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MANUELA ON

Infelizmente esse é o meu trabalho, não posso deixar minha mãe no hospital por muito tempo.

Engatilho a minha arma e dou 3 tiros na testa e um do lado do coração, minha vítima cai no chão já sem vida então eu pego o corpo do meliante e coloco num saco, agora é só limpar tudo.

Logo  minha mãe vai estar em casa e todos nós vamos estar reunidos novamente, almoçando em família e aproveitando o momento de juntos.

Termino de limpar o chão que estava ensanguentado e pego o saco onde o corpo está e coloco no porta mala do meu carro, vou levá-lo para uma mata muito longe da cidade e deixa lá junto com o carro.

Acho que devo ser uma das melhores assassinas de aluguel, se eu for não é atoa, meu pai era ótimo  no que fazia, ele me treinou muito bem, queria que ele estivesse aqui para poder se orgulhar da filhinha dele, pena que agora ele está morto.

Eu fiquei muito abalada com a morte dele, mas eu precisei seguir em frente, me tornar uma assassina de aluguel é como culpar as pessoas pela morte dele já que alguém assassinou ele, tenho noção do que faço sei que posso estar destruindo várias famílias, mas eu não me importo com as pessoas, apensar com a minha mãe.

Entro no carro e dou a partida indo para a cidade ao lado da minha, não vai demorar muito já que o cara que acabei de assassinar não mora muito longe da barreira. Só quero chegar em casa e tirar esse cheiro horrível de mim. Amo meu trabalho, mas odeio o cheiro de sangue que essa porra deixa em mim.

Não me importo se ele era um cara bom ou ruim, isso não importa, o que importa é eu ter dinheiro o suficiente pra terminar o tratamento da minha mãe, ainda preciso de bastante dinheiro, fora que ainda vou continuar trabalhando para dar uma boa vida pra minha família.

Assim que chego no local que eu desejava, deixo o carro com o corpo próximo a uma árvore enorme, coloco um pano sobre o veículo e pego o outro carro para poder voltar para casa.

Durante o trajeto para a mata, foi bem tranquilo, o único problema foi a blitz, o policial queria uma revista completa, porém ele desistiu quando uma outra policial chamou ele, ele me liberou e eu segui meu destino.

No caminho de volta para casa passei no mercado e comprei algo para o jantar, aproveito para tirar minha luvas e jogá-las fora, vou em direção ao caixa e pago pelos alimentos, vou indo em direção ao meu carro quando percebo um olhar sobre mim, olho em volta e não vejo ninguém.

Que sensação ruim, olho para dentro do mercado e noto um homem meio alto, deve ter cerca de 1,78, moreno, com os cabelos lisos e claros, que está usando um sobretudo preto e um chapéu elegante, ele me encara fixamente enquanto tira e a mão do bolso, analiso os movimentos dele e vejo que ele desvia o olhar para uma das prateleiras a sua esquerda, paro de encara-lo e entro no meu carro, ligo o mesmo e logo dou a partida.

No caminho até a minha casa eu fico pensando naquele homem do mercado, mas logo meus pensamentos se esvaem quando uma moto passa o sinal vermelho e quase colidiu com meu carro.

MANUELA: filho da puta, sabe dirigir não?! - digo completamente pistola

Vejo o cara da moto descer da moto e ir até a janela do motorista do meu carro, ele dá umas batidinhas no vidro do carro dando sinal para que eu abaixe o mesmo, Abaixo o vidro e reparo em um homem muito lindo.

???: me desculpe por ter quase colidido com o seu carro, o sinal abriu em cima da hora, se acontecer algum dano com o seu carro pode me ligar que eu pago os defeitos dele - ele diz me entregando um pedaço de papel com um número anotado, provavelmente o número dele.

MANUELA: Eu espero que não tenha acontecido nada, e obrigada pela compreensão, mas será que você poderia tomar mais cuidado da próxima vez?

???: claro - ele dá uma risada sem graça - e a propósito me chamo Carlos, prazer

MANUELA: o prazer é todo meu, me chamo Manuela - não dá pra negar que ele é um homem muito lindo.

Carlos: acho que vou indo então, já estamos a um bom tempo segurando o trânsito, a gente se vê por aí morena - ele diz se afastando do carro ele subindo na moto.

Ligo meu carro novamente e dou a partida.

Finalmente cheguei em casa, não aguentava mais esse cheiro horrível.

Começo a subir as escadas em direção ao meu quarto, abro a porta do cômodo e entro dentro do quarto, vou até o banheiro e abro a porta entrando no lugar, começo a tirar a minha roupa e  entro no box, ligo o chuveiro e começo a tomar um banho frio, amo a sensação da água fria escorrendo pelo meu corpo nu.

Termino de me banhar e desligo o chuveiro, saio do box e pego minha toalha, enrolo a toalha em meu corpo e saio do banheiro, apago a luz do banheiro e dps fecho a porta, odeio portas abertas.

Vou até o closet e entro no mesmo, pego uma roupa confortável só pra mim poder dormir, quando saio do closet escuto o barulho da porta principal ser aberta.

Sei quem é mas só pro precaução vou verificar, ao invés de me deitar na cama vou até a porta do quarto e abro a porta do mesmo, saio do cômodo e desço as escadas indo até a sala.

MANUELA: Gui, é você? - pergunto entrando na sala.

GUILHERME: sim, sou eu, por quê? - ele diz me olhando assim que entro na sala.

MANUELA: você já jantou?

GUILHERME: Ainda não, você fez janta?

MANUELA: Eu comprei umas coisas pra gente comer, tá afim de comer o quê?

GUILHERME: qualquer coisa tá bom pow - ele diz pegando o celular do bolso.

MANUELA: blz, vou fazer um macarrão com almôndegas pra gente - digo para meu irmão que está conversando com alguém no celular.

GUILHERME: Pode ser, vê se não exagera no sal dnv - ele dá risada com a lembrança.

Reviro os olhos e vou em direção da cozinha, entro no cômodo e vou pegando os ingredientes pra poder fazer o macarrão e as almôndegas.

GUILHERME: MANU, CORRE AQUI! - ele grita lá da sala.

Vou correndo em direção à sala e não consigo acreditar no que estou vendo.

POR FAVOR NAO ESQUEÇA DE VOTAR pRA MIM SABER SE DEVO OU NAO CONTINUAR ⭐.

Desgraça ao seu favorOnde histórias criam vida. Descubra agora