Capítulo 25: Rei dos Reis

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Na sala de um dos Einherjars, Sargento Fahur estava sentando em seu sofá, olhando para a projeção holográfica que transmitia a visão da arena. De repente, alguém bateu na porta, e o sargento rapidamente pegou um revólver em cima de uma mesa próxima e correu até a porta.

Fahur lentamente abriu a porta e espiou. — Quem tá aí?! — Ele abriu a porta com força enquanto apontava a sua arma, gritando, mas percebeu que era Richard Rasmussen, segurando uma panela com algum tipo de ensopado, e Hrist, com algumas cuias. — Ah, são vocês. — Murmurou o sargento.

— Calma aí, cara. Eu vim pedir se aceitaria tomar esse ensopado com a gente. É uma receita que descobri em uma das minhas viagens, o tacacá! — Richard comentou, com um sorriso no rosto. — A gente pode entrar? — Hrist perguntou carinhosamente.

— Podem sim. — Fahur abriu espaço para os dois passarem. — Sintam-se à vontade.

Richard Rasmussen colocou a panela na mesa e começou à servir nas cuias com uma concha. Os ingredientes do tacacá constituem em tucupi, um caldo amarelo, goma de tapioca, jambu e camarão seco. — Aceita? — O aventureiro estendeu uma cuia cheia para Fahur, que acenou em concordância e a pegou.

O sargento rapidamente provou um pouco do tacacá. — Hm, até que bom. — Fahur comentou, voltando a se deliciar. — Eu sabia que gostaria! — Disse Richard Rasmussen, orgulhoso, enquanto se sentava para assistir a próxima rodada, e Hrist sentou ao seu lado. — Tomara que nós vençamos essa luta. — Ela comentou.

Enquanto isso, em um dos corredores da Arena do Valhalla, Brunhilda e Göll caminhavam com passos apertados, enquanto a mais velha pensava na sétima rodada que viria. — Nós empatamos novamente... A vitória de Filósofo Piton para a humanidade deixou uma grande cicatriz de traição para os deuses. — Pensou Brunhilda.

Essa é chance perfeita de virar o jogo novamente à nosso favor! — A valquíria mais velha sorriu, entusiasmada, sabendo que a próxima batalha seria decisiva. — Que bom saber que o Piton está sob cuidados médicos, né! — Göll comentou, alegre. — Ele vai melhorar em breve! Ele deve ter algo algo gigantesco internamente para conseguir se superar, mesmo em circunstâncias tão difíceis.

Brunhilda riu baixo, tentando segurar o riso de tal fala que sua irmã havia dito de forma tão inocente. — O que foi? — Göll perguntou, confusa. — Não é nada! Só pensei em outra coisa. — Respondeu Brunhilda, ainda segurando o riso enquanto se aproximavam de uma porta.

Aquela era a porta da sala onde estava os Registros Akáshicos, onde ela usava para convocar os humanos para lutar, mas, ao abrir a porta, ela viu alguém procurando algo dentro da sala. Brunhilda estava vendo um fantasma? Não. Era só algum idiota vestido de fantasma.

— O quê?! — Göll murmurou, confusa. O "fantasma" percebe a presença das duas valquírias e logo se vira. — Woooo... Eu sou a alma de todos que você matou, Brunhilda! — Disse o sujeito, se aproximando das duas, deixando Göll espantada.

— Quem é esse cara?! — A mais nova ficou nervosa enquanto Brunhilda não esboçava nenhuma reação. — Ha ha ha... Muito engraçado, fantasminha camarada. — A mais velha segurou o lençol branco que cobria ele. — Me larga, sua sem graça! — O fantasminha reclamava, mas era tarde, Brunhilda já havia puxado o lençol, revelando quem estava por trás.

— Olha só! Parece que desvendamos o mistério! Não é mesmo, Pivete? — A valquíria mais velha revela que o "fantasma" é ninguém menos que Pivete, um dos 13 representantes da humanidade.

Pivete possuía uma aparência jovial, como se fosse um garoto mesmo. Ele possuía pele morena, usava um boné em sua cabeça, e vestia um camisa de futebol das cores verde e amarelo, com o seu nome e um grande número oito estampado em suas costas. Também vestia um shorts preto folgado e confortável, e calçava chinelos Havaianas bem simples, refletindo sua natureza humilde.

Record of Ragnarok (Versão Memes BR 🇧🇷)Onde histórias criam vida. Descubra agora