Garotas Más ≠Togaraka-Togachaco≠ {One-shot}

Vivendo má, sendo má

*não corrigida
*capítulo somente com visão de Uraraka
*pode haver gatilhos

.
.
.

Acho que eu perdi a cabeça. Não tenho mais amigos, muito menos uma dignidade. Fui expulsa da U.A por mal comportamento, mas quem liga?

Estou assim faz meses, nem como direito, e tudo isso por causa de uma garota. Sabe no início eu queria fazer isso certo, queria salvá-la, tola, acabei por perder o meu juízo.

Bebia o dia inteiro para esquecer de viver, voltava tarde para casa, e meus gatos me odiavam por isso, afinal, atrasava a comida deles.

Eu sinto que sempre foi assim, mas eu não quis admitir. Tinha amigos, eu era boazinha, mas sabe, o que eu sou além disso? O que é que eu tanto quero?

Volto para casa na escuridão, mas estava muito bêbada mal conseguia andar. Começava a chover, e eu cai no chão. Me pergunto o por quê disso tudo.

Antidepressivos, pessoas que eu não conheço e bebidas fortes que eu odeio, o que eu ganho com isso? Mas o que eu ganho sendo boa?

Dormi na rua, eu não me orgulho disso, mas quem se orgulharia? Logo após acordar vomitei na rua, quem passava olhava, quem olhava julgava.

Chegando no meu apartamento vejo um bilhete na porta:

Ochaco,

Você aprendeu a ser minha, e eu nasci sabendo ser sua, venha me dizer sua decisão para não me perder. De sua amada. 
                                                                                                                                    Toga.

Arranco o bilhete vou para o meu quarto, quando chego lá me jogo na cama, pego o travesseiro e grito nele. Toga! Por que é tão complicada?!

Mas de tanto cansaço durmo logo após esse surto, assim me fazendo sonhar, era mais um sonho erótico com a Toga, mas virou tão costume.

Acordei com batidas fortes na porta, mas como recém acordei fiquei apenas confusa tentando entender.

Logo minha porta abre e a pessoa vem até meu quarto. Toga.

- Pensei que estava morta, e então? - falava se sentando ao meu lado -

- Você tem a minha chave? E então o que? - falava confusa -

- Primeiramente é claro que eu tenho a sua chave, e para situações como essa - dizia me olhando fixamente - "então o que?", estou falando sobre o bilhete romântico que te enviei -

- Então é isso? Eu te amo, mas você já não ouve isso de mim faz tempo? - falo levantando -

- Sim, eu ouço - falava ela sorrindo para mim -

.
.
.
.
.

(fim)