O DVD que nós assistimos juntos

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Para alguns, a cena que ocorria naquele quarto poderia ser um pouco estranha, mas Satoru e Suguru já estavam acostumados a fazer isso. O fato era que Satoru sempre foi um grande pervertido e frequentemente surgia com algum DVD pornô. A partir disso, convencia Suguru a assistir isso com ele.

Até esse ponto, estava tudo acontecendo normalmente, mas é claro que acabavam tendo uma ereção visível por causa desse tipo de filme, porém, como Satoru era muito convincente, disse que não tinha problema se eles se tocassem enquanto assistiam.

No início, Suguru recusou e se mostrou muito tímido, porém, quando Satoru tomou a iniciativa e começou a se masturbar diante de seus olhos, o moreno não se conteve. Inicialmente, apenas esfregava a ereção por cima da calça, depois disso, começou a afundar a mão por dentro da roupa e se estimular dessa forma, no entanto, o tempo passou e com isso ele se sentia cada vez mais confortável para realizar esse ato, portanto, agora estava sentado no chão, com a coluna encostada na cama, uma mão em seu pau perfeitamente rígido, enquanto Satoru estava da mesma forma ao lado.

Suguru sempre continha a voz, mas conforme perdia a timidez e o prazer nublava a sua mente, acabava gemendo. Por sua vez, Satoru ficava ainda mais duro ao ouvir o amigo dessa forma.

Os olhos escuros de Suguru estavam virados para a televisão, a qual exibia uma cena explícita de um homem transando com uma mulher. Ele se mantinha concentrado em assistir e se masturbar em um ritmo rápido. Porém, Satoru frequentemente desviava os olhos da tela e encarava o moreno, sem que ele percebesse, é claro.

Satoru o olhava de canto, o azul em seu rosto descendo até o membro que era estimulado pela mão de Suguru. Ele estava molhado, o pré-gozo se acumulava na ponta e mais do que qualquer coisa no mundo, Satoru desejou poder provar o sabor ao afundar a boca ali. No entanto, tudo o que ele fez foi continuar a se tocar, fechando os olhos por um breve instante e se concentrando na voz de Suguru. 

A voz de Geto Suguru já era normalmente fina, na verdade, aveludada. Porém, quando ele estava em um momento íntimo e necessitado como esse, a voz dele se tornava ainda mais melódica, soava de um jeito manhoso e extremamente convidativo. Satoru queria ouvir mais disso, mas também queria beijá-lo.

Os seus pensamentos se tornaram ainda mais intensos quando Suguru atingiu o limite. Ele gemeu mais uma vez, jogando a cabeça para trás e fechando os olhos com força. Seu esperma espirrou na própria mão e barriga, a qual estava exposta devido a camisa branca de botões que ficou aberta, pois, no início de tudo isso, Suguru alegou que estava com calor. 

Ao ouvir o moreno daquela forma, e presenciar a expressão de prazer em sua face, com os lábios vermelhos entreabertos, as sobrancelhas unidas e o rubor em suas bochechas, Satoru não aguentou mais e acabou gozando também. Ele tinha um jeito diferente de manifestar o seu prazer, pois apenas arfava pesadamente. Assim, ele também se sujou, ao som da voz de Suguru e da atriz que protagonizava aquela cena erótica no DVD.

Depois disso, Suguru voltou a recuperar a consciência, ele se ocupou em apanhar o tecido que deixavam ali do lado para se limpar, desse modo, se livrou da textura pegajosa em seus dedos.

— Você gozou mais rápido dessa vez. Acho que acertei na escolha do pornô — Satoru comentou, igualmente se limpando. — Você achou a atriz gostosa, não é?

Por outro lado, Suguru finalmente ergueu os olhos e encarou o rosto de Satoru. Depois que atingia o orgasmo, sempre surgia um constrangimento imediato, devido ao que fizeram juntos. Mas amigos faziam isso, certo? Amigos compartilham tudo um com o outro e possuem intimidade para qualquer coisa. Isso seria correto, caso Suguru não estivesse perdidamente apaixonado por Gojo Satoru.

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