「ÚNICO」

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「AVISOS RAPIDOS」

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「AVISOS RAPIDOS」

Olá meus caros leitores, bem vindos a uma nova historia de minha autoria, só queria deixar algumas coisas claras logo no começo:

."A historia está em português de Portugal."

."@cuppyahoney, no tumbrl, é o artista da fanart da capa."

."Felps ter narcolepsia é apenas um headcon meu, que retirei de uma outra historia."

."Em questão da cronologia, eu daria um mês e pouco após o resgate da carnezinha congelada, Felps."

O que é narcolepsia?

(ps: eu não estudei a fundo sobre a doença, toda a informação é do google)

A narcolepsia é um distúrbio do sono caracterizado pela sonolência excessiva durante o dia ou episódios recorrentes e incontroláveis ​​de sono durante as horas normais da vigília, geralmente com episódios súbitos e temporários de fraqueza muscular (cataplexia). Outros sintomas incluem paralisia do sono, sonhos vívidos e alucinações ao adormecer ou acordar do sono.

Narcolepsia, o transtorno e pior pesadelo de Felps no momento, as longas e curtas  horas de sono que aquilo lhe causava, que antes eram um leve incômodo, mas agora era a coisa que mais temia no seu dia

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Narcolepsia, o transtorno e pior pesadelo de Felps no momento, as longas e curtas  horas de sono que aquilo lhe causava, que antes eram um leve incômodo, mas agora era a coisa que mais temia no seu dia.

Não podia fugir do cansaço que rastejava e lentamente instalava-se  nos seus ossos, no seu ser, o agoniar de se sentir pesado, sentir as suas pálpebras fechar sem o seu querer, o seu corpo parar de responder ao seu comando, não importa o quanto tentava resistir ao sono.

Sempre acabava adormecendo, o pânico lentamente desvanecia da sua mente, mas não por muito tempo.

E os terrores voltavam para o assombrar, todas as vezes.

Os sonhos lúcidos que o faziam, de certa forma, reviver aqueles horrores, de forma tão real, mesmo sabendo que era um misero sonho, mas não podia parar o seu coração de bater que nem louco, como se tivesse corrido uma maratona.

Mas preferia os sonhos do que a paralisia, oh maldita paralisia, o estado de imobilidade total, o pânico que sentia, sentia-se como uma presa incapaz de fugir, e odiava isso.

Nunca fora uma presa no passado, e ser uma agora, era alarmante.

Sentir-se observado por aquela criatura, ou criaturas, o peso delas sobre o seu peito, a dificuldade em respirar, o passar das garras sobre a pele nua dos seus braços, a respiração pesada dos seus delírios, as mascaras brancas com aquele sorriso que o assombra.

Depois vinham as alucinações ao acordar, a estranheza de sentir a realidade escorrer entre os seus dedos, a forma que a realidade se dobra e destorce, criando aqueles seres que o assombram, isso, e os sons, mesmo congelado, ouvia tudo o que acontecia perto do quarto onde a federação o deixou.

Passos, muitos passos; o que pareciam gritos abafados, desesperados, repletos de pânico; corpos arrastados, o doloroso som de mãos arrastadas no chão, como se estivessem a tentar resistir, sem nenhuma sorte, e novamente mais passos, vozes quietas, mas geladas, robóticas como se tivessem sido programadas.

O frio também era uma lembrança constante, os arrepios, a temulência, a forma que se refugiava em lugares quentes toda a vez que o clima esfriava, um grau de diferença, antes não notado, agora sentindo como nunca.

E então acordava num pulo, alucinações fortes mas rápidas, coração palpitante, respiração pesada, mãos suadas que agarravam as suas cobertas com toda a sua força, sentia o medo, o pânico, o frio, a garganta fechada em um singelo nó.

E mais uma vez fingia que nada aconteceu, levantando-se e seguindo a sua rotina habitual. 

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