Capitulo 23

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~~~Kate PoV~~~

Vocês achariam muito estranho se eu dissesse que... depois do dia que fui sequestrada pela primeira vez... sempre ando preparada para qualquer coisa?

Meu celular e meu smartwatch foram jogados no meio do caminho... estava sem nenhum tipo de comunicação e não sei em que distância eu estava da cidade.

Meu cabelo estava preso em um rabo de cavalo e meus braços amarrados.

Fiz uma técnica para me soltar e deu certo.

Fui até a porta e ... tirei um grampo que levava comigo no elástico que prendia o cabelo.

Pratiquei muito tempo como abrir portas com o grampo e... foi um sucesso.

Era uma casa... e eu estava sozinha. Parecia ser uma fazenda...

Já era tarde da noite eu preciso fugir antes dele voltar.

Que sequestrador deixa a refém sozinha? Pois é... ele não era tão esperto assim.

(...)(...)(...)

Andava com receio pelo meio da mata e olhava para todos os lados, pedindo forças a Deus para que eu chegasse a algum lugar.

Caminhei não sei por quanto tempo até avistar a rodovia e respiro aliviada achando lá, um posto bem simples.

Corro até o local e vejo uma mulher que me encara assustada.

— Meu Deus querida, o que houve?- pergunta se aproximando enquanto eu respirava fundo.

— Eu... posso usar seu telefone por favor?- pergunto com o coração acelerado

— Claro, vem aqui - diz me ajudando a caminhar

Disco o número de papai...

— Delegado Prescott.

— Pai sou eu... estou em um posto na rodovia... - encaro a mulher que sussurra — 615 - concluo ofegante.

— Meu Deus, você está bem? Estamos indo fique aí! - diz agitado

— Estou pai, vou esperar - digo desligando

Respiro fundo e vejo a mulher me trazendo um copo de água.

— O que houve?- pergunta e a encaro

— Fui sequestrada - digo a vendo por as mãos na boca

— Meu Deus, estava muito longe daqui?- pergunta e concordo

— Caminhei por muito tempo... e estou torcendo pra ele não me encontrar - digo a vendo suspirar

— Sinto muito por isso querida, quer comer algo? Vou preparar pra você ok?- diz e concordo

(...)(...)(...)

Cerca de 2 horas depois, aparecem diversas viaturas e me levanto da mesa, a mulher parecia assustada.

— Querida - papai entra no estabelecimento e o abraço — meu Deus, como você fugiu?- pergunta me encarando — vamos pro hospital - diz

— Eu estou bem, mas... era o Willy - digo o vendo me encarar sério

— O que? Mas ninguém me avisou que ele seria liberado - diz confuso

— E pelo jeito já faz um bom tempo - digo o vendo encarar a mulher e ir até ela

— Obrigado por cuidar da minha filha - diz e a mulher sorri levemente.

— Obrigada - digo encarando a mulher

Lilith - A Streamer Anônima Onde histórias criam vida. Descubra agora