples humano consegue correr tão rápido?

E o que eu precisava encontrar vejo passando no canto dos meus olhos. Meu olhar segue a placa dourada, e em um piscar de olhos eu escorreguei em meu próprio sangue.

Eu não consigo me mexer.

Pisco algumas vezes e fico olhando para a luz forte que encontra meus olhos, e quando vejo aquela figura inteira de preta é quem acaba com a claridade, ele irá a cabeça para o lado e se aproxima de mim.

Mais claridade se encontra com meus olhos, mas agora parece que estou correndo. Mas eu estou paralisado.

Escuto algumas vozes, perguntas, chamando pessoas desconhecidas.

Então eu não sinto mais nada, era como se eu tivesse morrido

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Jhennyfer 
17/04/1458 

Estou no hospital, a mais de nove meses que meu irmão está em coma.

Os médicos me disseram que ele não tem como sobreviver, ele perdeu muito sangue.

Eles acham que foi uma briga, ou uma tentativa de estriparem ele, por conta do local totalmente aberto.

Talvez tenha sido os dois.

Gabriel nunca traiu as namoradas e namorados dele, mas a última pessoa com que ele estava, é meio... fora da casinha?

Eu tinha perguntado ao meu irmão como ele estava, e quando podíamos se ver de novo. A namorada dele achou que ele tinha conhecido outra, e que ele estava a traindo comigo.
Então ela pegou e começou a correr atrás dele.

Enfim, louca.

Um médico entra no quarto, e me olha com um olhar que eu conheço bem. Muitas pessoas que eu conhecia já estiveram em um hospital, os médicos sempre, sempre me olhavam com o mesmo olhar, "desiste, não tem chances de ele sobreviver", e isso sempre me machucava por dentro. Então comecei a responder com o olhar sério, enfrentando o médico.