Dourados - Jikook -

"Amor"

- M-mais r-rápido... isso... - A mulher gemia enquanto era estocada com força por Jeon que a segurava pela cintura para continuar empinada -

- Porra...

Jungkook sai de dentro da mesma e a vira de barriga pra cima com brutalidade oque a fez sorrir grande, todos que ele levava pra cama gostava e pedia por esse tipo de tratamento, eram todos iguais.

- V-vai com força, por fav...

A mulher não precisou terminar a frase pois Jeon voltou a estoca-lá com força e vontade ouvindo ela gemer alto e sôfrego.

- Quem era dessa vez? - Han pergunta vendo Jeon descer as escadas -

- A filha do padre! - Fala fazendo Han gargalhar baixo pois no cômodo de cima do seu bar ficava os quartos para os viajantes -

- Você não presta mesmo Jeon!

- E você sempre me lembra disso - Se senta no banco e pega uma garrafa qualquer de álcool -

- Vai beber uma hora dessa? Você não tem que sair às 4 da manhã?

- Uhum, mas ultimamente não tenho conseguido dormir, e ainda são 1 da manhã Han, tem tempo até lá! - Han conhecia Jungkook, os dois tem quase a mesma idade e se conhecem desde pequenos, sabia que o mesmo estava guardando algo pra si -

- Oque foi dessa vez? A foda não te agradou? Ela citou um versículo enquanto gemia? - Pergunta tentando o fazer rir e deu certo -

- O pai dela que é padre Han, ela é Ateia!

- Ah tanto faz, mas eai, oque tem passado nessa sua cabeça? - Pergunta colocando cerveja pra si mesmo -

- Muitas coisas, eu não te contei mais cedo mas eu encontrei meu pai em Avalon! - Fala fazendo Han abrir a boca desacreditado -

- Porra, ele tá vivo ainda? Pensei que alguém já tinha arrancado a cabeça dele fora!

- Pois é, falei com algumas pessoas de lá sobre ele.... ele não mudou nada Han, continua estuprando e batendo em mulheres! - Fala tomando mais um gole da garrafa -

- Filho da puta, você deu uma surra nele não é? Me diz que sim!

- Não Han, minha vontade é de acabar com a vida daquele... mas... eu não consigo, eu olho pra ele e é como se eu me visse, eu sou a cara dele, não sei como minha mãe não me odiou quando eu nasci.

- Porque você não é ele Jeon, enfia isso na porra da sua cabeça, ele fez oque fez com ela e você nasceu, você não é e nunca vai ser igual a ele, sua mãe sempre teve muito orgulho de você! - Jeon bebe metade da garrafa de uma vez e uma lágrima solitária desce por sua bochecha -

- Vou sair um pouco! - Fala pondo a garrafa na mesa e se levanta pra sair dali -

- Volta antes das 4 Pilantrinha! - Jeon sorri pequeno pelo antigo apelido de infância e por fim sai do bar -

Jeon andava pelo vilarejo vendo alguns bêbados pelas ruas, estava sem sono e pensativo, não se lembrava da última vez que esteve melancólico desse jeito, geralmente ele dá o foda-se mas dessa vez era diferente já que envolvia o passado, e no passado tinha sua mãe e seu pai, a pessoa que ele mais ama no mundo e a pessoa que ele mais odeia.

- Jeon? Oque faz na rua esse horário? - pergunta uma mulher que ele provavelmente transou -

- Ah... sem sono!

- Você quer relaxar um pouco comigo? - Pergunta se aproximando e coloca as mãos no peitoral do mesmo -

- Agradeço mas não estou afim agora - A mesma assente e se distancia oque fez a conversa de mais cedo com Han vir em sua mente - Posso te fazer uma pergunta? - A moça assente sorrindo - Você acredita no amor? Não no de família, no romântico? Entre duas pessoas desconhecidas? - A moça foi pega de surpresa com a pergunta mas pensou um pouco antes de responder -