Nada melhor que uma manhã ensolarada para melhorar o humor de Harry que acordou péssimo, mas o sol batendo em seu rosto o irritou, o garoto bufou pressionando as mãos em seu rosto.Styles levantou de abrupto indo ao banheiro, ele esperava que hoje o mínimo para o animar fosse fazer um café da manhã digno de filme, quando saiu do banheiro o cacheado já estava um pouco mais disposto, então vestiu sua roupa mais florida que existia em seu armário, descendo as escadas o mais novo sentiu cheiro de café e bolo, o que o fez estranhar, indo a cozinha encontrou sua mãe, relaxando o corpo em segundos ao ver a mais velha ali, indo a abraçar.
-Podia ter me avisado que viria, quase tive um infarto pensando que haviam entrando em mim casa de novo! seu filho não esta pronto pra morrer mãe!- Styles falava em quanto abraçava ouviu a risada de Gemma que chegava a cozinha com uma sacola com pães.
-Eu avisei isso a ela mas sabe como nossa mãe é, teimosa e persistente- Gemma fala largando a sacola e beija os cabelos de Harry sorrindo ao mais novo.
Harry talvez tivesse mudado o humor ao ver sua mãe e irmã na cozinha que agora conversavam entre si no café da manhã, no qual não durara muito a Harry que logo teve que se despedir das mesmas para poder ir abrir sua floricultura e arrumar os pedidos, tudo estava caminhando para ser um dia totalmente calmo.
Nada de interessante em um dia calmo, em uma manhã ensolarada, nada melhor que estar caminhando até sua floricultura com seu café feito por sua mãe em mãos, nada ou quase nada acabaria com o humor que irradiava de Styles, no momento seguinte o cacheado abria sua loja, para a arrumar, tendo certeza que tudo ficaria perfeito e estaria em seu devido lugar.
Harry limpava o balcão no momento que ouviu como um freio e logo algo sendo arremessado para longe, o que o faz correr para fora, o carro atropelara alguém e saia acelerando, sem prestar socorros, Harry foi ao encontro do homem que estava agora deitado no chão gemendo pela dor, o reconhecendo de imediato e paralisando.
Era... Era Louis, soltando sangue pela boca, tentando a todo custo respirar, Harry não teve reação ao pegar seu celular e ligar para a emergência, parecia uma eternidade enquanto dava informações, e óbvio falava que o homem era seu namorado, apesar de tudo, Harry não conseguirá esquecer seu ex, revivia momentos entre eles todos os dias em sua memória.
Uma eternidade, foi o que Harry achava que havia sido quando a ambulância chegou e ele já havia fechado sua loja, e agora estava dentro da ambulância, seus olhos dos de Louis, a mão do mais velho estava segurando a de Harry, então em um momento onde não havia caos, os batimentos de Louis diminuíram drasticamente, fazendo com que Harry largasse sua mão quando os paramédicos tentavam o reanimar.
Tudo na mente de Styles não passava de um simples borrão, o coração do mas novos palpitava em seu peito, o garoto andava de um lado ao outro na sala de espera, nunca foi bom em esconder seu nervosismo, ainda mais quando era com alguém próximo, suas unhas estavam curtas mas não tão curtas para que Harry não conseguisse roer as mesmas.
Foram horas, ou talvez minutos Harry não distinguiu tempo ao ouvir o médico o chamar, ele parou olhando o homem mais velho, seus olhos nunca desviando do médico, então se aproximou.
E foi quando seu mundo desabou, Dr. Steve era o que diz em seu jaleco, o olhou em forma de amparo, ao levar a mão ao ombro de Harry, o que resultou no cacheado tampando o rosto para chorar.
-Os ferimentos de Louis são obviamente graves, traumatismo craniano e algumas costelas quebradas- o médico desferiu as palavras com cautela, não tanta mas não queria esconder do mais novo nada.
-Ele está em um quarto na uti, sua entrada está autorizada, e quando sentir pronto posso o levar lá- Continuo o doutor.
Harry não conseguia mover um músculo, sentia aquela dor característica de se tem algo e lhe é arrancado a força, apenas acenou com a cabeça positivamente para que o homem então o levasse até Louis.
O médico não sabia que Harry não era mais nada de Louis além de um completo desconhecido, mas agora o que importava na cabeça de Styles era Louis sair dali bem, depois ele veria se voltava sua vida normal ou apenas chorava por ter cedido ao estado de Tomlinson.
As pernas do garoto fraquejaram ao ver o moreno com fios e um respirador, o médico falou mais alguma coisa que Harry não ouviu pois seus olhos, corpo e mente estavam em Louis, no quão vulnerável e machucado seu ex estava, doía claro que doía, mas agora Styles deveria ser forte, apenas ficar com Louis, garantir que o garoto sairia dali vivo.
Então em um momento onde Harry não sabia estava ao lado de Louis, segurando sua mão, a apertando e sorrindo em alívio por ele estar vivo mas triste por acabar encontrando Louis sendo atropelado, sua mente estava escura, quem o queria morto tentou e tentará isso por muito tempo, Harry sentia medo, medo por Louis, medo de um dia acordar e receber a notícia que Louis se foi, que conseguiram o matar.
Mas Harry não sabia de onde vinha esse sentimento de culpa, amor e carinho que estava sentindo e nem de onde vinha a dedução que alguém queria o matar, mas ele sentia, em algum lugar ali entre eles, Styles sentia isso e pensar nisso o fazia ter enjoou.
Harry enclinou-se beijou a testa de Louis então sentou na cadeira ao lado da cama que Louis estava, seus olhos hora batendo no rosto machucado e sereno de Louis hora batendo na tela do monitor cardíaco e hora vendo e ouvindo a respiração fraca de William.
Sua perna não parava de tremer, sua mente estava curta, seus dedos brancos de tanto que os apertava, e a sensação de memórias voltando não ajudava, memórias que estavam em uma parte do encéfalo, na qual guardava memórias tristes, o sorriso triste e deprimido em seu rosto se instaurou em segundos, seu coração já não estava em um ritmo normal, si respiração agora mais acelerada e sua mente o levando a memórias que um dia eram felizes.
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A garota que dediquei esse capítulo, Isa você quase matou o Louis que feio, seu nome não foi mencionado mas saiba que era você.
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A Sombra da Dor
FanfictionEra como se algo dentro de mim tivesse se quebrado, ou talvez foi embora junto dele no dia que partiu, no dia que fechou a porta de casa e nem se quer olhou para trás, nem se quer cogitou em voltar para meus braços. Como se fosse o trazer de volta...