𝑻𝒉𝒆́𝒂̂𝒕𝒓𝒆

ató 1:Um novo ator para a peça

Em um mundo onde magia é tudo, todos querem ter o máximo o possível.as o que acontece se alguém não tem magia? É isso o que está acontecendo com uma criança.

"Mas um dia que ninguém quer brincar comigo. " Falou á criança andando pela rua olhando para baixo com tristeza.

Esse é Asta, uma criança órfã que mora na vila de Haje no Reino esquecido. Ele nasceu sem magia diferente de todos os outros que nascem com ele, nem se for pouco. Ele desde que se lembra foi uma criança sozinha que não brincava muito, ainda mais porque as pessoas não querem ter alguém sem magia perto delas. Por mais que ele era ignorado pelas pessoas ele gostava de ajudar elas, mesmo que não receba um agradecimento.

"Eu sei que não tenho magia mas também não é motivo pra não gostarem de mim. Eu queria ter magia, nem se fosse inútil só pra ter alguém comigo. " Falou ele soltando pequenas lágrimas pelos olhos.

Seria mentira se ele falasse que não sentia inveja de seu irmão, Yuno. Ele também é uma criança órfã, mas ele tem magia e é isso que os diferencia um do outro. As pessoas falam como ele iria ser um grande mago é que era o orgulho da vila. Asta não queria ter pessoas o bajulando a todo tempo mas sim alguém que o aceitasse como ele é. Todos gostam do Yuno mas ninguém lembra de Asta. Quando Yuno presentes, Asta nem parabéns ganha. Quando Yuno pega a bolsa de uma senhora que caiu todos o adoram, mas ninguém lembra que Asta que colheu é deu as frutas para ela. Asta só queria ser visto como alguém, como um humano é não uma sombra.

"Oque será que tenho que fazer pra me verem também? Será que sou tão esquecível assim? " Falou para si mesmo ele. Ele só queria que alguém olhasse para ele sem fingir que ele não existe.

Ele continua a andar pela rua triste passando por pessoas que o ignorava. Ele continua seu caminho para a floresta que gostava de ficar até ver um grupo de pessoas sentadas em grupo. Sua curiosidade tomou conta de si e ele se aproxima do grupo. Em silêncio para não ser visto ele posiciona em um local para não ser visto e escuta a conversa.

"Não acredito que você conseguiu uma das peças de Folcalor. As peças delas são caríssimas. " "Me custou muito mas vale a pena. Tive que economizar por meses só para ter uma. " Asta não estava entendendo sobre oque eles estavam falando. Ele não sabe quem e essa tal de Folcalor mas acha que é alguém importante.

Ele vê o objeto mas mãos do homem brilhar e depois mostras imagens de várias pessoas. Ele ficou maravilhado com oque estava vendo. Ele estava vendo pessoas agir de formas tão inusitadas e distintas que ele não consegui saber o que poderia vir a seguir. Ele viu a personagem principal, Folcalor, atuar de forma tão perfeita que ele mesmo achou que era assim que ela era. Ele assistiu a peça em total silêncio do início ao fim simplesmente admirando ele. Finalmente a peça chegado ao fim e o objeto para de mostrar as imagens dos personagens e as pessoas vão para suas casas deixando apenas Asta no local.

"Nossa. Aquilo foi maravilhoso. Eles atirar de forma tão incrível que não consegui tirará meus olhos, a melhor foi a Folcalor. Ele atuou de forma tão convincente que eu mesmo esqueci que aquilo era uma peça. " Falou Asta para si maravilhado pela peça teatral.

Foi ai que ele teve uma ideia. Todas as pessoas que estavam assistindo a peça estava sem tirar os olhos nos personagens, então por que ele não se torna um também.

"Se eu agir igual um personagem de uma peça talvez todo mundo pare de me ignorar, mas como posso agir? " Pensava ele em como seria seu personagem.

"Ele tem que ser sorridente e sempre feliz, nunca desistir e ter um grande sonho como... ser o rei mago. Sim, esse vai ser meu personagem e todos finalmente vai me aceitar. " Sorriu ele ao saber que agora ele não iria mais ser ignorado.

O mesmo saiu correndo para a igreja que morava para continuar a pensar em como agir daqui para frente. Depois de horas o próximo dia chegou e sua atuação também. As pessoas que moravam com ele perceberam rapidamente sua mudança, mas não ligaram, acharam que era só um choque de energia, mas estavam errados. A atuação de Asta não parou depos de um tempo e sim só foi melhorando. As pessoas agora não conseguiam ignorar ele pelos barulhos e gritos que ele fazia. Asta finalmente consegui o que queria, ele não estava mais sendo ignorado, mas tinha um problema, ele agora tinha uma má reputação. Com sua atuação ele decidiu se tornar rival de Yuno pela posição de rei mago, por mais que ele não queria. Ele todo dia desafiava Yuno em uma batalha e sempre perdia.

'Finalmente eu não estou mais sendo ignorado pela pessoas. Eles agora podem ter raiva de mim mas pelo menos eu sou visto e isso é bom, né? ' Pensou ele. Sim, não ser ignorado era bom mas ser visto como uma criança chata era ruim. Ele não fazia nada de errado, ele só era mais aberto e expressivo sobre suas emoções.

No mesmo tempo que ele atuava ele também treinava na floresta para o futuro. Se ele falava que queria ser o rei mago ele tinha que ter uma chance. Então sempre que ele perdia para seu "rival" ele ia para a floresta para treinar. Já que ele não tinha magia ele treinava seu corpo e força física. Ele já viu alguns cavaleiros magicos e percebia que muitos deles não tinham tanta massa muscular. Ele sabia que magia era tudo, mas se não conseguisse usar sua magia em um momento decisivo você poderia morrer. Então ele sempre treinava seu corpo para caso um dia ele obtenha uma magia e não possa usar ele não fique indefeso.

"Eu tenho que ficar forte. Caso eu ganhe minha magia tarde meu corpo tem que ser forte o suficiente para usá-la. Espero que eu tenha uma magia legal igual a Folcalor. Mas enquanto isso vou melhorar meu corpo e chegar talvez alguns livros sobre técnicas de luta. " Falou ele pensando sobre seu futuro.

Asta sabia que o caminho a frente seria difícil e árduo, mas não iria desistir. Ele queria continuar sendo visto e lembrado como um humano, então ele tinha que continuar a atuar. A cada dia que se passa ele vai se tornando seu personagem sem perceber que o seu eu original estava ficando cada vez mais longe de si.

Fim do ato 1.