[CONCLUÍDA]Vidigal, Rio de Janeiro🇧🇷
Rafael Castro Alencar, é o verdadeiro estereótipo de "playboy", é herdeiro e empresário na zona Sul do Rio de Janeiro, um rapaz elegante que nunca pisou em um morro e nunca falou uma gíria perto dos pais. Mas a...
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Te vi de canto 🌴🇧🇷🌊
— Vocês não podem me prender aqui! — o playboy gritou e segurou nas barras de ferro da cela da delegacia. Ele que nos deixou naquela situação e exigia que nos soltasse?
Pelo amor de deus, pimenta no cú dos outros é refresco né.
— EU VOU PROCESSAR TODO MUNDO — puta que me pariu, eu vou agredir esse playboy de novo, já tô na delegacia mesmo, no máximo me trocam de cela. — ME TIREM DAQUI! — a voz escandalosa do playboyzin me tira do sério, papo reto, a mãe dele nunca mandou ele ficar quieto não?
— Para de drama, porra — disse estressado mas sem gritar, namoral, tava cansadão daquele dia já, e ficar mais de quatro horas com aquele zé ruela naquela cela fria não tava ajudando. — Se você não tivesse começado com aquela porra, nenhum de nós dois tava aqui.
— Eu? SE ESSE FAVELADO ME AGREDIR EU VOU PROCESSAR TODO MUNDO DESSA DELEGACIA — ele voltou a gritar de novo, puta merda viado, da não.
— CALA A BOCA VIADO, meu deus você é chato pra carai o boyzão, puta merda você não deve ter um amigo — Perdi de vez a paciência e gritei de volta com o playboy, antes que ele pudesse me responder alguma coisa de volta, ou que a gente voltasse a se deitar no soco um policial chegou e veio na direção da nossa cela.
Eu não sabia que horas eram, nem se tinha 'memo passado quatro horas, mas já devia tá de noite, eu passei tanto tempo ouvindo essa maritaca gritar que minha cabeça tava doendo. Pelo amor de Deus me deixa ir embora.
— Qual foi, eu te conheço carai — me aproximei da cela, vendo quando o playboy lá se distanciou de mim, quis rir na hora. — Veio me soltar meu mano Matheus?
— Cê só faz merda hein Guilherme, sua mãe te ligou umas cinquenta vezes, sorte da dona Maria que fui eu quem atendi. — o policial pegava algumas chaves de sua farda e por um momento eu realmente me iludi achando que o 10 do meu 11 ia me soltar. — E aqui no trabalho é Namjoon, me respeita se não eu te prendo por desacato — ele disse e eu ri de canto e revirei os olhos. — Rafael Alencar, você está liberado — então esse era o nome do playboy. Assim que meu mano Jonies liberou o playboy, um doutor de cabelo e barba grisalha chegou e respirou fundo enquanto olhava pro tal Rafael. Ele tava arrumado igual o moleque que eu deitei no soco, de terno, sapato caro, óculos e um relógio de pulso que devia valer mais que meu rim esquerdo.
— Quando seu pai ficar sabendo…— o senhor disse colocando as mãos na cintura e tirando o óculos da cara.
ala, o playboy tem problema com o papai.
Vi Rafael sair da cela, e vi também quando Namjoon trancou as grade de metal de novo. Só pode ser brincadeira?
— Ala, tá chapando? Eu vou ficar aqui por que? Só pobre que se fode hein. — eles pareceram me ignorar. — É assim mesmo então? Que país merda, pobre só se lasca.
