Contrato (in)conveniente

💫THREE💫

                                      💫
                🔹 JEON JUNGKOOK 🔹

A primeira vista, eu poderia dizer para você que Park era uma pessoa irritante, poxa, ele não para de falar nunca, e se você discorda de algo, ele insiste até você arregar.

Foi o que aconteceu ontem, não estava confortável com a idéia de dormir com ele na mesma cama.

Não me julguem, não era nada contra ele, era só que... Nunca em toda a minha vida, eu dividi a cama com outra pessoa, nem mesmo com minha mãe, quando eu era criança.

Meus casos eram sempre rápidos, nada sério, então quando levava alguém para a cama, era só sexo, e depois cada um ia para o seu lugar.

Quando tentei dormir com uma dessas pessoas uma vez, passei a noite toda acordado, e olha que a pessoa nem roncava.

Mas Park falou tanto no meu ouvido que acabei cedendo.

Fui dormir com a cara amarrada e de costas para ele, em poucos minutos, ele já estava ressonando, eu demorei um pouco mais, mas para minha surpresa, acabei dormindo, e foi a noite toda.

Quando acordei no outro dia, Park não estava mais na cama, e quando voltou, se quer falou comigo, imaginei que ele estava chateado por ontem, então decidi que pediria desculpas.

Foi o que fiz logo depois, e ele me levou para conhecer um lugar onde serviam uma torta de amora deliciosa.

Andamos de bicicleta — idéia de Park. — o que me rendeu boas gargalhadas, ao ver Park se estatelar no chão, quando se desequilibrou.

Ele ficou puto e desistiu de pedalar.

Mas logo depois ele voltou ao normal, enquanto aproveitávamos a piscina.

Para não ficar uma semana chata, já que nossa lua de mel, não era como as outras, todos os dias ele inventava algo para fazer.

Ir ao parque da cidade, no qual eu reclamei até perder a fala.

— Parque é coisa de criança sabia.

Eu falava enquanto adentrávamos o lugar.

Mas no fim, acabei me divertindo, e muito.

Ir a uma casa de karaokê.

— Você ao menos sabe cantar?

Perguntei irritado.

— Jeon, karaokê não é para quem sabe cantar, e sim para quem gosta de cantar.

Ele replicou.

No fim descobri que ele cantava, muito bem por sinal.

Ir ao cinema, onde ele escolheu assistir um filme de comédia, e eu reclamei mais uma vez.

No fim, as reações do Park era mais engraçada que o próprio filme.

Ele ria de forma esganiçada, tirando resmungos e reclamações dos outros presentes.

Ele xingou todos, e quando o filme terminou e os créditos rolavam, Park levantou, foi para a frente do telão e mostrou o dedo do meio para as pessoas.

E o que eu podia fazer?

Apenas ria dele por ser tão louco.

Mas foi no nosso último dia alí que me surpreendeu mais.

Ele escolheu como última parada, um pub, dizendo que era para aproveitarmos nosso último dia de forma correta.

Com muita bebida e música boa.