O Recomeço- a história de Dorian e Manon- Pós Guerra

DORIAN

O rei estava deitado na cama com Manon ao seu lado. Sua futura esposa. Sua rainha. Estava tão feliz. Não sabia que era possível sentir aquela felicidade.

-você vai chamar seus amigos?

- Porque chamaria? Eles não me convidaram para os seu casamentos. Levei para o coração – Dorian disse em tom zombeteiro. 

- Estávamos em guerra- disse Manon rindo.

-Eu sei. Mas não vou chamar. Não vai dar tempo deles chegarem. Vou chamar para sua coração em Adarlan. Alias, será bom ver a Aelin surtando por isso.

Manon não sorriu, havia preocupação em seu  olhar.  

- Eu terei que ser mesmo rainha de Adarlan?

- você esta louca se acha mesmo que não farei você minha rainha- Manon o escarava como se fosse o devorar. E ele desejava aquilo. – Adarlan viveu tempo de mais na escuridão. Precisa de uma líder como você. Para dar esperança. Para mostrar que esse novo mundo vale a pena. Olha o que você fez com a s bruxas. Com esse reino. E não vejo a hora de vê-la no meu reino. Sendo minha rainha.

- Você me ver como algo extraordinário. Não mereço isso. Destruir e matei por diversão, não sou nenhuma santa.

Dorian se moveu. Puxando Manon para cima de si. De modo que ela estivesse sentada em seu colo. Manon o estudava. Seus olhos brilhando pelas palavras. E ao mesmo tempo ressentido por vários erros do passado. Que a assombravam.

- Independente do seu passado. Eu sempre acreditei em você. Sabia que você que você era algo a mais. Sabia que no fundo daquela dureza existia uma bruxa que lutaria por seus ideais. Que acreditava no mundo melhor. Não só eu. As trezes. O Abraxos. Elas te seguiram pois sabiam que você era a mudança que as bruxas precisam. O elo. E eu sempre te admirei por isso. Então não importa que você matou. O importante é que você decidiu mudar. E eu amo todas as suas versões, Manon.

Lágrimas escorreram do olhos dourados da rainha. O Dorian não queria vê-la chorar. Não. Odiava quando ela estava triste, ou quando ela não via o potencial que ela era. Dorian a puxou para um beijo. Suave, não àqueles ferozes que estava acostumado a dar na bruxa. Deito-a na cama.

Tirou sua roupa num movimento ágil e treinado. Despindo a rainha em seguida. Parou por um momento para admirá-la. Como era sortudo. Tinha a bruxa mais linda, corajosa e destemida ao seu lado.

-Você esta babando, principezinho.

Dorian riu. E um minuto depois estava dentro da bruxa. Se movendo. Primeiramente lento. Para provoca-la. Para fazê-la usar suas unhas metálicas, implorando por mais. Mãos fantasmas apareceram, brincando com os seios da rainha. Manon gemeu com o toque. E garras de ferro, que causava medo em seus inimigos, apareceram, perfurando a costa do rei. Com uma ordem: mais forte. E ele obedeceu. Movendo mais e mais rápido. E quando os dois chegaram ao ápice, Dorian a beijou para conter o gemidos dos dois.

Quando acabaram, Dorian e Manon permaneceram deitados. Quantas noites depois da guerra ele sonhou com esse momento?

Amanhã eles iriam se casar. E ele nunca mais precisaria se despedir dela. Suas almas estariam ligadas. E ele podia não ter certeza de como as coisas seriam, mas sabia que tinha encontrado a pessoa para sua vida toda. Aquela que o entendia mais que todo mundo. Sua parceira. Sua bruxinha.