Ghost at home

Cap 1

A sensação de se sentir independente é tão sensacional, mas ao mesmo tempo da medo do que pode acontecer. Não vou ser tão Independente assim, meus pais ainda vão fazer muita coisa por mim, mas é um grande começo.

Estou terminando de arrumar minhas coisas para finalmente morar sozinho. Vou sair da casa dos meus pais e ir para uma cidade aqui perto, chamada Vancouver.

Meu pai e minha mãe foram escolher a casa, então eu não sei como ela é, isso me deixa mais curioso ainda.

Vou começar minha vida no mercado de trabalho, terminei minha faculdade e irei trabalhar na empresa da minha tia com marketing, enquanto meu primo com publicidade. Isso é bom, já que tenho a familia comigo, será mais fácil a adaptação

Estou realmente animado com isso, espero que ocorra tudo bem.

-Vamos, filho?

Meu pai Júlio, perguntou e eu concordei. Levamos minhas malas para o carro e fui me despedir do meu irmão e da minha mãe.

-Tenha um boa sorte lá. Sempre que puder vamos te visitar -Minha mãe, Simone

-Espero que você consiga o que quer, vou sentir saudades - meu irmão sorriu pequeno ao falar.

-Eu também vou sentir saudades - Disse quase chorando.

Após a despedida entrar no carro com meu pai. Ele vai me levar até o ônibus e de lá vou para Vancouver.

-O ônibus já vai te deixar na porta de casa. A casa já está toda mobiliada, as coisas estão lá faz tempo, então acho que você vai ter que fazer uma limpeza-meu pai falou dirigindo

-Tudo bem, eu limpo a casa ao chegar

Eu achei o valor da casa estranho sinceramente. Meu pai disse que já veio toda mobiliada e por um preço extremamente baixo, foi quase de graça. Mas não vou ficar reclamando, pelo menos com isso não gastamos muito.

-Por que será que o valor da casa é tão baixo?- Perguntei curioso

-Eu não sei. O antigo dono disse que não gostava dela e precisa de dinheiro logo, acredito que ele estava passando por algum problema financeiro, já que vendeu nesse preço

-Bom, pelo menos não gastamos muito

Após chegar no ponto do ônibus já fomos tirando as malas do carro e colocando no outro veículo

-Chegamos bem na hora, logo devemos estar Indo -falei olhando para o relógio

-Tenha uma boa viagem, mande mensagem ao chegar

Ele falou terminado de colocar a última mala

-Obrigado! Vou mandar sim

-Vou sentir sua falta. A casa vai ficar sem graça agora -Ele me abraçou

-Logo vocês vão se acostumar com minha falta

-Acho bem difícil

Eu ri dele. Logo o motorista resolveu ir e entrei no ônibus, acredito que logo vou estar na minha nova casa.

*Horas depois

Passar cinco horas em um ônibus é muito cansativo, mas já cheguei em Vancouver. Sinceramente a cidade é magnífica Parece que tudo feito aqui foi feito com muito cuidado e carinho, é incrível.

Logo vi uma placa falando o nome da rua

-Rua vermelha. Essa é a rua da minha casa

O ônibus parou em frente a uma casa, vi o número dela e percebi que cheguei. Desci do ônibus e o motorista me ajudou com as malas, logo partindo.

Observei a casa por um momento e suspirei fundo

-É bonita, mas...

Não sabia o que falar. Ela tem um modelo lindo, é linda, mas me passa algo ruim

-Devo estar sentindo isso por conta da viagem, foi cansativa

Peguei minhas malas e fui andando em direção a porta, mas escutei alguém, parceira que me chamava

-Ei, garoto!

Vi uma senhora passando na rua

-Está falando comigo? -Perguntei olhando para ela

-Sim! O que está fazendo em frente a essa casa?

Por que ela está me perguntando isso? Será que eu falo que moro aqui? Ela é uma estranha

-Eu só vim ver a casa mesmo. Por que a pergunta?

-Se você está pensando em comprar, então não compre

Observei a casa novamente e me virei para a senhora

-O que tem de errado com a casa?

-Nada, só não fique ai -Ela falou isso e saiu andando.

Esperei ela sumir nas sombras para poder pegar as chaves

-O que ela quis dizer com isso? -Perguntei para mim mesmo

Abri a fechadura e empurrei a porta que fez um grande barulho, Acendi as luzes e coloquei minhas malas lá dentro, logo fechei a porta.

Senti novamente aquela sensação estranha, parece que algo ou alguém está aqui, é tão difícil explicar Isso

-Que sensação mais esquisita. Talvez seja a animação e o nervosismo de morar sozinho pela primeira vez

Deve ser isso mesmo. A casa é mais bonita por dentro do que por fora. É tão arrumadinha e bonita, acredito que não vou precisar fazer mudanças radicais. A mesa no meio da sala tem algumas velas e um livro aberto, o que é estranho.

-Onde fica os quartos? -Perguntei subindo a escada e observando cada canto.

Andei pelo corredor e parei ao ver um quadro enorme de quatro pessoas. Uma mulher.com vestido azul claro, um homem ao lado dele com terno e dois garotos entre eles.

Vc:Parece uma familia

Sorri ao lembrar da minha família. Observei a moldura do quadro e as pessoas, bati meus olhos no garoto da foto e imediatamente minha respiração ficou pesada e voltou rapidamente.

Arregalei os meus olhos, sem saber como isso aconteceu

-Será que eu estou com algum problema de saúde? +Coloquei a mão no peito

-Acho que, não!

Peguei meu celular e passei logo uma mensagem aos meus pais falando que cheguei bem aqui.

-Tenho que continuar procurando os quartos

Andel mais um pouco e abri a primeira porta que vi

-Nossa!

Falei surpreso ao ver o quarto, é lindo.

Entrei no quarto e observei ele melhor. Tem um espelho enorme na parede e uma janela com ótima vista

-Por que a cama está bagunçada?

Perguntei ao ver um travesseiro e uma coberta deixada de qualquer jeito.

-Será que o antigo morador não teve a coragem de arrumar a cama?

Peguei a coberta e arrumei ela ao lado do travesseiro. Fui até a janela observar melhor a vista

-A cidade é lin- Parei de falar ao sentir alguém passando atrás de mim. Virei-me para a porta, mas estava tudo normal

-Essa casa é estanha.