Red Like Your Cape

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Olá pessoal!

Mais um conto de Halloween! 🎃🧡✨️

Hoje é o dia do Beomgyu e já quero avisar que o conto dele é um dos mais pesados, porém é o meu favorito!🧡✨️

Gatilhos da Short:
- Tentativa de assédio;
- Violência;
- Assassinato;
- Canibalismo (leve);
- Gore (leve);

Espero que gostem!♡☆
Boa Leitura!♡☆

Beomgyu nunca foi um garoto normal como os outros, não que tivesse poderes ou alguma deficiência, nem qualquer outra coisa do tipo, mas também não era comum um bebê de poucos meses ter seus fios vermelhos igual sangue, de longe era possível ver a ...

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Beomgyu nunca foi um garoto normal como os outros, não que tivesse poderes ou alguma deficiência, nem qualquer outra coisa do tipo, mas também não era comum um bebê de poucos meses ter seus fios vermelhos igual sangue, de longe era possível ver a cor diferente se destacando entre as outras pessoas, seu pai era ruivo, mas segundo sua mãe, seu sonho era ter os cabelos no tom de um vermelho vivo, quase igual o fogo e isso acabou se realizando no filho deles, infelizmente o Sr. Choi não ficou vivo para admirá-lo e o garotinho perdeu seu pai antes mesmo de completar seu primeiro ano, desde então fora criado por sua mãe e pela sua avó, as duas mulheres eram amorosas e o mimavam o máximo, Beomgyu as amava mais do que qualquer coisa.

A vida escolar não foi uma das melhores experiências que teve, Beomgyu era alvo de piadinhas chatas e tinha perdido o número de vezes que foi espancado por outros meninos apenas por ter cabelos diferente e ser gay, era perseguido todos os anos e julgado por qualquer um que o via, principalmente quando usava roupas da mesma cor que seus fios, o Choi sempre amou o vermelho e toda vez vestia algo daquela cartela, o seu favorito era o moletom que havia ganhado de sua avó quando completou 10 anos e incrivelmente o tecido não havia desbotado naqueles 9 anos que usava constantemente, mal o tirava de seu corpo.

Agora já formado e sem nenhuma vontade de cursar algo por medo, Beomgyu passava o dia em casa escrevendo o livro que pretendia lançar assim que finalizasse afinal sua maior paixão era escrever, cozinhava todos os dias para sua mãe que trabalhava como enfermeira no hospital principal de Daegu, a cidade do interior da Coréia em que nasceu, e mantinha tudo limpo para a mais velha, em segurança das pessoas mal-intencionadas, Seulki não o pressionava a procurar uma faculdade ou um trabalho pois sabia bem dos traumas de seu pequeno e se podia protegê-lo, faria sem hesitar.

— Querido. - A enfermeira apareceu apressada na cozinha onde seu filho já tinha o café da manhã todo pronto e o mesmo abriu um sorriso ao vê-la, Beomgyu era tão inocente e fofo, com uma beleza de outro mundo.

— Bom dia mamãe. - Cumprimentou a mulher que se aproximou do mais novo para lhe dar um abraço e em seguida se serviu uma boa xícara de café.

Beomgyu naquela manhã vestia a calça de seu habitual pijama vermelho de cetim que parecia deixar seus fios em sua cabeça ainda mais intensos, as pantufas de moranguinho eram presentes de sua mãe quando se formou na escola, ele as queria tanto, e ainda usava o avental com a estampa de chapeuzinho vermelho na frente, sua vó sempre o chamava com aquele apelido e era sua história favorita, mais ainda quando estava com o seu querido moletom.

— Bom dia meu amor, não vou conseguir comer agora, estou extremamente atrasada.

— Oh, vou colocar então em uma vasilha para a senhora comer no hospital. - Beomgyu falou já pegando as coisas e guardando uma parte da refeição em cada lugar, colocando em seguida na lancheira que sua progenitora levava para o trabalho quando era muitas horas de plantão. — Não se esqueça de guardar o iogurte na geladeira se não for o tomar mamãe.

Inverted Tale - CDPOnde histórias criam vida. Descubra agora