AQUELAS NOITES EM HAVANNA [EM BREVE]

☆ Início

Bem vindos as noites em Havana.

Os anos 30 foram de tirar o fôlego no Brasil. Houve de tudo!

Revolução de 30
Industrialização
Voto feminino
Nova constituição
Leis trabalhistas
Sindicalismo
Tensão da Guerra
Cultura... muita cultura e uffa! Teve samba, jazz, gafieira, tango, bolero, fado e forró.

Tudo isso concentrado em um dos maiores palcos culturais e de eventos históricos no Brasil, o Rio de Janeiro.
Essa é uma história sobre as transformações que uma época de tanta tensão e euforia pode afetar nossas vidas e óbvio que é sobre muito, muito romance.

Os Taxi-Dancings, o verdadeiro protagonista dessa história, surgiram na gringa e logo migraram para o Brasil. Aqui, os primeiros surgiram por volta da década de 20.
O local era bastante luxuoso e destinado ao público masculino. Sempre com a mesma estrutura, com a pista de dança no centro, e um espaço para beber aos lados, e em lugar de destaque as taxi-girls (ou taxi-dancers). Sempre haviam também a orquestra e os músicos contratados para tocar a noite inteira desde salsa, bolero, tango até samba de gafieira.
Os homens escolhiam suas parceiras para dançar e pagavam conforme a quantidade de danças, na entrada recebiam um cartão que era furado a cada música que dancasse e pagavam na saída. Os homens eram obrigados a trajarem terno e gravata como código de vestimenta e as mulheres vestidos.

As taxi-girls não eram prostitutas. Eram apenas funcionárias comuns pagas para dançar com os clientes. Normalmente essas mulheres vinham de uma dupla jornada de trabalho e complementaram a renda a partir da dança. Obviamente, sofriam preconceito por parte da sociedade conservadora. As dançarinas recebiam uma parte do valor arrecadado a cada música e a outra parte, sempre maior, ficava com o dancing.

ANEH é um conto de pouco mais de 7 capítulos. Que provavelmente vai ser publicado na Amazon depois de um certo tempo.

Boa leitura.