Parceiros de Beliche Pt. 2

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No dia seguinte, sentado em torno da fogueira que era acendida para iniciar uma dinâmica de grupo, Jungkook sentia sua roupa íntima arruinada outra vez grudando contra a pele num lembrete desconfortável do seu tesão persistente pelo Park ao longo do dia. Tudo sobre ele o excitava: o corpo, a risada... o cheiro. E perdido em pensamentos ele se perguntava como podia sentir tanta atração pelo ômega em questão.
 
 Algo assim nunca aconteceu antes!
 
 Será que deveria se preocupar? Será que isso significava que deixaria de gostar de alfas? Estava confuso, queria poder conversar com alguém sobre isso... os instrutores foram todos tão receptivos até então, o fizeram se sentir seguro. E Jungkook começou à considerar seriamente essa opção quando avistou a Instrutora Chefe In passando para buscar mais lenha — ela era a mulher doce e simpática que coordenava as atividades —, mas então justo aquela pessoinha que não queria deixar sua mente resolveu aparecer fisicamente na sua frente também.
 
 Com o sorriso sapeca característico que Jungkook já associou ao mesmo, Jimin agachou-se à sua frente parecendo empolgado.
 
 — O que acha de tomar banho de terma?
 
 — O quê? Onde?
 
 Jimin inesperadamente se esticou na sua direção e sussurrou secretivo em seu ouvido:
 
 — Os instrutores têm uma casa de banho exclusiva na área domiciliar. Não vai ter ninguém por lá agora, alguns campistas vão entrar de fininho. — compartilhou consigo, fazendo o moreno se arrepiar espontaneamente só pelo soprar quentinho ao seu pé da orelha.
 
 E é claro que Jungkook amoleceu todinho, quase não conseguindo raciocinar.
 
 — Chim, mas... — engoliu em seco quando sua voz saiu muito arrastada. — Mas e se os instrutores...
 
 — Não vão nem perceber! Vão estar ocupados demais com a fogueira e também estão recebendo carga de mantimentos, Seokjin-hyung faz a conferência.
 
 Deveria ser vergonhoso o quão rápido Jungkook aceitou, se deixando ser levado pelo sorriso charmoso do Park.
 
 Saíram então de fininho quando nenhum instrutor estava olhando e se aventuraram para longe da clareira, evitando as trilhas iluminadas para não serem pegos, ao invés disso optando por seguir em direção à área domiciliar dos instrutores que estava aparentemente deserta pelos fundos. Era final de tarde e o céu já começava à escurecer um pouco, ajudando à acobertá-los. Parecia que tudo ia bem até certo ponto, Jimin até cochichou baixinho que estavam perto, mas enquanto seguiam com cautela ouviram um estrondo abafado não muito longe dali, como uma porta batendo. Imediatamente cristalizaram, com medo terem sido descobertos.
 
 — O que foi isso, hyung?
 
 — Eu não sei.
 
 — A gente devia dar meia volta? Acho melhor voltar.
 
— Mas a terma fica logo depois daquela cabana.
 
 Enquanto debatiam prosseguir ou não, perceberam que o som continuava, só que ritmado. E não vinha de muito longe. Na verdade, parecia vir da cabana mais próxima à sua direta. Jimin e Jungkook se entreolharam, curiosos, e é claro que o Park tomou a dianteira, indo se aproximar na ponta de pé. Jungkook olhou aflito num primeiro momento mas por fim decidiu segui-lo.
 
 Os ômegas se aproximaram da porta dos fundos do chalé de dimensões pequenas — Jimin lhe explicara que eram como dormitórios individuais para cada instrutor —, e notaram já num primeiro momento que a porta em si estava entreaberta, e apenas a porta de tela estava fechada para manter os insetos fora. A luz também estava acesa lá dentro. Jimin se agachou perto da porta, sorrateiro, e o ofego surpreso imediato que soltou apressou Jungkook à fazer o mesmo. Ele viu algo que o alarmou, seus olhos dobraram de tamanho! O Jeon também quis ver.
 
 Pela fresta era possível ver ninguém menos que Kim Seokjin, o seu líder de equipe, sendo montado por trás por um alfa desconhecido. De quatro, da maneira mais submissa possível.
 
 — J-Joon...! Ah, ah, ah...! — Jin soluçava e gemia entrecortado pelas socadas duras. A cabeceira da cama batia na parede, levando os rapazes à realização de que era aquele som que ouviram.
 
 — O que foi, hun? É pra ir mais devagar? — o alfa pirraçou, sarcasmo pingando de cada palavra enquanto ele deliberadamente diminuía o ritmo, entrando e saindo mais lenta e sensualmente do parceiro.
 
 Em resposta o ômega deu um gritinho afrontado.
 
 — Shhh... ou vão ouvir a gente.
 
 Dito isso o alfa voltou às estocadas rápidas, chacoalhando a cama inteira junto.
 
 A cena era digna de um pornô caseiro: Jin tinha os quadris elevados e o tronco deitado na cama, com os shorts enrolados nos tornozelos como se tivesse tentado se despir às pressas. O alfa o dominava por cima faminto, o penetrando com um pau nem um pouco modesto, era tão grosso que parecia desconfortável, mas Jin o recebia empurrando os quadris de volta com vontade. Seu próprio pênis despontava duro entre suas pernas, molhado e pingando prazer no lençol.
 
 — Oh. — Jungkook suspirou fragilizado, sentindo-se reagir à cena.
 
 — Eu não esperava por essa. — Jimin ao seu lado ria baixinho, desacreditado. — Caramba! Esse é o entregador...?
 
 Indiferente à sua pequena plateia, o casal gemia e rosnava seu prazer um ao outro. O alfa corria as mãos vez ou outra pelas coxas e pelo bumbum de Jin, acariciando e apertando com possessividade seu parceiro, e então rosnava apreciativo, satisfeito. O ômega por sua vez tremia muito perto de seu ápice, o espaço entre suas coxas reluzia molhado e de sua glande vermelhinha respingava liquido pré seminal em abundância.
 
 O alfa logo acelerava sua estocadas para um ritmo brutal, pouco coordenado, indicando que ele também não estava muito longe de gozar, e então começou à acontecer um fenômeno que prendeu totalmente a atenção dos dois jovens ômegas à um único ponto: a base do pênis do alfa, bem acima do escroto, que começou à inchar crescendo em diâmetro e ficando atolado vez ou outra pelo anel de músculos do ômega à cada socada. Jin parecia aprovar a maior fricção, arqueando as costas para recebê-lo melhor. Foi somente quando ele não conseguiu mais sair, preso pelo seu knot dentro de Seokjin, que o alfa gozou. Suas bolas se contraíram e o homem inteiro enrijeceu, soltando um gemido gutural.
 
 — Joon! — Seokjin rosnou o seu nome, não conseguindo ficar quieto, tremendo e levando seus quadris de encontro. — Ah! Porra, porra, porra....!
 
 O ômega veio logo em seguida, sem precisar ser tocado,  gozando incerimoniosamente na cama. Seu pênis dava pequenas guinadas, saltando adoravelmente entre suas pernas enquanto espirrava porra para todo lado.
 
 — A-alfa... me dá mais.... mais...! — foi em choque que Jimin e Jungkook viram seu líder de equipe cobrar, passando uma mão por entre as próprias pernas para encontrar o escroto do alfa e massageá-lo em sua palma.
 
 Seu parceiro gemeu fraco, pego desprevenido, e seu quadril fez um movimento inconsciente para frente e então para trás — o que fez seu knot pressionar suas preguinhas, e só com a sensação Jin melou-se mais um pouco. Um globo de sêmen se acumulou na pontinha de seu pênis e escorreu demoradamente.
 
 Jimin engasgou audivelmente, como se tentasse engolir um gemido. E Jungkook entendia, entendia mesmo — porque agora estava de pau duro de novo e não tinha nem como esconder. E também conseguia ver pela parte da frente dos shorts do amigo, que Jimin estava no mesmo barco. Isso estava ficando corriqueiro, não estava?
 
 No tempo em que Jungkook levou para voltar sua atenção para frente, o alfa que estava pressionando e acariciando a base de seu membro conseguiu de alguma forma acelerar o processo de seu knot de se desfazer, agora retirava com delicadeza seu pau de dentro do parceiro. Trazendo junto uma boa porção de lubrificação que foi escorrendo eroticamente pelas coxas de Jin. Mas foi somente quando o alfa saiu por inteiro de dentro do canal vermelhinho e pulsante que o queixo dos ômegas caiu.
 
 A camisinha antes quase imperceptível em torno de seu pênis agora parecia uma bexiga d'água na ponta.
 
 Cheia de sêmen.
 
 — Hm, acho que essa é a nossa deixa. Vamos embora. — Jungkook sugeriu, com receio de gozar também só com o estímulo visual.
 
 E pela primeira vez na noite, Jimin tomou uma decisão sensata e concordou.
 
...
 
 No final das contas optaram por não ir até a terma, o que acabou sendo um golpe de sorte, porque aparentemente um instrutor flagrou e penalizou alguns campistas que se arriscaram. Os dois escaparam por um triz de um belo sermão e dois dias de limpeza dos banheiros.
 
 Mais tarde aquela noite, depois de se recolherem, ambos garotos deitavam insones em suas camas enquanto todos os outros dormiam. Rebobinando o ocorrido anterior.
 
 — Hyung. — Jungkook chamou-o bem baixinho, sem deixar sua posição na cama. Sabia que o outro estaria acordado.
 
 — Fala, Gguk. — como esperado Jimin respondeu.
 
 — Quem era aquele que vimos na cabana?
 
 — Ah, ele é o entregador de mantimentos. O nome dele é Kim Namjoon.
 
 — Oh... — Jungkook fez um som de compreensão como se soubesse de fato de quem se tratava. — Ele era... grande, né?
 
 — É...
 
 A conotação da frase parece ter ficado suspensa no ar por uns segundos, e então os dois começaram à rir contidos. E entusiasmados um com a risada do outro foi como se não conseguissem mais parar, custando à abafar as gargalhadas a todo custo.
 
 — Você é muito bobo, Gguk!
 
 Depois de um momento conseguiram se recuperar, respirando rápido.
 
 — Eu fiquei aliviado na verdade. — Jungkook confessou, confundindo o outro, e agradeceu por estar escuro e assim ele não poder captar a vermelhidão em seu rosto. — Eu achei que não era mais capaz de sentir atração por alfas.
 
 — Sério?
 
 — É, mas eu estava errado.
 
 Jimin se remexeu na cama, e Jungkook não ficou realmente surpreso quando sentiu o seu próprio colchão pesar. O loiro havia deslizado suavemente para a sua cama auxiliar, entrando debaixo de seu edredom e ficado juntinho de si. Jungkook buscou seu rosto, e dada a proximidade pôde até mesmo ver de pertinho os fiozinhos de seus cílios e as suas íris brilhando no escuro.
 
 — Por que diz isso? — sibilou Jimin se possível num tom ainda mais baixo.
 
 Jungkook engoliu em seco, e quando respondeu sua voz saiu num sopro:
 
 — Por causa de você, hyung.
 
 O olhar do outro ômega suavizou, e ele lhe sorriu doce, procedendo então em deixar um selinho rápido e casto sobre seus lábios.
 
 — Você pode gostar de quem você quiser, Gguk.
 
...
 
 Ao acordar na manhã seguinte, Jungkook se descobriu ainda dividindo a cama com seu hyung. Jimin dormia adoravelmente espalhado ao seu lado, ele tinha os cabelos arrepiados e o rosto inchadinho, fazendo um biquinho inconscientemente em seu sono. Ele era lindo, tanto que chegava à ser intimidante; Jimin era o tipo de pessoa que Jungkook evitaria atravessar na frente para não ofender. Mas então, como se não bastasse, o Park era também doce e gentil.
 
 Gungsang foi generosa ao criá-lo.
 
 E seu cheiro, ah seu cheiro era sempre tão agradável pela manhã — antes dele aplicar o bloqueador de feromônios como todos faziam, porque socialmente era o educado à se fazer. Jungkook nunca gostou disso, de apagar sua presença, e agora tão pertinho do loiro e sentindo o cheirinho gostoso floral que este possuía... ele odiava ainda mais os bloqueadores.
 
 — Hm... Gguk? — Jimin chamou-o ao despertar, ainda sem abrir os olhos. — Já é hora de levantar...?
 
 Jungkook riu negando. Devia ser bem cedo ainda, talvez estivessem à poucos minutos do amanhecer pois estava tudo escuro e quieto — não havia ninguém de pé ainda.
 
 — Mais cinco minutos então? — Jimin tentou barganhar, com uma vozinha manhosa e sonolenta, e inesperadamente passou a perna esquerda sobre si, prendendo Jungkook em seu aperto.
 
 Os dois ofegaram inesperadamente.
 
 Jimin tinha uma ereção, e na posição atual Jungkook podia senti-la pressionar seu quadril. Pulsando vez ou outra. Não disseram nada por um longo segundo, e então Jimin fez a menção de recolher de volta a perna, mas Jungkook apertou sua coxa o impedindo de se afastar. O loiro buscou seu olhar, como se pedindo confirmação, e o mais novo corou dando um leve aceno.
 
 — Mais... mais cinco minutos. — Jungkook concordou, aproximando mais seus rostos.
 
 Seus lábios se tocaram levemente, num selinho experimental, e então de novo com um pouco mais de intenção. Pressionaram-nos juntos longamente antes que Jimin tomasse a iniciativa, partindo os lábios de Jungkook com a sua língua e se fazendo à vontade com a cavidade do moreno. Os ômegas trocaram então um beijo lento e experimental, tentando determinar o que gostavam mais, qual o ritmo, o movimento certo.
 
 E em certo momento Jimin chupou sua língua, mas Jungkook não estava preparado para o quão excitante isso seria, e se viu apertando a coxa grossa que o prendia em reação espontânea. E é claro que por sua vez o loiro aprovou o aperto, empurrando os quadris para friccionar seu membro contra o amigo. Logo então, antes que notassem, estavam lentamente movendo-se de encontro um ao outro, buscando fricção, suas ereções pulsando à um pijama de distância um do outro.
 
 Quando o ar faltou e precisaram afastar os lábios, a boca inchada e vermelhinha do loiro foi espalhando beijinhos molhados pelo rosto do outro, descendo pelo maxilar e então o pescoço onde encontrou sua glândula. Um chupão ali e Jungkook vergonhosamente se molhou um pouquinho — seu slick umedeceu de forma quente o seu vão.
 
 — Hyung... — o Jeon suspirou excitado, começando à ficar trêmulo em antecipação. — Eu... e-eu... mais, eu quero mais...
 
 Jimin gemeu em concordância, um som  extremamente sensual e doce.
 
 Jimin o guiou, buscando a mão de Jungkook que apertava a sua coxa e a levando para dentro dos próprios shorts, incentivando-o à tocar seu pênis primeiro. O Park suspirou deleitado, pulsando ao mero contato, e sentiu o outro estremecer; mas a posição não era muito ideal portanto levantou a perna ainda flexionada, dando vazão para a mão amiga. Jungkook envolveu seu pênis ereto e quentinho em sua palma, ao mesmo tempo em que sentiu seu hyung retribuir o gesto, buscando às cegas seu pênis dentro de seu pijama.
 
 Respirando descompassados, os ômegas fizeram um esforço enorme para se manterem em silêncio enquanto se masturbavam mutuamente. Os movimentos eram rápidos e um pouco desengonçados dado o pouco espaço debaixo do edredom, mas era tão gostoso...! Jungkook sempre se tocava sozinho, era bom, mas ter a mão de outra pessoa em torno de seu pênis era uma sensação nova, divina!
 
 Jimin tinha sua própria técnica, hora ele o esfregava em movimentos circulares a sua glande sensível e hora ele socava sua extensão inteira pra cima e pra baixo depressa. E estava ficando cada vez mais difícil respirar de forma não ruidosa, tinha medo que pudessem ser ouvidos àquela altura mas... mas era tão difícil parar! Jimin desceu o punho até a sua base e envolveu seu saco, massageando-o apertado em sua palma molhada de pré sêmen, e não parando por aí ele desceu sua carícia afobadamente e tocou Jungkook entre as bochechas de seu bumbum.
 
 — Jimin! — o moreno soluçou surpreso.
 
 Parecendo gostar um pouco demais da sua reação, Jimin circulou suas preguinhas, ameaçando penetrá-lo e voltando de novo e de novo. Era uma verdadeira tortura. Jungkook malmente sentiu quando começou à abrir mais as pernas, dando vazão para ser penetrado, pulsando contra os dígitos o pirraçando, como se tentasse capturá-los dentro do seu cuzinho. O suor já se acumulava de maneira desagradável debaixo daquele edredom e ambos já sentiam desconforto no punho com aquela restrição, tornando a situação toda mais frustrante.
 
 A gota d’água veio quando alguma beliche do outro lado do quarto rangeu, quase fazendo o coração de Jungkook sair pela boca. Os dois pararam o que faziam, apenas ficando em silêncio, ouviram então alguém descer da beliche e caminhar sem pressa ao que deveria ser o banheiro. Estavam seguros da visão de quem quer que fosse, porque a cama auxiliar em que deitavam era obscurecida pela própria cama de Jimin e ladeada pela parede, mas fora isso, se não fossem cuidadosos, seriam ouvidos sob o ruído dos roncos e do ventilador de teto meio velhinho e barulhento.
 
 — Ah, não da pra continuar assim. — o Jeon suspirou inconformado.
 
 — Mas você não quer gozar?
 
 Jimin praticamente gemeu arrastado sua pergunta contra sua orelha, com o pênis pulsando ainda em sua mão e voltando à mover os quadris de mansinho contra o seu punho. Ele não ligava que fossem pegos?
 
 — Q-quero... mas hyung...
 
 É claro que ele escolheria aquele momento para finalmente escorregar seus dígitos molhados para dentro de seu rabinho, dois deles, e Jungkook estremeceu por inteiro, engasgando no que seria um gemido alto demais. Geralmente precisava de mais preparo, mas era exatamente por dois dedos que Jungkook sempre começava quando estava brincando com o próprio cuzinho, sozinho em seu quarto — Jimin o deixou tão molhado e sensível que não precisou de mais que poucos minutos. O loiro entretanto apenas estacionou seus dedos lá dentro, não os movendo à princípio, mas o surpreendeu ao embrenhar-se mais para dentro do edredom e alcançar seu mamilo esquerdo sobre o pijama fininho, sugando-o em sua boquinha bonita, e, só então movendo seus dedos; em círculos ao invés de para dentro e para fora.
 
 Jungkook nunca chegou tão perto com tão pouco como naquele instante.
 
 Teve que se segurar pois se viu perigosamente perto de um orgasmo, sua virilha apertou e seu pau pulsou seguidas vezes mas somente esguichou pré sêmen. Jimin movia seus dedos com propriedade, esfregando suas paredes internas e então separando-os em “tesoura”, parecendo testar sua elasticidade, e aquilo era fodidamente bom! Jungkook passou à mover os quadris em círculos, indo de encontro, buscando tê-los cada vez mais fundo, sentindo seu tesão amplificar junto com o seu batimento e sua respiração já desregulares. Jimin afastou os dedos então bem devagar, acompanhados do ruído molhadinho erótico, quase inaudível, para socar de volta sem aviso prévio; Jungkook soluçou. Era gostoso demais.
 
 Jimin abandonou seu mamilo em favor da própria respiração pesada, soava tão erótica, e quando ele começou à foder seu cuzinho com os dedos, exercendo força em seu braço, entrando e saindo com pressa, sua respiração ficou entrecortada. Era sexy demais. Suas paredes se apertavam e soltavam em torno dos apêndices, pulsando sensualmente, pedindo por mais, e sua lubrificação escorria em abundância, começando à molhar o lençol sob seu bumbum. Jimin adicionou um terceiro dedo sem grande dificuldade e os dedinhos do pé do moreno contraíram-se de tesão.
 
 — Coloca em mim, hyung. — pediu num arfar, apertando o pênis que descansava esquecido em sua própria mão, minando pré sêmen. — Me fode com o seu pau.
 
 Jimin assentiu entusiasmado, e seu pênis pulsou em concordância.
 
 Mudaram o mais cautelosamente de posição possível então, ambos livrando-se de seus respectivos shorts, Jungkook deitou sobre seu próprio abdômen e, auxiliado por um travesseiro sob si, empinou a bunda, afastando o máximo que pôde os joelhos; Jimin  encaixou-se por cima e deixou-os bem cobertos pelo edredom. Era quente e gostoso demais o contato pele com pele nua — Jungkook recebeu o peso de Jimin sobre si com gosto, e estremeceu só de sentir seu pênis molhado roçando a sua bunda. Agora, houve um certo trabalho para encaixar a glande na entradinha inchada, afinal estava tudo escorregadio demais, mas eventualmente Jimin penetrou o anel de músculos e escorregou para dentro. E não sem alguma dificuldade conseguiu alojar-se inteirinho no cuzinho do Jeon, o mesmo respirou pesado, se contraindo sem intenção — ardia um pouco, mas não era nada intolerável, era gostoso, o fazia se sentir cheio —, e aceitou a intrusão melhor do que esperava. Bem à tempo, porque logo então a descarga pôde ser ouvida do outro lado do quarto.
 
 Com um suspiro sôfrego, Jimin pausou, deitando inerte sobre Jungkook para não fazer barulho. A porta foi aberta e alguém deixou o banheiro rapidinho para subir no beliche, e depois de mais alguns rangidos, se aquietou. E agora vinha o verdadeiro sofrimento: como saber quando essa pessoa caiu no sono outra vez?
 
 Jungkook entretanto não tinha paciência para isso, e passou à pulsar com intenção em torno do pênis do amigo, esmagando-o. Jimin suspirou sôfrego, poderia gozar só com aquilo, e o faria se Jungkook não parasse logo; mas ele estava sedento, e continuou contraindo-se guloso, e passou à mover também os quadris. Jungkook empurrava a pélvis para frente, apertando sua ereção contra o travesseiro e então voltava empinando o bumbum para trás, de encontro à Jimin, se fodendo devagarzinho contra o seu pau; o mais velho nem precisava fazer nada, só ficar parado e aproveitar o aperto aveludado em torno do seu pênis. Hm, o Jeon era bom naquilo, parecia saber exatamente o que fazer.
 
 E, com os antebraços suportando seu peso, um de cada lado do corpo de Jungkook, Jimin ajeitou-se e passou à empurrar timidamente os quadris para frente, entrando no ritmo, fodendo devagar mas fundo. Para frente e para trás, devagar e gostosinho. Os amantes prolongavam cada estocada por mais alguns segundos, como se tentassem se fundir um ao outro, trêmulos de prazer, e malmente se afastavam antes de se encontrarem de novo no meio do caminho, viciados no prazer apertadinho e molhado. Estavam chegando tão perto, cada estocada vinha com uma onda indescritível de tesão aumentando, comprimindo seus testículos, pulsando fundo dentro de si.
 
 Jimin foi sentindo aquele aperto se afrouxando, sua glande pulsando para expulsar mais e mais de seu pré sêmen, numa sensação familiar de que estava prestes à estourar, e perdeu um pouco de sua inibição. Livrando-se do edredom — o que já foi um alívio por si só —, ele prostrou-se de joelhos e puxou Jungkook pela cintura trazendo-o para ficar com apenas o traseiro para o alto, na posição ideal para socar o seu cuzinho. Logo na primeira investida Jungkook já viu estrelas, sentindo Jimin atingir seu montinho gostoso de nervos em cheio, e precisou enfiar o rosto no travesseiro para evitar produzir qualquer som ao gozar. Jimin seguiu com estocadas rápidas e bruscas, atingindo sua próstata de novo e de novo, o afogando em prazer.
 
 O som estalado de pele com pele era a última preocupação na mente do Park enquanto ele buscava ensandecido seu orgasmo, estava tão, tão perto! Até que um alarme barulhento disparou em algum canto do dormitório, e o susto o fez perder o ritmo por um milésimo de segundo, mas Jimin já havia passado do ponto de simplesmente parar, seu orgasmo já estava vindo, estava lá, na pontinha do precipício... foi aí que Jungkook veio em seu socorro no último instante, repetindo exatamente o que ele viu Jin hyung fazer na noite anterior: ele passou a mão por entre as próprias pernas e apertou o seu saco, e aquele foi o limite.
 
 O mundo deu uma guinada brusca ao seu redor naquele instante.
 
 Jimin gozou intensamente, como nunca havia gozado antes. Talvez fosse em parte pela adrenalina de estar à segundos de ser flagrado, mas foi a gozada mais espetacular que já deu; despejando sua semente fundo dentro do amante, sentindo suas paredes ordenharem até o último gole da sua porra.
 
 E mal pôde aproveitar, pois teve que imediatamente se cobrir.
 
 Jimin voltou para sua própria cama em tempo recorde e se encobriu no próprio edredom, Jungkook fez o mesmo e ambos se fitaram, sem fôlego e trêmulos, de suas posições. Havia fome e muito tesão ainda naquele olhar, mas por hora precisavam manter alguma distância e fingir que estavam dormindo tanto quanto os outros, em caso de alguém ter ouvido o finalzinho da sua transa. E pouco depois seus colegas de cabana começaram à despertar um após o outro sob o som irritante do relógio carrilhão comunal, grunhindo e xingando seu líder de equipe por ter instalado o cacareco.
 
 — Bom dia, Gguk.
 
 — Bom dia, hyung.
 
 Já previam eles naquele momento que era apenas o começo de um longo e agradável verão.
 
 
 ...
 
 — ... m-mas vai devagar, tá hyung?
 
 Jimin assentiu, concentrado em alinhar o pênis do amigo embaixo de si de encontro ao seu próprio cuzinho. Jungkook estava verdadeiramente lambuzado em seu próprio pré-sêmen, o que dificultou só um pouquinho, mas com teimosia Jimin conseguiu enfim passar a glande pulsante pelo seu anel de músculos.
 
 — Oh, h-hyung... — Jungkook encolheu-se como se tivesse levado um beliscão. — Devagar, devagar!
 
 Oh, aquilo era bom.
 
 Jimin apoiou-se nos ombros de Jungkook e foi descendo lentamente, sentindo seu canal ser expandido em torno do músculo febril; dava para sentir o pênis contorcendo dentro de si e expulsando mais de seu liquido pré seminal quentinho, à apenas um preservativo de distância. Jungkook era perfeito; o tamanho perfeito, o cheiro certo... parecia ter sido feito sob encomenda para si!
 
 Mas ele tinha a resistência de um pré adolescente.
 
 Mal deu para aproveitar a primeira sentada antes que Jungkook entrasse em desespero, repetindo alarmado que ia gozar. Que pena, ele vinha tão rápido. Jimin o apertou então dentro de si o máximo que pôde e jogou os quadris para cima antes de descer com tudo outra vez, passando à quicar rapidinho. O som era maravilhoso: o estalo molhando de pele com pele e muita lubrificação. Jungkook choramingou sensível e tentou segurar seus quadris para controlar o ritmo e não se desmanchar tão fácil, mas foi parado, seu hyung o segurou pelos pulsos o impedindo de interferir e seguiu com as investidas. E céus... Jimin movia-se como um profissional, ele fazia parecer fácil: hora quicando em seu pau e outra rebolando com destreza.
 
 — Hm, Gguk. Isso... me fode gostoso. — incentivou ainda, desbocado, ao sentir o amante tensionar debaixo de si. Ficando impossivelmente mais duro. — Goza dentro do seu hyung...!
 
 Jungkook revirou os olhos de prazer, sentindo-se vir num estouro. Ejaculou com tanta vontade que sentiu suas pernas tremerem e a visão ficar turva, impulsando inconscientemente os quadris para cima de encontro ao canal quente e aveludado que pulsava em torno de si ordenhando sua porra. Jimin fraquejou ante a sensação de seu pênis latejando dentro de si, atingindo todas as suas terminações nervosas e quase gozou também.
 
 Quase.
 
 — Você está bem, Gguk? — perguntou ao seu amante suado e trêmulo que agora deitava a cabeça em seu peito, aproveitando a ressaca de seu orgasmo. Jungkook assentiu letárgico. — Ótimo, porque agora é a vez do hyung.
 
...
 
 — Na verdade eu... eu gostei daqui. Quero ficar o verão todo.
 
 Seus pais se entreolharam agradavelmente surpresos. Estavam preparados para voltarem na visita do final de semana para retirá-lo do projeto, temendo que tivessem ido longe demais em sua intervenção e chateado o filho. Mas... Jungkook queria ficar?
 
 — O que mudou? — seu papa perguntou impressionado.
 
 Jungkook encolheu os ombros, sorrindo sem querer ao lembrar do dito motivo.
  
 — Uh, é mais divertido do que eu esperava.
 
 
 

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