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O coronel virando o rosto e fecha os punhos até ficarem avermelhados. Bella se levanta e disfarçadamente da um leve aperto no punho do homem que relaxa no mesmo segundo.

– Olá.- diz o homem entredentes

– Quem é essa belezinha?.- pergunta o loiro encarando Bella dos pés a cabeça

– Não é da sua conta.- diz o coronel se colocando a frente da moça

– Se acalme, coronel.- diz o rapaz sorrindo de lado.- só estou admirando essa obra de arte. Belo vestido aliás, adorei o decote da coxa.

– Me escuta agora, seu filho da puta.- diz o coronel agarrando o colarinho do rapaz com força.- fica longe dela ou eu te mato com as minhas próprias mãos.

– Você está maluco, amor?.- exclama a loira irritada.- olha a vergonha que você está me fazendo passar, estão todos encarando.

– Só estamos conversando, Lídia.- diz o coronel  irritado

– Ele é o seu melhor amigo e você está o tratando como um merda.- diz Lídia tirando as mãos do moreno do colarinho do rapaz

– Eu não sei por que você o defende tanto.- diz coronel de forma sugestiva.- por que você trata ele assim?

– Assim como?.- pergunta Lídia soltando um sorriso nervoso

– Com tanto carinho e compaixão.- diz o homem cruzando os braços

– Você está sendo ciumento demais.- diz Lídia jogando a culpa para o homem

– Mas é claro, mil desculpas.- diz o moreno rindo forçado.- então você não se importaria, não é?

O coronel se vira para Bella e se aproxima rapidamente.

– Me perdoa.- diz o homem antes de juntar seus lábios aos de Bella

Alexandre enfia seus dedos nos cabelos macios de Bella empurra sua cabeça para mais perto da mulher. O homem desce uma de suas mãos para a cintura da moça e a puxa sem pena para perto de seu corpo, a língua do homem passagem para Bella que não pensa duas vezes para conceder a passagem.
    A morena leva suas mãos para o coque do coronel que acaba se desfazendo. Bella puxa levemente seus cabelos escuros e recebe um gemido em resposta. Inesperadamente, Lídia puxa o homem para longe de Bella.
           Os dois se encaram intensamente, seus ombros subiam e desciam descontroladamente, com os lábios umedecidos e avermelhados, nenhum dos dois queriam que aquele momento acabasse. O coronel limpava o canto de sua boca com um sorriso ladino

– Que porra você acabou de fazer, seu desgraçado?.- grita Lídia descontrolada

– Olha a vergonha que você está me fazendo passar, Lídia.- o homem repete as palavras da loira

– Você me traiu.- diz Lídia enxugando as lágrimas.- na minha frente.

– Pelo menos eu tive a coragem de admitir.- diz o coronel.- não sou igual a você que agi pelas costas.

– Do que está falando, querido?.- pergunta Lídia confusa

– Agora eu sou seu querido, a poucos minutos eu era um desgraçado, não é?.- diz o coronel sorrindo amargamente.- não se faça de sonsa.

– Eu não sei do que está falando.- diz a loira evitando o olhar matador do homem

– Você sabe muito bem.- diz o coronel rindo.- que você estava fudendo com o melhor amigo.

– Eu posso explicar.- diz Lídia se aproximando.- você estava viajando tanto a trabalho, eu ficava sozinha e quando você voltava, não me dava atenção.

– Não tinha uma desculpa melhor?.- diz o homem antes de subir as escadas

Maldito coronel Onde histórias criam vida. Descubra agora