Continuação de The event!
Nessa continuação, nada está como esperado. Lizzie e Mason não se falam mais, na verdade, eles estão se odiando. Mas por que? Leiam e descubram. Quem sabe tudo se resolve né? Acompanhem o ódio se transformando em um amor qu...
Lá se vai mais um dia... Mesma merda, agora não chego em casa com minha mãe me esperando. Tenho que voltar de ônibus, mas pelo menos tem Luís.
-Lizzie você ta bem?-Luís pergunta quando me sento ao seu lado.
-Ta sim amigo, por que?
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-É que com tudo que ta acontecendo... Sabe, eu me sinto mal e você parece normal. Tem certeza que ta bem?-pergunto meio preocupado. Ela é minha melhor amiga poxa, eu a conheço muito bem, eu sei que ela se esforça, mas não tem problema se sentir mal as vezes. Eu quero ver ela feliz, mesmo sabendo sua situação. Ultimamente tenho me afastado dela, mas ainda a amo muito. Ela é a unica pessoa no mundo que me entende e sempre está quando preciso, minha alma gêmea em forma de amizade, não me imagino sem ela.
-Ta meio complicado... Mas eu aguento.-ela responde pensativa
-Se precisar falar comigo fala ta? Qualquer coisa!-digo e ela concorda com a cabeça.
>>>>>>>>
Chego em casa no maior silêncio como sempre. Essa casa tem um ar morto.
-E ai filho? Como foi o dia?-meu pai pergunta e o estranho.
-Pai? O que aconteceu? Você está doente?-pergunto suspeitando
-Ta maluco garoto? Só perguntei como foi seu dia.
-Foi normal... Você ta bem?-pergunto ainda estranhando.
-Estou.
Definitivamente não está. Ele me chamou de >filho< e não de "Luís" Sera que ele começou a fumar maconha?
-Ta bom... Vou pro meu quarto.
-Espera Luís!- sabia alguma coisa ele quer. Trocamos mais que 3 palavras hoje já ta muito estranho.
-O que é?
-Olha... Eu conheci uma moça.-ele começa a falar
-Ah legal, bom pra você.-digo e volto a andar.
-Espera ai po! Nem pergunto quem, nem como!
-É que... Sei lá pai. Eu não tenho muito a ver com sua vida ne.-digo e solto um sorriso forçado.
-Você é meu filho Luís!
-É tem razão... Mas não parece.
-Por que?
-Já viu o jeito que você me trata? Pensei que ia mudar depois do acidente... As vezes pai... Eu tento ser um bom filho, e ter uma relação com você, mas você não faz questão. Sabe quantas vezes eu fiquei mal depois de olhar pra uma criança e um pai se divertindo? A mamãe faz muita falta...-digo com lágrimas nos olhos
-Eu sei garoto! Senta ai.-ele manda e depois de um tempo me sento no sofá.
-Eu sei Luís, eu errei feio com você. Depois que sua mãe se foi, tudo começou a me irritar. Principalmente você, eu não sabia criar um filho sozinho. Ela faz muita falta mesmo. Não sei dar concelhos amorosos ou jogar video games ou te ajudar nas tarefas ou até mesmo conversar com você... Mas é isso Luís, isso que te faz ser forte. Você não teve amor paterno e perdeu sua mãe cedo. Mas você é assim, você é um bom amigo pelo que eu vejo, tem uma boa namorada, é um ótimo aluno, e .... Você é um bom filho. Me desculpa Luís. -depois de suas palavras minhas lágrimas escorrem.
