"Do you want to be a ordinary?!"

(05)

Yang Jeongin

A tarde, passei assistindo mais e mais formas de tortura, tanto de física como da psicológica. Beberiquei um pouco do meu americano gelado, inclusive é a bebida favorita de Hyunjin. Ah, pensar em Hyunjin me cansa um pouco.

Não que eu odeie o Hyun, é que ... Talvez eu esteja gostando dele. É meio complexo , mas vai passar.

Hum... Acho que sei o que fazer para me distrair.

Levantei da minha cama e estou indo a prisão, vou procurar informações sobre o nome de Orla. Lee know podia fazer o trabalho de hacker, mas eu estou bem curioso sobre aquela garota.

Chegando lá percebi que precisava de acesso, droga. Dei dois toques na porta e Felix apareceu, em sinais me disse que precisava do cartão de acesso que o Hwang tinha.

Subi novamente e abri a porta devagarinho, para o bebezinho não acordar. Ele dormia pesado mas fofinho.

O cartão estava na escrivaninha, peguei-o sem fazer muito barulho. Até que o mais velho na cama bocejou, eu saí de lá rapidamente para que ele não percebesse.

(...)

- Aproveita que ela está dormindo, seja cuidadoso - Felix me sussurra e eu pego saliva, um fio de cabelo para o DNA, e confirmo seu nome com Felix, Orlando -

-Ela não tava vendada? - Estranhei o fato de seus olhos estarem libertos-

- Hyunjin disse que ela já está desistindo de fugir então tirou a venda - Felix me respondeu com a cabeça baixa -

- Ah Felix, não precisa ficar com ciúmes bobinho! - Eu falei brincando com o menor, mexendo seus ombros -

- Eu não estou com ciúmes Jeongin-ah! - O menor cruzou os braços fazendo uma cara emburrada então eu ri baixinho, porém, não estávamos mais sozinhos -

A garota na cama se revirou e se sentou na cama , com os cabelos bagunçados e assanhados . Bocejou alto e olhou para nós, não em nossos olhos , o Hwang poderia estar certo.

- Felix.... Posso deitar com você?.... Eu tô.. meio carente, mas se não der, tudo bem - O que?.... Tá, por isso eu não esperava -

Mais tarde irei conversar com os meninos sobre ela, parece que já podemos confiar um pouco, parece inofensivo. O menor deitado estendeu os braços para Orla e a garota se deitou sobre o peitoral de Felix, entrelaçando as pernas sobre as pernas dele.

Fiz sinais para Felix e fui embora, mas na porta , tive a surpresa de esbarrar com Hyunjin, me olhando de cima a baixo com uma cara nada boa. Quando viu a chave na minha mão, arrancou ela e saiu batendo os pés, como eu não sou lerdo o suficiente ainda, fui atrás do "emburradinho".

- Hyunnie! Espera! - Eu peguei firme em sua mão e ele me olhou com olhos em chamas, quase embolei as palavras - Desculpa ter pegado seu cartão sem você saber, e que eu achei que você não iria se importar tanto assim! - Ele me olhou mais sério ainda e parecia que eu iria levar uma bronca
daquelas -

- Você sabe que eu odeio que mecham nas minhas coisas sem minha permissão não é?.... Ah, que se foda, não faça mais isso por favor - Assenti com o rabo entre as pernas, pode não parecer mas ele estava muito sério naquela hora - O que você foi fazer lá? -

- Só fui pesquisar mais sobre Orla e .... Eu acho que você deveria conversar mais com o Felix - Derrepente, sua cara muda para preucupação-

- Como Felix está? -

- Ele estava meio "ciumentinho" mais cedo, e esse ciúmes é de você -

- Você... Fala sério? - esse era o ponto que eu precisava para ele desgrudar de mim, e ir direto ao Lee -

- E o pequeno Jeongin fica sozinho novamente, é como sempre. - Sai chutando o ar, disfarçando o olhar chorão - Tudo bem, eu estou completamente bem com isso - fechei os olhos e tentei respirar o mais fundo que pude, me recompondo e abrindo os olhos levemente e caminhando com as mãos nos bolsos , como se não tivesse na da a perder.

Tranquei o maxilar, andando quase como um modelo masculino, sem nenhuma expressão mas com a face de uma beleza inexplicável.

Caminhando até o meu quarto, Changbin foi visto por mim, enquanto sorria de uma forma muito suspeita. No mesmo tempo em que parei, ele para em minha frente e me analisa, percebendo isso relaxei meu rosto e olhei em seus olhos.

- O maknea da máfia... Porque anda tão sério? - Seu dedo indicador se pôs levando meu queixo em elevação, então revirei os olhos e lhe mostrei a língua - Engraçado, parece que esqueceu de me respeitar. - Ele faz um movimento rápido, prendendo meus pulsos com somente uma mão - Tá ficando fraquinho o bebê!

- Me solta hyung Changbin! Era isso que queria? - Disse me debatendo

- Me chama de "Senhor Seo Changbin"

- Senhor Seo Changbin, me larga! - Quando terminei de dizer isso, ele me soltou e riu baixo como um verdadeiro maníaco, nem me assustava mais porque fazia isto com frequência

- Enfim, o que faz por aqui?

- Peguei algumas amostras de DNA da tal Orlando e agora vou tentar descobrir algumas coisas sobre ela

- Quer ajuda?

- De você? Nem morto!

Como posso dizer? Changbin era um cara meio sádico, desde que alguém precisa-se de ajuda, ele faria questão de se voluntariar para cuidar do "caso" da pessoa e em troca, queria receber ajuda da parte dela. O problema e que sempre que era EU que precisava de ajuda, ele queria coisas em troca que meras palavras não podem dizer por serem muito pesadas, envolvendo meu lindo corpo, por isso se comportava igual a um maníaco.

- Meu pãozinho de mel, eu te machuquei da última vez? - ele brincou sarcasticamente, apresentando um biquinho de quem nem se importava.

- Só fiquei sem andar durante o dia todo, só consegui andar com muita dor de noite se não se lembra - Odeio dizer que isso é um fato.

- Você que falou pra eu "não machucar", isso me deixa de um jeito... E você sabia disso - Se explicou rindo para mim

- Eu acho que ainda não sou masoquista Changbin

- Mas foi incrível, vou fazer um desconto com você - Na mesma hora, me pegou em seus braços e falou em meu ouvido as seguintes palavras - Eu posso te ajudar, mas quero que você me excite mais um pouco, não se preocupe tanto, pois não precisaremos tirar sua roupa, nem a minha - ele morde meu lóbulo e eu mordo a língua sem querer por causa do meu fogo

- Eu.... Aceito.

- Muito bom.

E assim ele me levou para seu quarto e me guiou até às respostas que precisava, e não imaginava como deveríamos ter temido aquela garota.