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julieta visão

Eu e minha familia estavamos voltando de viagem, e sempre que voltavamos de viagem, tinhamos que passar pelo bairro dos pobres, mamãe e papai chegavam a fazer cara de nojo, mas eu, nunca me importei, e novamente estavamos passando pelo bairro, e eu estava tão enfurecida com meus pais.

Julieta- mamãe, por que a senhora tem esse preconceito tão imprudente pelos pobres?

Sra. Amber- Ora garota, como ousa me perguntar isso?! já não é obvio? esses seres são sujos, imundos! não é querido?

Sr. Charlie- Claro querida, Se algum de nossos filhos encostasse em um desses, eu já expulsaria de casa! esses seres são imundos e pelo o que dizem, eles transmitem doenças!

aquilo que papai disse me enfureceu, como pode dizer algo de um ser humano que só não tem condições?

julieta- se é assim, então me considere expulsa de casa

abri a porta da carruagem e sai dela, nunca havia fechado algo com tanta força de odio na minha vida.

após descer daquela carruagem, conseguia ver a cara de odio e desgosto doa meus pais, quando chegasse em casa, com certeza eu levaria uma bronca, e das boas.

Rafael visão

Enquanto estava passando pelas ruas do meu bairro, avistei de longe a carruagem dos White, pelo visto eles estavam voltando de viagem para virem por este caminho
enquanto via a carruagem, a bela moça e filha mais nova dos White desceu da carruagem, ela parecia com muita raiva, a garota fechou a porta com uma força bruta, que chegou a me dar arrepios, todos da rua estavam olhando e fofocando, após esse ato da garota, a carruagem foi embora e ela ficou ali perdida, eu vi que era a primeira vez da garota por aqui, eu ia deixar ela ali mas, eu perderia a oportunidade da minha vida!

desci a rua com uma velocidade e cheguei na moça

Rafael- senhorita?

julieta- AAH! ora rapaz, quase que você me mata de susto! não sabe chegar com delicadeza?

rafael- bom me desculpe! só gostaria de saber se você está perdida, bom na verdade é que eu vi você descendo da carruagem enfurecida, e você me parece perdida

julieta- oh, sim, eu tive um discusão, somente isso, mas bom, já que você oferece ajuda, eu agradeceria se me ajudasse a chegar no bairro nobre, por favor

rafael- claro! você é a primeira pessoa do bairro nobre que não me trata como um escravo ou um lixo

julieta- nunca tive esse costume, mas bom, vai me ajudar ou vamos ficar aqui tagarelando como duas senhoras fofocando?

rafael- *risada* sim sim vamos

Demos uma boa caminhada até chegarmos o bairro nobre, demos altas gargalhadas e bons papos! belo visto a bela moça é bem educada e sem preconceito

rafael- bom chegamos senhorita

julieta- muito obrigada rapaz, inclusive qual o seu nome? caminhamos por horas e você não me disse seu nome

rafael- meu nome é Rafael Green jones, e o seu seria?

julieta- eu me chamo Julieta Cambridge white

rafael- um belo nome eu diria

julieta- o seu também! bom agora tenho que ir, nos vemos por ai, rafael

rafael- até mais, julieta

Eu sentinha meu coração a loucura, eu finalmente havia falado com a menina dos meus sonhos, eu nem estava acreditando, voltei para casa feliz, aquela garota era tão bela de perto, tão educada, que eu nem sequer tenho palavras! ela é incrivel.

julieta visão

eu estava tão encantada com aquele rapaz, voltei para casa tão boba, era o primeiro rapaz a me tratar como uma jovem de verdade, sem que eu parecesse um objeto ou uma qual quer.

Sra. Amber- veja quem chegou, decidiu então se juntar aos pobres?!
você quer acabar com essa familia, você é um nojo para mim! como pode ficar perto daqueles nojentos?!!

julieta- eles são pessoas tambem, sabia? eles só não tem a mesma classe que a nossa! E se quer saber, um deles me acompanhou até em casa! e ele foi o unico a me tratar como uma moça de verdade!

Sra. Amber- VOCÊ O QUE? ESTÁ LOUCA JULIETA?!!! COMO PODE FAZER ISSO COM A NOSSA FAMILIA!!

julieta- fazer o que? ser acompanhada? não sabia que isso era ser uma traíra para a familia madame

Sra. Amber- PRO SEU QUARTO, JÁ!

corri para meu quarto, estava com tanta raiva, eu tinha nojo era da minha mãe e daquele seu preconceito com os pobres!
cai minha cara no travesseiro e chorei até cair no sono.

Visão Sra. amber

Sra. Amber- nossa filha foi acompanhada de um pobre querido

Sr. Charlie- como ela pode, no que nós erramos? sempre educamos ela longe daqueles vermes, para agora isso

Sra. Amber- mas querido, eu disse coisas horriveis para ela, eu só quero o bem dela, mas ela não me escuta!

Sr. Charlie- aquela garota tem que aprender o certo e o errado, e você, só fez o certo querida.

Eu amo você.Onde histórias criam vida. Descubra agora