Um deslize perigoso

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Meu corpo ainda estava quente e pulsante, relembrando cada toque e beijo compartilhado entre nós.

Levantei-me devagar, tentando não acordá-lo, mas sentindo seus olhos sobre mim. Parecia que ele estava sempre alerta para qualquer movimento meu. Caminhei até o banheiro, tentando recompor-me daquela noite intensa.

Enquanto a água quente do chuveiro escorria pelo meu corpo, minha mente viajava até os momentos de prazer indescritível que dividimos. Os gemidos e suspiros ecoavam em meus ouvidos, provando que aquela conexão entre nós ainda estava lá, mesmo após o término conturbado de nosso relacionamento.

Ao sair do banheiro, envolvida apenas em uma toalha, senti os olhos dele sobre mim novamente. Seu olhar percorria cada curva do meu corpo, me provocando arrepios. Não pude resistir ao desejo que se acendia dentro de mim.

Andei em sua direção, com passos decididos e ousados. Ele ainda estava deitado na cama, observando-me com um sorriso safado nos lábios. Sem dizer uma palavra, me aproximei e o beijei, transmitindo todo o fogo que ardia dentro de mim.

Suas mãos percorreram minha pele com urgência, desfazendo a toalha que cobria meu corpo. Nosso desejo era incontrolável, uma chama que se acendia cada vez mais com cada toque, cada carícia. Minhas unhas arranhavam sua pele, marcando-o como ele me marcava.

Nossos corpos entrelaçados dançavam em perfeita sintonia, movendo-se em um ritmo frenético que levava-nos ao ápice do prazer. Os gemidos e suspiros se misturavam, junto com nossos nomes perdidos em meio à paixão desenfreada.

A cama balançava com a intensidade de nosso amor proibido, mas não nos importávamos. Estávamos presos em um êxtase irresistível, onde as consequências não tinham espaço. Entre beijos e mordidas, encaixávamo-nos perfeitamente, como se fôssemos feitos um para o outro.

No ápice de nossos orgasmos, um gemido alto escapou de nossos lábios, preenchendo o quarto com um som escandalosamente erótico. Nossos corpos se desfizeram em tremores, entregando-se ao prazer absoluto.

Ofegantes, encaixados em um abraço apertado, Muzan e eu permanecemos juntos naquela cama por alguns instantes. Sabíamos que a realidade bateria à porta em breve, trazendo consigo todas as consequências de nossos atos. Mas por aquele momento, estávamos perdidos apenas um no outro, nos prometendo aproveitar cada instante de paixão ardente que ainda restava entre nós.No silêncio do quarto, pude sentir seu corpo quente e seu peito se movendo em sincronia com minha respiração. Sua presença ao meu lado era reconfortante e, ao mesmo tempo, despertava em mim um desejo que parecia insaciável.

Seus dedos traçavam delicadamente minha pele, deixando um rastro de arrepios por onde passavam. Cada toque era uma combustão que acendia o fogo dentro de mim. Eu me rendia completamente ao seu domínio, abandonando-me à paixão que ainda existia entre nós.

Sem aviso prévio, ele começou a distribuir beijos molhados pelo meu pescoço, sussurrando palavras doces e obscenas em meu ouvido. Minhas unhas cravaram-se na pele de suas mãos, buscando por mais contato, por mais prazer.

Aconchegado em suas carícias, senti seu membro rígido pressionar-se contra minhas costas, fazendo-me gemer involuntariamente. Ele roçava seu corpo contra o meu, aumentando a pressão e a intensidade do nosso desejo compartilhado.

Com uma mão firme, ele envolveu meus seios, massageando-os e apertando-os delicadamente, enquanto sua outra mão deslizava para entre minhas pernas, encontrando o ponto mais sensível de meu corpo. Seus dedos habilidosos circundavam e penetravam em mim, levando-me ao limite do prazer.

A cada investida, eu me contorcia sob seu toque, sentindo a tensão se acumular em meu ventre. Enquanto ele continuava estimulando minha intimidade, eu me entregava de corpo e alma a essa conexão íntima e proibida.

Meu corpo pulsava em antecipação, clamando pelo clímax que prometia me embriagar por completo. E, enquanto suas carícias se intensificavam, eu sentia-me cada vez mais próxima desse ponto sem retorno.

Com um último movimento firme, ele alcançou o meu ápice, levando-me a um estado de êxtase indescritível. O prazer tomou conta de mim, fazendo-me estremecer em seus braços enquanto o deixava me conduzir para além dos limites da minha imaginação.

Exaustos, permanecemos deitados na cama, abraçados e sem fôlego. O silêncio voltou a pairar no quarto, mas desta vez ele se transformou em uma cumplicidade tácita entre nós. Não precisávamos de palavras para entender que aquela conexão era única e, mesmo que não soubéssemos o que o futuro nos reservava, naquele momento éramos apenas dois corpos apaixonados que se deixavam envolver pelo prazer e pela intensidade do amor que ainda nos unia.

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Amor envenenado (Muzan x Sn)Onde histórias criam vida. Descubra agora