- é e eu sobrevivi, mas... como posso dizer? a garota não ira vir mais para cá - digo, o que provavelmente deu a entender que ela estava realmente morta, o que não chocou muito eles, ja que já haviam aceitado nossas mortes
eles ficaram sem palavra e eu simplesmente dou de ombros e vou guardar as coisas de Lincoln, afinal eu não sou insensível como deixo transparecer
o dia foi bem tranquilo, apesar de Bellamy e os outros ainda estarem tentando tirar respostas dele só por ser um terrestre.
sem contar que agora os jovens podiam conversar com seus familiares na ARCA, fiquei feliz em saber que ninguém me chamaria, afinal o pessoal do concelho nunca descobriu algum potencial em mim, além de me usar como cobaia é claro, e provavelmente acham que eu ja estou morta a essa altura
quando Clarke me chamou para ir ao Banker, que nos ajudaria a sobreviver ao inverno, fiquei surpresa ja que foi a primeira vez que alguém aqui resolveu pedir minha ajuda para algo e eu não tive que agir por mim mesma e ajudar, ou fazer algo verdadeiramente útil sozinha
Bellamy veio com a gente e eu vi ele preparando uma mochila com bastante nozes e etc, afinal ele ia fugir quando chegássemos ao Banker eu nem mesmo encostei naquelas nozes pois sabia que causavam alucinação
quando chegamos a localização eu fui direto para a entrada e gritei pelos dois que iam começar a procurar e novamente eles me olharam suspeitando dos meus conhecimentos
- tem cobertores no baú e armas nos barris que estão cheios de óleo - digo e vejo pelo canto do olho Clarke e Bellamy pegarem armas e apontarem para mim - armas não são necessárias, mas se fazem vocês se sentirem confortáveis par a me confrontar fiquem a vontade - digo me sentando em cima de um dos baús
- como sabe tanta coisa? - perguntam os dois ao mesmo tempo
- sejam especifico por favor, todos tem conhecimentos abundantes em relação a algo, por mais idiota que possa ser - digo, fazer o que eu gosto de provocar um pouquinho, mas realmente eles precisavam ser mais específicos
- desde que chegamos você age como se tivesse vivido sua vida toda aqui, consegue coisas que deveriam ser impossíveis de se conseguir aqui, tem conhecimentos médicos claramente avançados, sabe se localizar muito facilmente, acho a porta do Banker quase que imediatamente, tudo em você indica que sabe de tudo como a palma da sua mão, inclusive a cura do veneno do terrestre - diz Clarke
- eu tenho muitos conhecimentos, achei que isso estivesse muito claro, talvez eu realmente saiba de tudo como a palma da minha mão, e eu sei conhecimentos médicos avançados não eu não fui aprendiz de medicina, que tempo eu teria pra fazer isso na ARCA? eu era requisitada demais para poder aprender esse tipo de coisa, sobre a substancia apenas adiantei o trabalho de vocês e a expressão do terrestre era obvia, e na boa eu não vou dar as respostas que vocês estão buscando agora - digo vendo que as nozes estavam fazendo efeito
- o que? estamos apontando armas para você e você se recusa a responder? - perguntam surpresos
- claro, as nozes que vocês comeram tem efeito alucinógeno e se alguém tivesse me perguntado saberia, mas depois que vocês estiverem sóbrios acho que posso responder algumas perguntas, apesar que eu duvido que acreditem em mim - digo simples e vejo eles com suas alucinações, Bellamy sai do Banker e Clarke continua aqui dentro, aconteceram as mesmas alucinações da série pelo que entendi, quando Clarke conseguiu se recompor sai com ela e vimos Bellamy e outro dos jovens tentando matar ele, eu sei o que devia fazer e não iria deixar nenhum dos dois matarem o garoto, ele era minha responsabilidade
eu atirei nele com a arma que estava com Clarke e fui até eles correndo, tirei ele de cima do Blake e o levei para a floresta enquanto ele estava morrendo
- ei filhote, me desculpa eu não consegui cuidar bem de você - digo chorando o colocando no chão e percebo o choque dele, afinal eu sempre chamei os prisioneiros de filhotes
- quem?! - pergunta confuso
eu tiro meu capuz e mascara para que ele veja meu rosto antes de morrer
- mãe?! - ele pergunta chorando e eu o abraço logo me afasto para que eu seja a ultima coisa que ele vê e não o céu ou arvores
fico ali até que ele de seu ultimo suspiro e seu coração parou de bater, usando meus poderes eu fundi ele com a natureza do planeta
depois de me recompor, colocar o capuz e a mascara voltei para os dois que deixei para trás, cheguei lá e os vi praticando com a arma
- mantenham a postura, tenham os pés firmes no chão e posicione as pernas em equilíbrio com elas firmes, assim não irão cair e o tiro sairá mais limpo, soltem o ar da respiração para atirar, mantenham a mente limpa e calma para que possam manter o foco - digo os instruindo e eles fazem isso enquanto eu concerto suas posturas - irão melhorar com o tempo e conseguiram fazer isso de qualquer lugar, mas tem que praticar, e deem o melhor quando estiverem praticando, as munições tem limite - termino e me sento no mesmo baú que estava antes esperando perguntas
- como tem esse nível de conhecimento e é tão certeira em tudo que fez desde que chegou - Clarke pergunta
- estudo, pratica, experiência e lições que eu não desejava, mas me vi obrigada a adquirir, sou certeira pois sei quase sempre o que estou fazendo e aprendi a nunca ter fraquezas e nem a demonstrá-las, e claro que vocês querem respostas melhores e eu as tenho, só que vocês não irão acreditar, assim como as perguntas que querem que eu responda ou são pessoais demais ou não tem como acreditarem em mim e assim como eu não os culpo eu não me importo - digo
- tem certeza que não se importa? - Clarke ameaça coma arma apontando pra mim, mas eu sei muito bem que ela não vai atirar e mesmo que atire isso não vai me matar
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bom dia/ boa tarde/ boa noite
espero que estejam todos bem fadinhas!
se tiverem gostado do capítulo por favor deixem seu voto, isso me incentiva a continuar e eu fico super feliz
bjs
♥
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Renasci em The 100
FanfictionMaya Renasceu em The 100, ou pelo menos em uma dimensão quase igual... com diferenças do passado e sua própria presença o que de fato estava deixou confusa no início... Maya decidiu que como as coisas já não eram iguais não iria mantê-las iguais, ai...