(S/n) Müller
Podia ser...? Não, não podia... Mas será possível?
Meus olhos não podiam crer em que estou olhando.
Era ninguém menos que...
Por um mísero momento fiquei literalmente petrificada em cima do palco, meu rosto ficou empalidecido.
Meu coração só faltava saltar pela boca ao ver aquela pessoa, não tão distante, em pé me aplaudindo.
Ao perceber meu choque, Demi parou a gravação ficando preocupada com meu estado e resolvendo ir ao até ao camarim para falar comigo.
Saio do meu transe, agradecendo a todos e logo saio do palco.
(...)
– O que aconteceu com você, lá em cima ? —Diz a menor nem dando tempo para eu respirar.
– E-Eu... — Não tinha palavras para descrever o que eu realmente vi.
Aquela pessoa, na verdade aquela " mulher" era ninguém menos que... minha tia ?
Tess Müller estaria viva ? mas como...
Como ela sobreviveu da minha avó ? como ela sobreviveu daquele tiro ??
Eram tantas perguntas que "ainda" não obtiveram respostas.
- Acho que vi um fantasma —Digo por fim encarando minhas maquiagens em cima da penteadeira.
– Fantasma? fantasmas não existem, (S/a) —Diz Demi acariciando meu braço devagar.
– Ah é? então me diz como euzinha aqui viu minha tia que eu realmente achava que estava falecida no andar superior em pé me aplaudindo? –Digo por fim vendo a menor me encarar um pouco confusa.
– Tem certeza disso? será que não é ainda é o luto residindo em você? pois como você tinha me dito, ela morreu com tiros, (S/a), não tinha como ela ter sobrevivido depois de vários tiros perto de seu coração —Diz Demi me fazendo ter um ataque a qualquer momento.
– DEMETRIA —Grito lhe olhando fazendo a menor me encarar assustada e me dá um tapa leve em meu ombro— Desculpe, mas sei o que eu vi, e literalmente parece que minha tia ressurgiu dos mortos.
– Ei calma, não desconta em mim, não estou te julgando — Diz a menor me abraçando de lado.
– Será que pode ser ela..? será que minha tia realmente poderia estar viva? —Digo em meio ao choro entalado em minha garganta.
– Só há um jeito de descobrir —Diz a menor dando um sorriso de canto.
Flashback on
Ouço um estrondo vindo da porta olho a mesma vendo minha vó em carne e osso me olhando friamente.
- Ah você encontrou ela — Diz rindo — Agora ela não é mais um peso pra mim.
Vejo uma arma perto do corpo da minha tia, pego a mesma e apontando para a mulher em minha frente.
- Você não ousaria matar a sua querida avó —Diz sorrindo cínica.
- Você matou a minha tia, sua própria filha, ela era meu porto seguro, minha segunda mãe, minha melhor amiga —Digo chorando.
- A senhora não sabe o quanto a minha amada tia sofria por sentir sua falta, chorava várias e várias vezes por sentir falta da pessoa que ela chamava de mãe —Digo ainda apontando a arma para ela— Sean me disse que quando ela sentia saudade ela sempre lembrava de umas das suas eternas frases — Começo a chorar soluçando.
- Eu pensei em muitas coisas pra falar, mas qualquer coisa que eu falasse, eu iria te humilhar — Diz a Mais velha e eu não aguento, dou três tiros na sua cabeça vendo a mesma ir contra o chão.
Abraço o corpo gélido e sem vida da minha tia chorando como nunca chorei antes...
Flashback off
(...)
Era uma manhã de sábado preguiçosa, estávamos eu, Demi, Batman e Ella deitados na enorme cama.
Demi ressonava baixinho enquanto estava acariciando seu rosto, traçando linhas imaginárias.
Ela era a arte... a mais bonita que as pinturas de Van Gogh que olhos de Capitu e as músicas de Chico Buarque.
Nenhuma arte de Pablo Picasso chegava aos pés dos seus traços... Ela era aquelas metáforas com significado profundo.
Era aqueles livros que quanto você mais lia, você queria ir mais fundo.
Podiam se passar dias, ela sempre me surpreendia.
Não importava onde estava e nem com quem estaria.
Todos podiam estar olhando para mim mas era nela... que eu me via.
Minha vida mudou ao encontrá-la... digamos assim.
Quem diria que esbarrar com alguém no aeroporto poderia surgir isso...
Esbarrar com alguém não, esbarrar com ela... a Demetria.
Ela não era a Demi Lovato para mim. Era simplesmente a Demetria pelo qual eu me apaixonei perdidamente.
(S/n) Müller off
Tess Müller onNão, eu não morri.
Pode se dizer que eu estive "escondida" nesse meio tempo.
Só esperei que aquela dita cuja da minha "mãe" morresse para eu fugir.
Para um lugar bem longe... diga-se de passagem.
Porém agora eu voltei e vim buscar o que é meu e ficar com a minha sobrinha... e talvez... só talvez... retomar com os meus trabalhos no burlesque.
•Continua
• Espero que tenham gostado desculpem os erros ortográficos
• I love you my sunshine🩵
• Revisado
• Até
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Demi/You
Random(S/n) Müller, morava no Brasil passou seus anos escolares lá e se mudou para L.A. com esperanças de um recomeço para sua vida já que formou alguns inimigos na cidade mais famosa a qual chamamos de: Rio de janeiro, (S/n) Müller era só uma jovem de 25...