O Primeiro Amor

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O primeiro amor, o primeiro toque, primeiro beijo, primeiro desejo, tudo pela primeira vez. Como regra geral, o primeiro amor sempre é uma espécie de sonho, as vezes é uma completa magia.

Mas como toda fantasia tem uma armadilha para acabar com a alegria, de certa forma nos escondemos, fingimos não sentir rejeitar o sentimento que está crescendo ali automaticamente se torna algo doloroso. Não revelamos pelo medo da rejeição, mas entre tudo isso, não queremos aceitação, isso levaria um relacionamento conturbado e não estamos preparados.

O primeiro amor é como o mar, intenso, profundo, ninguém sabe o que estará lá ou até mesmo o que aguardar. De certa forma isso se torna algo para desconfiar. Afinal, não ha sentido quando estamos falando sobre o amor. Na maioria das vezes guardar causa dor. Mas amar sem pudor não é algo para qualquer um. É engraçado, se contarmos e recebemos uma reação de brincadeira ou de zoação, nós ficamos envergonhados, com bochechas vermelha, coração acelerado, e entramos em uma certa fase de rejeição rejeitamos tudo, os sentimentos, a alegria, a vida, tudo ao redor é como tivesse contra nós. Não vemos mais amor, apenas dor.

Portanto, de alguma maneira, o primeiro amor nos faz perceber que a vida é pra viver, que temos muito a aprender e enquanto isso tem que ser você por você. A real é que com o primeiro amor desejamos afeto, carinho, presentes, cuidado, ser apreciado. Mas é tudo tão novo. Estamos acostumados a ser rejeitados de alguma forma sem explicação. Apesar de todas as decepções no fundo, nós continuamos acreditando no amor. Só precisamos que ele acredite em nós também.

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