‧⁺˚*・༓☾ ֆաǟք ʀօʟɛֆ ☽༓・*˚⁺‧
~ 𝑪𝒉𝒂𝒏𝑳𝒊𝒙
- Você vai contar pra mim. - O sorriso de Felix é travesso, com a língua entre os dentes, mas Chan está com raiva.
- Maldita a ho...
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Bang Chan não contava com isso, nem hoje nem em momento algum, mas aparentemente Felix era uma putinha mais forte do que imaginara. E Chan... Bom, Chan é a porra de um cara de palavra.
Infelizmente, não sabia que a junção destes fatores poderiam o colocar em uma grande cilada.
Como profissional no ramo, Bang tinha seus princípios. Manter a relação de confiança com seus subs era um dos principais e, para tal, sempre fazia questão de cumprir suas promessas.
Porém, para sua surpresa, um de seus favoritos se mostrara um brat dissimulado e ardiloso.
Felix era um cara legal, simpático e de fácil acesso, sua personalidade brilhante e doce contrastando completamente com a vadia sedenta que se tornava na cama. Mas, quando não estavam em meio às suas sessões, a conversa fluía bem entre os dois, como se fossem bons amigos.
Não que o visse fora das costumeiras quatro paredes daquela suíte de luxo, mas o rapaz sempre o reservava durante um dia inteiro, às vezes dois, logo, em algum momento, não estariam ocupados fodendo um ao outro.
E era nessas raras pausas que alguma conversa acontecia, descontraída e natural, regada à alguma bebida cara, como se Felix não estivesse mais rouco que o normal por ter engasgado no pau do mais velho alguns instantes antes.
Fora assim que descobrira sobre sua profissão, um CEO de uma grande grife de luxo.
Felix realmente era aquilo que Chan simploriamente chamaria de estiloso, mas não conseguia imaginar o menor à frente de uma marca renomada, equipes, imprensa e afins, comandando tudo e todos ao seu redor.
Pelo menos, não até vê-lo fazer exatamente isso durante uma matéria na TV.
O rapaz até parecia outra pessoa.
Centrado e estritamente profissional, sem perder a simpatia e, claro, as roupas um tanto reveladoras que expunham belas quantias de pele, ainda que de maneira elegante. Um sorriso profissional estampando seu rosto e sua voz firme e confiante.
O mesmo rosto cheio de sardas que Chan estava acostumado a ver completamente vermelho, bagunçado, amassado e, vez ou outra, pintado com sua porra.
Mas ali, exercendo sua posição de poder, a imagem imponente de seu sub o fizera virar uma chave perigosa.
Ele queria corrompê-lo.
E fora essa ideia tentadora que o fizera avançar um limite particular: não misturar suas vidas particulares às sessões.
Mas valeria a pena, se fosse para ver Felix se contorcer enquanto ministrava uma longa palestra, usando um vibrador que Chan, perverso, controlava a distância.
Seria incrível, afinal, Felix não tinha o melhor dos autocontroles, sempre muito vocal e um tanto sensível demais.
A receita certa para deturpar a imagem perfeita e intocável que a mídia construíra sobre o rapaz.
A regra era simples: Felix não poderia dar um sinal sequer de estar sentindo prazer durante as três horas inteiras que ficaria naquele palco.
Uma proposta insana e perigosa que poderia arriscar toda sua carreira.
Chan deveria ter desconfiado quando o Lee topara rápido demais.
- Se conseguir, você pode me pedir qualquer coisa. - O mais velho dissera, sorrindo presunçosamente.
- Qualquer coisa? - O menor parecia pensativo, mas levanta uma sobrancelha, atento.
- Qualquer coisa.
Apenas duas palavras. Mal sabia que aquele seria seu fim.
Mesmo tendo escolhido um de seus melhores e mais potentes toys, além de ministrar a palestra com excelência, Felix também tirara fotos com inúmeros fãs, posando plenamente, mesmo com o vibrador pulsando dentro de si.
E, assim, mais de quatro horas se passaram com o rapaz sorrindo e acenando, sem perder um raciocínio, sem escapar um arfar suspeito, sem uma única gota de suor escorrer por sua pele cheia de estrelas.
Felix seguia firme e forte, intacto e pleno, fazendo Chan inevitavelmente desconfiar do funcionamento do aparelho, conferindo apenas quando o rapaz, sôfrego, o tirara de si assim que voltaram para a luxuosa e familiar suíte.
Christopher estava frustrado e receoso, afinal, nunca deixava apostas tão abertas assim.
Apenas quando sabia que iria ganhar.
O que não fora o caso.
- Você conseguiu. - A voz do mais velho não é amistosa. - O que você quer?
- Eu consegui, né? - O sorriso de Felix é amplo e feliz, mas ele abaixa o tom, pensando. - Eu sei o que quero.