Eu fiz o que eu pude, naquela tarde você não poupou em massacrar meu coração você só foi. E eu? cadê a proteção que você sempre disse que iria me fornecer, você me deixou no meio de uma floresta, solitária, amarrada em meus próprios demônios (nem isso você poupou em usar contra eu).
Meu peito nunca sentiu um tipo de dor que dilacerasse ele, era sua primeira vez sentindo algo tão puro no início para virar uma ferida feia que ficou aberta tanto tempo, a única cura era você em mim novamente.
Eu sabia que aquele dia era nosso último abraço, nosso último beijo, nosso último tchau NUNCA me marcou TANTO. Meu bem eu NUNCA chorei em frente a um espelho me perguntando o que tinha de errado comigo como naquele dia.
Eu te chamei muitas vezes em meio a soluços e gritos abafados eu não tinha força para reagir, não me caia a ficha, você ateou fogo no meu coração sem dó sem piedade, Meu Bem eu NUNCA faria isso com você, mesmo vivendo em uma cidade onde nosso amor prevalecia e era servido de comparações.
Meu bem, por qual motivo?
Por qual motivo você (sozinho) decidiu que queria que fossemos dois estranhos com memórias?
Eu ainda carrego você no meu coração pelas coisas que você colocou dentro dele e por ironia a ferida se fechou.
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Olhos não mentem
Poetry" Olhos não mentem" é uma história de superação, resiliência e a capacidade humana de encontrar esperança, mesmo nos momentos mais sombrios. Uma leitura envolvente que nos lembra que, embora os relacionamentos possam terminar, o amor e a possibilida...