Aviso:
Olha eu de novo e essa neném aqui que tem tudo pra jogar metade da população no inferno. Relaxem no sofá ou em qualquer canto,preparem os psicológicos e a bunda que vai arder depois de descer umas cem vezes até o sétimo piso do inferno.
Bebe uma água,se acostuma com o abraço "divino" que tu vai receber, respira fundo e vai na fé.
Notas e traduções ao fim do capítulo,boa leitura e se existir algum erro avisem,já revisei umas cem vezes e ainda assim posso ter esquecido de algo.
Aproveitem💜✨
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"Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça."
1 João 1:8-9Louis Johnson
-Pater Noster, qui es in cælis,
sanctificétur nomen tuum. Advéniat regnum tuum. Fiat volúntas tua, sicut in cælo et in terra.
Panem nostrum cotidiánum da nobis hódie,et dimítte nobis débita nostra sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris. Et ne nos indúcas in tentatiónem,sed líbera nos a malo. Amen.¹ -a voz melódica e agradável aos meus ouvidos ecoa por toda a paróquiaMeu olhar vai para a figura de batina² e exalando graça e delicadeza enquanto aplica o sermão daquela manhã fria. A presença de Padre Isaac ofusca até mesmo Frei³ Kucher ao seu lado no altar e Dom⁴ Mitchell. Padre Isaac era um homem de aparentemente trinta e poucos anos,tinha um porte físico atraente e mesmo oculto pela batina era possível identificar que ele era um homem que cuidava da saúde física. Isso me levava a questionar se o Santo Filho já havia se entregue nas garras de prazeres carnais ou tudo que a religião condenava como fornicação e pecado.
Os olhos castanho-esverdeados que sempre tinham um luz gentil e uma pitada de empatia que era quase impossível de se encontrar no mundo eram atraentes e únicos,os longos cabelos negros,brilhantes e bem cuidados -alvo de reclamações e olhares de julgamento de monges e de Dom Smith- parecia mais atraente sob o brilho ameno da paróquia. Assim como a pele levemente bronzeada que parecia saudável se ignorasse o fato de ele ser obrigado a usar aquela batina sempre.
Suspiro internamente sentindo o desvio em meus pensamentos e aperto o crucifixo em minhas mãos ouvindo o comando de Dom Robert e quase revirando os olhos com seu tom arrogante e de superioridade. Escondo o deboche silencioso e a zombaria que passam por um flash em minha mente ao analisar sua figura patética e lamentável.
Dom Robert era um homem baixo e gordo que se assemelha a uma bolota de carne queimada e sua imensa barriga recebia ainda mais destaque com a corda de sua vestimenta o amarrando ao meio. O homem que pregava humildade e enchia a boca para dizer que os outros deviam amar o próximo não era nada mais que um hipócrita. Homem desprezível que com toda a certeza foi abandonado por sua esposa ou trocado por alguém mais jovem e até mais viril.
Desço meu olhar discretamente por seu corpo odioso e desproporcional segurando a risada ao imaginar sua cara e provavelmente o tamanho da cena que seria feita se ele soubesse que boa parte dos seminaristas e Freis não acreditam minimamente em sua declaração de "ter abandonado as obras mundanas e aberto a mente para o sagrado". Tch,quem esse gordo arrogante achava estava enganando?
Provavelmente foi sua esposa que abriu as pernas para o...sagrado.
Eu sabia que meus pensamentos e ideais seriam minha própria condenação,mas não soava irônico?Ser condenado por algo que supostamente faz parte do meu livre arbítrio?
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Sanctus et Profanus
Short Story-Pater Noster, qui es in cælis, sanctificétur nomen tuum. Advéniat regnum tuum. Fiat volúntas tua, sicut in cælo et in terra. Panem nostrum cotidiánum da nobis hódie,et dimítte nobis débita nostra sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris. Et ne n...