Mudança

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Max:

-O que você diz sobre morarmos juntos?

Perguntei apreensivo, me concentrando em cada sutil mudança na expressão de Nat. Ele parou de escrever no caderno mas continuo olhando para ele, uma irritante insegurança se instalou em meu estômago, e os "e se"... tomaram conta dos meus pensamentos. Era muito cedo. Então ele virou o rosto em minha direção uma ruga se formando no meio das sobrancelhas. Sendo bem realista e mais pessimista ainda eu sabia que tinha muito mais chances dele rejeitar do que aceitar, nos mau tínhamos acabado de reatar nosso bagunçado namoro, e além do mais ele era jovem demais para algo tão pretensiosamente definitivo. Mas estava ficando cada vez mais difícil está com Nat o tempo todo, então eu apenas pensei que seria mais fácil se não precisemos nos separarmos quando eu tivesse que voltar para casa.

-Como assim Pi?

Nat me olhou com curiosidade sua cabeça pendendo para o lado.

-Nós dois juntos...bom não naquela mansão mal assombrada claro... mas em um lugar. Apenas nosso.

O olhei com atenção, o medo da rejeição sobressaindo, sentir minhas mãos suando, suas sobrancelhas se franziram, ele desviou o olhar, a esperança dentro de mim se transformou em uma nano partícula. Era óbvio que eu estava me antencipando novamente.

-Issa é uma decisão muito importante Pi, e sua pegunta foi muito... repentina.

Nat me lançou uma expressão estoica. Ele poderia me enganar se os seus olhos não demonstrassem tanta confusão.

-Eu quero estar com você é só nisso que eu penso quando estou longe, e quero ter a garantia que você esteja seguro, pelo menos até prenderem ele, é só um teste você volta para o dormitório quando quiser.

Nat se remexeu desconfortável. Ele ainda se sentia apreensivo e nervoso quando Ezio surgia em uma conversa.

-Nong, você não precisa...

-Eu aceito, mas precisamos falar com meus pais.

Meu estúpido início de um sorriso se apagou.

Essa era outra questão, três dias depois de irmos a delegacia Nat contou aos pais o que tinha acontecido, e obviamente seus pais ficaram apavarodos, e imediatamente foram visitá-lo. Inicialmente eles me olharam com desconfiança, quando me viram ao lado do seu filho. Mas o clima ficou mais ameno quando Nat me apresentou como seu namorado, e tudo estava realmente indo bem eles realmente estavam simpatizando comigo. Até Nunew achar que seria uma brilhante ideia contar como eu e Nat tínhamos nos conhecido.

-Você fez o quê? Com quem?

O pai de Nat esbravejou, me perfurando com o seu olhar assassino. Desconfortável olhei para Nat ele estava perplexo olhando para Nunew, que por sua vez cobriu a boca com as mãos quando notou o erro.

-Pai...

-Nat quieto! Me explique garoto.

O Sr.Uare apontou perigosamente o dedo para mim, eu me encolhi. Todas as minhas chances de ser um bom genro tinham se desintegrado no ar.

-Senhor eu juro que não sou a mesma pessoa, eu era extremamente imaturo e preconceituoso antes de conhecer o seu filho, mas eu mudei... ele me mudou, não tenha nada que eu não faria para manter Nat seguro.

Tentei me defender mas seu olhar raivoso me dizia que ele não tinha engolido as minhas vergonhosas desculpas. E o pior ele parecia que iria pular em cima de mim a qualquer hora.

-Como você foi se apaixonar por esse deliquente filho?

A mãe de Nat perguntou visivelmente chocada, me lançandoum olhar depreciativo.

The Beauty Of ChaosOnde histórias criam vida. Descubra agora