~•chapter 04•~

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eu estou paralisado
onde estão meus sentimentos?
já não sinto mais nada
eu sei que deveria
eu estou paralisado
NF: Paralyzed


Washington, Estados Unidos da América
05:45 AM
2019

Caminhei até meu pai, animado com a nota alta que tirei em uma prova da escola extremamente difícil, tive a nota mais alta da sala e fui parabenizado pela professora

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Caminhei até meu pai, animado com a nota alta que tirei em uma prova da escola extremamente difícil, tive a nota mais alta da sala e fui parabenizado pela professora.

Passei pela sala correndo animado, com o papel em mãos e com um sorriso sincero nos lábios, quero que meu pai veja minha nota antes de todo mundo.

Ele é o meu herói.

- Olha papai, tirei a nota mais alta da sala -apontei com o dedo a nota que tirei, escrita em caneta vermelha e uma estrela sorrindo como parabéns-.

- Aham, legal -me respondeu com desgosto-.

- Eu estou muito feliz, fui o único aluno com a nota mais alta papai -falei dando pulos de alegria-.

- Philip, eu já disse para não me chamar de papai -fez aspas com os dedos- Eu não sou seu pai, eu não gosto de você, é burro ou o que?.

- Desculpa, eu achei o senhor ficaria feliz -disse, segurando o choro-.

- Sua vida escolar não me interessa, você em si não me interessa.

- Tudo bem -disse já chorando-.

- E engole esse choro, você é um homem e nós não choramos, agora suma da minha frente antes que eu te dê uma surra -me olhou com raiva, me repreendendo por estar chorando-.

- Certo -lhe dei as costas-.

Estudei muito para essa prova e fiquei feliz quando vi que tirei uma nota boa, pela primeira vez ele sentiria orgulho de mim e eu ficaria verdadeiramente feliz.

Assim que cheguei a cozinha, me sentei na cadeira adaptada para mim, já que ainda sou criança e não alcançando a cadeira de adulto.

Coloquei a mochila em cima das minhas coxas e esperei mamãe servir o almoço.

Eu podia muito bem colocar para mim mesmo, mas, gosto quando é ela quem faz, sinto que a comida fica mais gostosa.

Eu sou uma criança estranha.

- Como foi a aula meu amor? -mamãe perguntou colocando meu prato na mesa, a minha frente-.

- Foi normal, não teve nada demais -dei de ombros, mexendo na comida com o garfo-.

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