Pós- derrota

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Estamos descendo para o gramado após a eliminação do palmeiras na libertadores.

Vou dar meu máximo para não chorar, tenho que mostrar pro Rapha que está tudo bem.

Chegando no gramado eu percebo que a Bruna veio junto, resolvo só ignorar.

- Jogou bem, amor- falo abraçando o Raphael por trás, ele está cabisbaixo e com os olhos marejados, isso partiu meu coração.

- Mas não foi o suficiente trazer a vitória- ele fala.

- Só de você estar aqui já é uma vitória.

- Eu errei pênalti, Catarina- ele fala decepcionado.

- Você não foi o único a errar.- digo.

- Mas se eu tivesse acertado aquele gol, provavelmente seríamos campeões.- ele diz ainda abraçado em mim.

- Eu decepcionei milhões de palmeirenses- ele fala.

- Todos os palmeirenses de verdade estão orgulhosos de você, a maioria te tem como ídolo.- falo tentando consola-lo.

- obrigado, amor- Raphael me beija.

- Estamos sempre com você, nos momentos bons e nos ruins, eu e o bebêzinho.

- Amo muito vocês dois.

- também amamos você- digo.

- Sinto muito pelo resultado, Raphinha- Bruna fala o abraçando por trás.

- valeu- diz seco e a afasta.

- Vamos entrar?- ele pergunta olhando pra mim e eu assinto.

Entramos no estádio e fomos pro vestiário.

Não sei se eu poderia estar lá, mas eu entrei.

Ainda em silêncio, Rapha entra numa das cabines que tinha no vestiário e eu escuto o barulho do chuveiro.

Pego o celular e fico vendo vídeos aleatorios no tik tok.

Ninguém entrou no vestiário até o Raphael sair do banho. Ele saiu já vestido com uma bermuda preta e uma blusa da Nike da mesma cor.

- bora?- pergunto e ele assente com a cabeça.

Prefiro não falar nada, eu sei que ele está mal depois de uma derrota na semifinal, então vou respeitar o momento dele, quando ele quiser falar alguma coisa ele fala.

O caminho até a casa do Rapha, que segundo ele, agora era minha também, foi em um completo silêncio, além das músicas que tocavam no carro.

Chegamos em casa e eu decido cozinhar o jantar, não estou muito afim de pedir delivery e não podemos sair de casa hoje.

Vou fazer um macarrão ao molho branco, o prato preferido do Raphael.

Separo todos os ingredientes e coloco em cima do balcão, ao lado do fogão.

Assim que o macarrão fica pronto, eu arrumo a mesa e chamo Raphael para jantar.

- Amor, vamos jantar?- pergunto ao entrar no quarto e ver o meu namorado esparramado na cama enquanto mexe no celular.

- Vamos- ele levanta e sai do quarto junto comigo.

Nos sentamos e começamos a comer em silêncio, um silencio um pouco desconfortável, afinal eu não tenho ideia do que dizer que faça ele se sentir melhor.

- Eu tava conversando com a Jaque hoje antes do jogo- começo.- Aí ela deu a ideia de viajamos junto com ela e o Weverton pro Acre. Eu acho que ia ser super legal.- digo o que eu conversei com a esposa do goleiro antes da partida.

- Vai ser legal, depois eu converso com o Weverton e a gente resolve tudo certinho, tá?- ele fala.

- Tá- falo e volto a comer.

- Isso tá muito bom- ele diz se referindo ao macarrão.

- Claro né, eu que fiz- digo me gabando.

- Vou ter que concordar, minha mulher é incrível.- Raphael fala.

- Amor, você acha que eu vou ser um bom pai?- Veiga fala  do nada após alguns minutos de silêncio.

- Rapha, você vai ser um pai incrível, tenho certeza disso.- respondo.

- Espero.- Fala.

- Daqui quantas semanas vai dar pra sabe o sexo do neném?- Meu namorado pergunta.

- Daqui seis semanas só- digo.

Terminamos de comer e fomos dormir, afinal já passava da meia noite.

Acordo com o som do meu celular tocando e vejo que já são 11 horas da manhã

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Acordo com o som do meu celular tocando e vejo que já são 11 horas da manhã.

- alô?- digo assim que atendo a ligação, ainda com voz de sono.

- Olá, Catarina. Bom dia!- minha ginecologista fala.

- Bom dia- respondo.

- eu estava dando uma conferida nos seus ultrassons e percebi uma coisa diferente. Você e o Raphael conseguem vir no meu consultório hoje a tarde para conversarmos?- pergunta.

- Aconteceu alguma coisa?- pergunto preocupada.

- Nada de ruim, pelo menos ao meu ponto de vista.- A médica responde.

- Certo, que horas temos que ir aí?- digo.

- vocês conseguem vir às 15?- ela indaga.

- Sim- falo.

- Certinho então, te vejo mais tarde. Tchau- ela diz e encerra a ligação.



Eaí mores,  o q vcs acham que é?

Votem e comentem pfvr.

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Quero ver se vai bater kkkkkk

Beijão gnt, amo vcssssssss

《 Capítulo não revisado!!!!》

Viva La Vida - Raphael VeigaOnde histórias criam vida. Descubra agora