Capítulo 2

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Emily Mendes

- Você vai para o Royal hoje? - Perguntou Lizzie.

- Ham... - desviei o olhar para o meu celular assim que senti vibrar.

Estávamos a terminar de tomar o café da manhã e o celular vibra, pego nele e vejo que é uma mensagem da estilista dizendo que podemos ir buscar os vestidos que usaremos no baile.

O baile é nada mais nada menos que uma grande festa que Clara Salverote organiza anualmente para arrecadar fundos para diferentes organizações que são sorteadas a cada ano para saber qual delas recebe o dinheiro arrecadado para as despesas da mesma e também serve de um encontro com pessoas muito influentes no país afim de mostrar novos talentos e quem sabe novos parceiros para empresas.

- A estilista acabou de mandar mensagem, disse que os vestidos estão prontos e que podemos ir buscá-los - disse me levantando para ir pegar a minha bolsa para poder sair.

- Está bem, eu posso ir pegar na sexta tudo bem? - Fê disse após sair da cozinha e andando em direção do sofá.

- Tudo bem, só não troca como da última vez querida. - Lizzie disse e rimos ao lembrar do que tivera acontecido.

Fernanda é muito... digamos azarada e da última vez que tivemos um evento importante ela ficou encarregue de ir buscar as roupas só que trocou por outras e imaginem eram fantasias para um espetáculo pornô... Que situação!

- Tá, tá. Não voltará a acontecer. - indagou - E em minha defesa estava tudo numa caixa e a Amy não estava lá para dizer a caixa certa poxa!

Amy é a nossa estilista e no dia que a Fê foi buscar a encomenda ela tinha de emergência deixando o ateliê aos cuidados de um auxiliar que nem sabia o que fazer ou as encomendas certas para os clientes certos. Coitado.

- Sim, sim.... - respondeu Lizzie ainda rindo - E talvés devessemos ter ido aquela gala com fantasias de leoas. - disse ela fugindo de ser atingida por uma almofada que a Fê jogou nela me fazendo rir mais ainda. Eu amo essas malucas.

(...)

Após pagar o taxista e desço do mesmo olhando o prédio a minha frente com a grande escrita "Royal", é uma grande empresa de marketing que possui um anfiteatro com um piano enorme.

E eu claro, sou a pianista.

Comecei a tocar piano desde os meus 18 anos, sempre gostei do instrumento, desde pequena minha mãe tocava e eu sempre acompanhava ela quando ia tocar em algum evento.

Por isso adoro música clássica, é o meu hobbie e me lembra muito a minha mãe.

- Bom dia. - Emma diz assim que me vê.

- Bom dia!

- Você já pode entrar, os convidados estão a esperar, toque duas músicas e depois pode ir.

- Está bem, obrigada.

Emma é uma mulher muito linda e elegante, alta, loira e de olhos verdes, foi ela que estava a procurar alguém para tocar piano aqui na Royal e assim que eu vi o panfleto me candidatem na hora.

Eu amo tocar piano, faço isso todas as quartas aqui mas não é muito pelo dinheiro, eu só... me sinto próximo dela quando toco.

Da minha mãe.

Entro na sala e vou em direção ao piano, a sala está cheia hoje, sento‐me no banco olhando nas teclas com uma certa alegria.

Nathaniel Salvarote - ESTÁ SENDO REESCRITOOnde histórias criam vida. Descubra agora