OO. | დ 𝗣𝗿𝗼𝗹𝗼𝗴𝘂𝗲

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- CHILL KILL -

The pain of loss, a feeling with so mucho depth that could be compares to a dark and cold well, Full of sensitive tears where we will neve be prepared for their arrival, of which only one conclusion remains.. Emptiness..
_E.M.

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0.0 - prologue..

AINDA ERA CEDO,
no entanto as nuvens escuras e grandes espalhadas pelo céu deixavam tudo mais deprimente e difícil de lidar. Irene costumava apreciar os dias nublados por serem calmos e destacarem o verde da natureza que a rodeava em seus dias habituais, mas parece que não seria daquela vez. Aquela manhã era muito turbulenta mesmo que o silêncio fosse o maior holofote do local.

Ao lado da lápide estava o homem com seu blazer negro o rodeando enquanto segurava o chapéu na frente do peito com tanta força que as dobras brancas se destacavam em sua palma gelada. Não se sabia ao certo a quantidade de tempo que ele tinha seu joelho dobrado ao chão, mas definitivamente não era pouco.

Há alguns passos atrás uma pequena aglomeração se localizava, os olhos avermelhados e o líquido morno que saiam deles já rolavam a alguns minutos. Seulgi tinha os braços ao redor dos ombros de Joy que parecia não conter suas emoções intensas, Irene e Wendy seguravam as mãos uma da outra com certa força, como se ao soltá-las por meros segundos fossem sumir de suas visões.

Joy segurava um lenço que já tinha a necessidade de ser trocado pelo acúmulo de lágrimas ali, mas a mesma não conseguia nem falar sem que os soluços cortassem suas palavras. A dor no peito era imensa.

Irene tinha a cabeça baixa encarando seus pés, não necessariamente por respeito ao funeral de sua mãe e sim por não saber o que fazer naquela situação, por ser a irmã mais velha, tinha em mente de que ter tudo sobre controle era algo a se prezar.. mas em um momento como aquele, um branco se formava em seus pensamentos então o que fazia era dar apoio para sua irmãs, mesmo que ela talvez fosse a que mais precisasse dele.

Seulgi chorava em silêncio, secando o rosto uma vez ou outra, sentindo o ar cada vez mais pesado pela energia do lugar. Queria poder ter se despedido de sua mãe da forma certa, mas nem isso pode fazer. O tempo foi mais rápido.

Wendy tinha os olhos fechados, como se aquilo fosse ajudar em sua dor. Queria que tudo fosse apenas um pesadelo de mal gosto, para que quando acordasse, pudesse encontrar a mulher saudável fazendo o seu café preto como todas as manhãs, onde podia sentir o aroma forte até do cômodo mais longe.

As cenas dos dias bons passavam como um filme antigo na mente das garotas. Um filme doloroso e até então, nem um pouco suportável.

Sem aviso prévio, as gotículas frescas caíam por estarem pesadas demais para as nuvens aguentarem, o vento frio veio no mesmo segundo arrepiando o corpo de todos os que se faziam presentes. E então, os guarda-chuvas pretos enfeitavam o gramado.

Uns metros mais longe, ao lado de uma árvore se localizava a mais nova dentre as irmãs que tinha decidido não se aproximar tanto da lápide de sua mãe.

Os cabelos arrumados eram balançados pela brisa, o olhar direcionado a pedra que era um pouco tampada pelos corpos. Mesmo que não conseguisse enxergar as palavras escritas, ela sabia que era algo bom, sua mãe era uma pessoa boa.

Uma pessoa boa que havia partido cedo demais.

Diferente das outras garotas, Yeri não tinha os olhos avermelhados e muito menos indícios de choro ou algo parecido. A única coisa presente era sua feição séria. Ela também não falou nada durante todo o percurso até o cemitério.

Desviando sua atenção, a cabeça se moveu para o alto, encarando o céu cinza. A claridade iluminava sua face, revelando a pele mais pálida que o normal e olheiras evidentes, o resultado de todos os últimos dois dias conturbados.

As gotas grossas caíam e escorriam por suas bochechas claras, tomando lugar das lágrimas salgadas que Yeri não conseguia mais derramar.

tudo havia acontecido tão rápido. nenhuma delas teve tempo de reagir a notícia trágica, a morte por causa de uma simples gripe forte. No entanto, sua mãe nunca foi alguém com uma boa imunidade.

Assim que o dia passou, tiveram que voltar para casa agora mais vazia do que nunca e assim que suas cabeças descansaram nos travesseiros, mal sabiam elas o que teriam que enfrentar nos próximos dias de tortura.

















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