Prognóstico

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Com um esforço, Hector conseguiu se soltar dos tentáculos e caiu no chão. Hector manteve a calma e concentrou sua mente, lembrou-se do sonho estranho que você teve após desmaiar e notou que a criatura não tinha olhos visíveis. Um plano começou a se formar em sua mente. Ele analisou rapidamente a situação e descobriu que uma criatura não podia vê-los, Hector fez um sinal de silêncio para Theo, instruindo-o a manter-se quieto e sem fazer barulho vai na direção de umas da mesa do porão pegando uma tinta e jogando em cima da criatura, também vasculhando sua bolsa, encontrando outra tinta jogando ela no ar criando um borrão que se continha pela sala e começou a revelar a forma da criatura. Parte de sua grotesca anatomia se tornou visível, incluindo seus tentáculos e sua boca repleta de dentes afiados, em seguida, Hector achou um botão de controle que desativava todos os sistemas da casa e era possível perceber o som das defesas da residência sendo desativadas, e rapidamente ele tenta fugir desviando dos tentáculos puxando a mão de Theo, que estava imóvel de medo.

—EU AINDA SINTO O CHEIRO DO SANGUE HUMANO.

Rapidamente a criatura prende seus tentáculos em um dos pés de Hector, já enrolando todo seu corpo, porém enquanto Hector estava sendo pego pelos tentáculos, ele pega seu celular e coloca uma música, jogando do lado oposto da sala, fazendo a criatura e seus outros tentáculos virarem para o lado do som dando brecha para Theo atacar. O som era relativamente alto o que deixava uma criatura incomodada e se contorcendo enquanto sua cabeça latejava de dor, assim fazendo Hector perceber sua fraqueza, em seguida, ela destruiu seu celular, fazendo com que o barulho pare.

Theo, em estado de choque, observava impotente a luta entre seu amigo e a criatura. Os tentáculos começaram a apertar e perfurar a pele de Hector, começando a sair sangue da sua boca, os tentáculos começaram a tampar sua boca e nariz, fazendo-o ficar sem respiração e fazendo sua visão ficar turva só olhando para Theo enquanto seu corpo desacordava.

((Argh! Nem ferrando que eu vou morrer aqui.)) 

A respiração de Theo estava acelerada, e sua mente trabalhava em busca de uma solução. Theo, mesmo com o coração acelerado, viu uma oportunidade. Ele avançou na direção à criatura com uma faca velha que encontrou no porão dando um pulo e com um golpe certo, atingiu a criatura na cabeça, fazendo-a gritar de dor. Um líquido roxo jorrou de seu ferimento e fazendo soltar Hector, assim que ela se recuperou, acreditando ser uma ameaça foca todas suas forças em Theo, que tenta se afastar, mas sua perna está envolvida por tentáculos que a puxaram com violência. Um estalo alto ecoou no porão quando a perna de Theo quase se partiu. Theo assim que percebe as fraquezas tenta usar o celular assim como Hector, mas acaba caindo de suas mãos junto com sua bolsa e assim que a criatura vai destruir o celular, Hector com um pano cobrindo sua ferida chega e com maestria faz uma queda, finalizando com um rolamento.

—Até que eu sirvo para isso.

Ele começa a vasculhar toda bolsa de Theo e puxou uma caixa de som que encontrou conectando-a ao celular de Theo.

—MORRE DESGRAÇADO.

A criatura começa a se contorcer de dor, Theo com suas últimas forças pegou a faca novamente e tenta desferir outro corte na criatura, mas falha devido a sua perna, porém sua cabeça explode com o som de Hector, fazendo Theo que estava mais perto da criatura ficar todo coberto de um líquido roxo. 

Theo estava com os olhos totalmente frios e parecia desesperado ao contrário de Hector, que permanecia totalmente calmo naquela situação.

—O que diabos aconteceu aqui?

—Eu te avisei Theo, mas mais importante ainda o que são essas criaturas? Foi muita sorte não termos morrido hoje.

Hector fala isso enquanto entrega o celular de volta a Theo e pegando seu celular novo, que tinha sido destruído pela criatura.

CronoscribaWhere stories live. Discover now