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~Isabelle~

Semanas depois do almoço.

- Mãe eu não posso ficar? Eu não quero ir pra la. - eu tento convencer a minha mãe a não me obrigar a ir para casa do meu pai.

- Você sabe não pode ficar Isa, é só por algumas semanas - ela diz enquanto fecha a minha mala.

- Porque eu tenho que ir o Nath fica? Isso é injusto. - 

Não é que eu não goste do meu pai, mas ele é impossível. No caminho para casa dele a única coisa que ele faz é mentira sobre coisas e dizer que eu ou a gente (eu e ele) fizemos isso quando eu era mais nova. Fala sério, teve uma vez quando eu fiz os meus 13 anos ele disse que quando eu tinha 12 anos ele trouxe um barquinho de sushi para aqui em casa, e eu sabia que era mentira, mas vim perguntar a minha mãe e ela confirmou que ele nunca fez aquilo. Qual era a necessidade de ele ter mentido? Nenhuma, mas ele vive disso, mentiras. Apesar de ele ser muito "simpático" e me mimar muito eu não sei ao certo o que eu sinto em relação a ele.

Eu não sei se amo ele, se odeio ele ou se não sinto nada mesmo, isso é algo ruim?

Espero que nao seja algo ruim.

- Filha você sabe que o Nath esta no seu último ano e nas ferias ele costuma ganhar muitos trabalhos. - ela me olhou e eu baixei o olhar. - Eu sei que você não gosta de ir pra la, mas se você não for seu pai vai botar um processo dizendo que eu proíbo você de ver ele. E ele pode acabar ficando com a sua guarda, e você não quer nê?

Eu balancei a minha cabeça negativamente, a minha se aproximou e ergueu a minha cabeça para que eu a olhasse. 

- Vai ficar tudo bem - a mesma me deu um beijo na testa. Ela saiu do quarto com a mala em sua mão, eu saí do quarto e fui para o quarto do Nath.

Abri a porta do quarto pois achei que ele estivesse sozinho, mas assim que abri a porta me deparei com a cobrinha. Que saco porque que ela tinha que estar aqui agora, eu queria que o meu irmão me consolasse com a situação, mas com a cobrinha aqui isso provavelmente não aconteceria.

- Oi, sabe onde o Nath esta? - perguntei a mesma assim que entrei no quarto.

- Oi cunhada, tudo bem sim e com você - ela "sorriu " pra mim, não sei se chamo aquilo de um sorriso.

Forcei um sorriso, eu não estava com nem um pouco de paciência para conversar com ela, e para se sincera paciência pra mim é nem dinheiro nunca tenho, e quando tenho acaba rápido.

Eu li essa frase em algum lugar no Pinterest, mas esqueci quem a escreveu.

- Também estou ótima, agora pode me dizer onde esta o Nath?

- Ele está no banheiro. - ela apontou pra direção de banheiro. - Vejo que você ganhou na loteria. -

Fiz uma expressão confusa ao que ela disse.

- Como assim? O que você quer dizer com isso?

- Não se faça de boba, estou falando do Matteo. 

Ihh la vem, la vem ela piorar o meu humor que já não esta nada bom

- Oxi, o que o Matteo tem haver com loteria? - fiz de Katia para não me estressar.

- Você sabe, ele não se apanha em qualquer lugar não. Me diz uma coisa, você teve que implorar para ele namorar com você? Você que pediu ele em namoro?

Essa menina parece estar a fim de apanhar.

- O que eu fiz ou deixei de fazer não te interessa, agora me da licença, diz para o meu irmão me encontrar lá em baixo. - falei e sai andando se eu ficasse ali mais um segundo eu iria acabar batendo nela.

Assim que cheguei lá em baixo vi o Matteo o mesmo estava sentado na sala conversando com a minha mãe.

- Matteo? - ele olhou pra mim e veio até mim

- Oi, meu amor, vim me despedir de você. - o mesmo me abracou depois me deu um selinho.

- Eu vou sentir sua falta. -

- Eu também, mas sua mãe disse que já já você está de volta. -

- Eu espero que sim. Vai lá pra sala eu volto já vou beber água.

- ta bom

Fui até a cozinha e vi a Dexia la, ela estava concentrada lavando uma panela. Essa era a oportunidade certa para a assustar. Eu e ela fazemos isso desde que eu sou bem pequena e depois " ficamos contando" quantas vezes na semana uma assustou a outra. Cheguei perto dela.

- Boo - a mesma me olhou, a sua mão estava no seu peito indicando que ela levou um susto. E eu comecei a rir

- Aí que susto menina! Quer me matar do coração é? - a mesma falou e a sua expressão indicava que ela ainda estava meio assustada.

- Essa... essa é a 3 vez que te assustei essa semana, então essa semana eu ganhei. - falei com um pouco de dificuldade pois estava tentando ganhar folego.

- Menina assim que você voltar da casa do seu pai você vai ver. - ela falou e voltou a sua atenção a panela.

Depois de beber a água voltei para a sala e o meu irmão lá estava.

- Nath feioso -falei assim que o vi e corri até ele.

- Isabelle fiona - o mesmo me abraçou.

- Eu vou pra casa do pai hoje.

- É, eu sei. A casa vai ficar só pra mim.

- Idiota. - sai de perto dele e fui em direção ao sofá, mas quando eu estava prestes a sentar a campainha tocou.

- Eu abro - o Nath disse 

- Chegou a hora fiona, a sua carruagem chegou. - O mesmo falou assim que voltou para sala

- Mãe eu posso fingir um mal-estar aí eu fico. - falei para a mesma que já estava indo em direção da porta

- È tarde demais pra isso Isa, se despede das pessoas e vem pro carro.

Eu estava tao triste que fui abraçando todo mundo até a cobrinha abracei sem querer.

- Tchau meu amor. - Me deu um selinho e depois um beijo na testa. - Volta logo ta?

Eu balancei a cabeça positivamente e depois sai de casa.

- Tchau filha. - a mesma me deu um beijo na bochecha.

Assim que cheguei perto do carro virei e dei uma olhada no lugar onde eu morro, volto o meu olhar a porta do banco da traz e a abro.

- Oi filha - disse animado

- Oi, pai - falei sem animo algum

Durante a viagem teve momentos em que ele puxou papo, mas como eu ficava a responder sem vontade e sem animo o mesmo desistiu. Eu pus os meus auriculares e coloquei na playlist que sempre me deixa de bom humor.



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BJS <3



Te amarei para sempreOnde histórias criam vida. Descubra agora