Cap.3 Aracnofobia Parte I

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Eloisa on:

Eu tava no hotel arrumando minhas coisas pra ir no hospital buscar os quatro que tinha ficado lá ontem,e enquanto eu arrumava minhas coisas eu peguei uma pequena foto meio queimada minha e da minha irmã, eu olhava aquela foto lembrando do dia em que ela morreu

Flashback:

Eu estava em casa junto da minha irmã mais velha, ela tinha cabelos castanhos extremamente curtos, porque ela estava se recuperando de um câncer nós pulmões. Nós estávamos jogando um jogo que nos mesmas havíamos criado, nesse jogo nós sorteavamos um tema e criavamos uma música sobre

Ruby- ok, sua vez!- disse depois de ter criado uma música com o tema que ela tinha sorteado

Eu- beleza- eu disse pegando um papel- overdose

Ruby- eita, esse é difícil!

Eu- verdade- depois de pensar por um tempo eu comecei a cantar-
Alice aplica na veia uma dose de felicidade

E a casa da felicidade caí nesse jardim
O céu que se fecha em nuvens chora de tanto desgosto
Pegue tudo que usou e jogue no rio

Ah, se meus pés andassem, como seria?
Ah, se meus pés pisassem
Tudo adormeceria

Ah, heroína que me faz rebobinar
Preciso de adrenalina, la-la, la-la, la-la
Ah, heroína que me faz rebobinar
Preciso de adrenalina, lara, lararara

Alice agarra no galho da vida e da morte
Dessa vez parece que Alice não teve sorte
Convulsiona no canto do quarto
Lacrimeja enquanto sua visão distorce
Alice no país da overdose

Ah, se meus pés andassem, como seria?
Ah, se meus pés pisassem
Tudo adormeceria
Ah, se meus pés andassem, como seria?
Ah, se meus pés pisassem
Tudo adormeceria

Ah, heroína que me faz rebobinar
Preciso de adrenalina, la-la, la-la, la-la
Ah, heroína que me faz rebobinar
Preciso de adrenalina, lara, lararara

Ah, se meus pés andassem
Ah, se meus pés andassem

Ruby- nossa, que deprimente!- disse me olhando

Eu- o tema também não ajuda né!

Ruby- verdade pirralha!

Eu- eu já disse pra não me chamar assim!

Ruby- é, mas eu sou doze anos mais velha que você, então eu posso!

Eu- isso não é justo!- eu disse cruzando os braços

Ruby- rsrsrs

Pai- EI SUAS INUTEIS!- gritou entrando na casa- CADE MEU ALMOÇO EM?- ele sempre fazia isso, sempre nós mandava fazer as coisas da casa, ele fazia isso desde a morte da nossa mãe, ele bebia até cair, e nos tratava feito escravas

Ruby- pai, eu não sei cozinhar!- disse se levantando

Pai- POIS COLOCASSE A SUA IRMÃ PRA COZINHAR ENTÃO!- gritou novamente, ele sempre chegava bêbado em casa, nos mandando fazer suas obrigações, como se fossem nossas

Ruby- não! Ela só tem cinco anos! Ela tem que aproveitar a vida, e não fazer oque você quer, seu...- antes dela terminar de falar ele pegou uma faca e a esfaqueou, ela caiu no chão sangrando, eu fui tentar salvá-la, mas nosso pai me pegou pelos cabelos e me arrastou até o porão, ele então abriu a porta e me jogou lá me trancando lá

Flashback off:

Eu voltei a realidade quando ouvir alguém bater na porta, então eu logo abri vendo o Thiago

Eu- ah, oi Thiago- eu disse voltando a guardar minhas coisas

Thiago- já tá pronta pra gente ir buscar eles?- perguntou olhando pra mim

Eu- sim- eu disse fechando a mochila- vamos!

Então nós decemos as escadas, logo entrando no carro, e indo buscar os quatro lá no hospital, quando chegamos eles já estavam lá na frente nos esperando

Joui- oi Thiago sensei, oi Elo-chan- disse entrando no carro

Eu- oi!- eu disse sorrindo

César on:

Quando eu entrei no carro eu pude ver aquela garota sorrindo, ela estava linda, com uma roupa antiga, mas bonita, e por falta de opção eu tive que me sentar ao lado da mesma

Então nós começamos a falar sobre a missão, mas a garota parecia não se importar, ela havia pegado um caderno bem velho, e uns materiais de desenho bem gastos. Ela tentava esconder a todo custo o desenho sempre que eu tentava olhar, porém, enquanto nos falávamos sobre a missão eu consegui ver oque ela estava desenhando, ela estava me desenhando

Eloisa on:

Eu não tinha nada pra fazer enquanto eles conversavam, então fiquei desenhando, mas eu ouvi algo sobre irmos a um lugar chamado suvaco seco, e pelo que eles estavam falando dava pra saber que era um bar de gangues

Quando nós chegamos lá era possível ouvir uma música vindo de dentro do local como se tivesse alguém afinando um instrumento, e então nós vimos uma placa de show, e decidimos ficar no local por um tempo

Já havia se passado um tempo que estávamos no bar, e nós conhecemos o Arthur, pelo que ele falou ele é filho do homem que eles conheceram da última vez que vieram aqui nesse bar

E então eles começaram a beber um pouco e tentar fazer um desafio de pegar um dardo que está preso no teto, e nisso a Liz caiu de quebrou o nariz

Joui- Liz-senpai!- disse indo socorrer a mesma

Eu- aí meu Deus!- eu disse indo ajudá-la assim como os outros

Continua...

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⏰ Última atualização: Nov 09, 2023 ⏰

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