Em uma cidade pacata assolada pelo medo e ignorância , uma jovem chamada Andie descobre que possui poderes extraordinários.
Ao revelar seus dons em público Andie é isolada do resto das pessoas e presa, mas é resgatada por um grupo misterioso que diz...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ao adentrarmos os elevadores -que de certa forma eram limpos e estéreis- Vi pela faixada de vidro os andares subirem rapidamente, parando de prontidão no indicado número seis. Uma moça fardada cujo nome era Bertha, com um macacão azul e walkie-talkie na cintura, anda com pressa em minha frente, guiando o grupo de garotas deslocadas que estavam admiradas até com os papéis de parede de mármore branco.
Cada quarto comporta três meninas, e pelo que vi entre as belas portas automáticas e registradas por leitura de reconhecimento facial, os espaços não eram diferentes uns dos outros.
Finalmente chegamos em frente a porta no fim do corredor que indicava o número 18. Sua estrutura de madeira negra e fechaduras prateadas com a tela acima das mesmas, era simplesmente como se eu estivesse uns vinte anos a frente de meu tempo.
Parece que investiram muito nesse lugar.
—Muito bem, aqui comigo eu quero Andie Moore, Alice Davis, e Belinda Feffer.
Como seria possível eu e Belinda estarmos na lista pra dividir o mesmo quarto?
A doce garota se prontifica a meu lado e manda uma piscadela para mim como se já soubesse que isso iria acontecer.
Talvez ela realmente soubesse e por isso se adiantou em começar um diálogo antes que nos conhecêssemos no dormitório.
Também ao meu lado uma garota surge, com seus braços cruzados e olhar entediado. Escondida em suas roupas escuras e semblante indiferente, seus cabelos curtos eram escuros assim como seus olhos, usava um capuz que estava derrapando por entre o topo de sua cabeça, revelando uma verdadeira beleza.
Um pouco acanhada admito, mas não do tipo que parece ser insegura.
Ao registrarmos nossas identificações faciais a porta logo se abriu para nós, revelando um quarto grande com suas enormes janelas de vidro que davam vista para a praia, uma visão de tirar o fôlego.
As três camas eram separadas em cantos distintos do quarto junto com enormes armários embutidos ao redor das mesmas e lençóis cinzas.
Havia um lustre pendurado no alto do teto, lâmpadas separadas criando uma espiral iluminada, quente e diferente.
O tapete redondo, gigante e cinza no meio do quarto era o toque final.
—Certo, irei rapidamente ditar as regras de convivência do quarto e também das aulas.
—Isso aqui é um hotel de luxo ? —Belinda estava encantada, havia se jogado no tapete como uma gata que encontra algo felpudo para se arrastar.
