A maior história de amor

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Jimin

Eu saí daquele hospital correndo, a chuva molhava meu rosto e se misturava com as lágrimas que escorriam descontroladamente e eu só corri, sem destino, sem rumo e só parei quando tropecei e caí no chão, e ali naquele parque onde eu havia caído somente abracei minhas pernas e deixei o choro ser ainda mais intenso.

Eu sempre sonhava com aquele rosto, sempre sonhava com o sangue, com aqueles dois garotos correndo em uma mata e encontrando uma velinha bondosa que tentou os ajudar.

E descobrir que um daqueles garotos sou eu me deixou muito confuso, a minha cabeça doía, meu coração doía. E eu não entendia o que estava acontecendo. Até que eu me forcei a lembrar das coisas que se passavam nos sonhos e o rosto da senhorinha com sorriso radiante surgiu em minha mente.

Espera, essa senhora.
Não, não pode ser!

Me levantei e corri como se não houvesse amanhã, meu destino era a casa da minha avó. Ao chegar, entrei sem nem bater na porta e a encontrei sentada em sua cadeira de rodas com os olhos fechados ouvindo uma música instrumental que soava em um som mediano, a observei notando todos os seus traços e o sorriso que ela dava ao sentir a música.

É ela!

Como pode ser?

— Vó? Por que você não me disse? Você sabia de tudo, me viu sofrer por conta desses sonhos várias noites, me via acordar desesperado e chorando todos os dias e nunca me disse nada! Por que? — sinto meus joelhos doerem por ter caído com eles no chão e apoiado minha cabeça agora no colo da mais velha que havia se assustado com o modo como eu comecei a falar.

— Jimin? O que aconteceu? — ela pergunta com sua voz fraca e preocupada, acariciando meus cabelos molhados de um jeito calmo.

— Eu encontrei ele Vó, o menino do meu sonho. Eu o encontrei, é o mesmo rosto, o mesmo sorriso. — suspiro, levando minha cabeça para olhar em seu rosto já cansado. — Como pode ser? — pergunto curioso e confuso

E então ela se levanta com dificuldade e caminha devagar até a sua prateleira de livros pegando um tipo de diário e me entrega, na capa velha havia como título

"A maior história de amor que já presenciei em minha vida"

Analisei o livro confuso e ela apenas acenou com a cabeça e sorriu, se sentou novamente em sua cadeira e chamou a minha atenção.

— Abra, meu filho. Ai dentro está todas as respostas de suas perguntas. — ela me diz, voltando a fechar os seus olhos para ouvir a música que ainda tocava. —

Fiz o que ela mandou, abri o diário e já na primeira página havia um rabisco de desenho de dois garotos com uma espada os juntando, e um balãozinho em cima da cabeça de um deles escrito "Eu vou esperar por você"

Fiz o que ela mandou, abri o diário e já na primeira página havia um rabisco de desenho de dois garotos com uma espada os juntando, e um balãozinho em cima da cabeça de um deles escrito "Eu vou esperar por você"

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⏰ Última atualização: Apr 23 ⏰

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