Diário de um punk apaixonado. JIKOOK/ABO

Punk valentão.

30 Agosto de 2020

"Querido diário, já ouviu aquele ditado que a melhor justiça é aquela que fazemos com nossas próprias mãos? Bem, eu levo esse ditado muito a sério."

Achar os malditos alfas que assediaram Jimin não foi uma tarefa tão difícil, afinal eles deixaram rastros demais, eu os vi numa loja de conveniência na mesma noite onde tudo aconteceu, eu deixei meu noivo dormindo, eu nunca deixaria algo assim passar em branco, principalmente depois de segurar lhe em meus braços, daquela maneira tão assustado e aterrorizado, a marca me deixou a par de seu medo, seu pavor, ele chorou até finalmente o sono vencer.

Nenhum alfa filha da puta faria aquilo com meu Jimin e sairia impune, não enquanto eu viver.

Esperei do lado de fora, meu taco de baseball me acompanhando como nos velhos tempos, assim que eles saíram eu deixei meu instinto me mover, enquanto eu os acertava mal dando espaço para que eles pudessem revidar, o ódio me consumindo como fogo.

ㅡ Isso é o que se ganha por ser um maldito assediador! ㅡ Eu gritei, rosnando logo em seguida.

Quando eles estavam largados no chão eu disse quem eu era, e dei instruções do que iriam fazer, eu não deixaria que saíssem impunes, a polícia ia os pegar, porque eles iriam se entregar.

E as marcas e os dentes faltando que deixei neles, iriam lembrar a eles que eu falava sério.

A outra opção era eu ficar atrás deles pelo resto da vida com um taco, e talvez eu apelasse para um pé de cabra.

Bom eles decidiram que as autoridades os tratariam melhor, e impediram que eu fosse para a cadeia.

Quando voltei para casa naquela noite eu tomei um longo banho, deixei meu corpo exalar o máximo do meu aroma e então deitei ao lado de Jimin, que logo se aninhou em meus braços e me segurou como sempre fazia.

ㅡ Eu estou aqui amor, nada de mal vai te acontecer, eu vou te proteger. ㅡ Beijei o topo de sua cabeça e o ouvi suspirar.

Eu sei que mesmo inconsciente em seu sono, ele me ouve, seu ômega me ouve.

"Querido diário, eu nunca direi aos meus filhos que a violência é a resposta para tudo, mas eu também não deixarei que o mundo os destrua, eles vão saber se defender, eu nunca deixarei minha família desprotegida, eu farei ao mundo jus a minha fama, se querem um punk valentão eles terão."