Parte 0 7

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Ananda e Milo dançavam no meio do salão, a música tenebrosa que Debby dedilhava no piano no canto da sala

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Ananda e Milo dançavam no meio do salão, a música tenebrosa que Debby dedilhava no piano no canto da sala.

Agora eu me lembro de tudo, os gritos na floresta, era Vinny fazendo vítimas, você me salvou, Vênia apareceu com o vento frio da batida das asas, e ela me levou para a cabana.

— E depois eu levei você para casa.

— Nunca foram sonhos, era tudo tão confuso. — Parou de dançar e olhou para ele. — Agora está tudo claro como água.

—Você me perdoa por fazer você esquecer?

— Não há o que perdoar. Como eu, você foi vítima da maldade dos outros.

— Obrigado, minha luz — agradeceu e mostrou um sorriso no rosto. — Mas tem outra coisa que você precisa saber.

— O que? —indagou.

— Esse casarão é meu.

— Foi Debby que alugou.

— Sim, eu tive que hipnotizar sua amiga.

— Porque?

— Apenas os alunos foram convidados para a festa, e eu não ia conseguir proteger você, pois vampiros não podem entrar sem serem convidados e essa foi a única solução que encontrei.

— Entendi. Vamos esquecer o passado e seguir em frente.

— Sim.

O garçom zumbi passou com a bandeja e Ananda pegou duas taças com o drinque vermelho.

— Vou sentir falta da Vênia - Deu a taça para Milo.

— Ela é uma boa pessoa e precisava descansar -falou bebericando o drinque.

— Espero que ela consiga se comunicar comigo.

— A pena é mágica.

Ananda pegou seu caderno de anotações dentro da bolsa e guardou a pena branca, ela levava-o para todos os lugares em caso de ter ideias para um novo conto e em breve seria escrito o conto da coruja encantada.

Momentos depois outra música horripilante invadiu o ambiente e todos os convidados dançavam alegremente.

— Com toda essa confusão não te desejei feliz aniversário.

— Pode desejar agora. - Um sorriso tímido riscou seus lábios.

— Feliz aniversário, minha luz.

— Obrigada! — respondeu alegremente com um beijo no rosto do Milo.

— De nada, doce Ananda. Eu tenho um presente para você.

— Presente? — indagou com um sorriso alado.

Ele levou a mão ao bolso da calça e lhe entregou uma caixinha preta, e ela abriu imediatamente...

Doce ou travessura?Um conto de Amor além da morte. Onde histórias criam vida. Descubra agora