Capítulo 21

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Emily

1 mês depois...

Mas que droga.

- Não deveria ter assistido aquela maratona com as meninas. - murmuro baixinho ao sair do elevador me aproximando da mesa de Leila e lhe ofereço um sorriso - Oi Leilinha.

- Oi Emily, como está?

- Estou bem, obrigada. - falo entregando alguns documentos que peguei do Lucas enquanto subia - Como está o humor do meu ogro hoje? - pergunto sorrindo.

Um ogro mesmo, já se passou um mês do nosso acordo e ele... bom tem um jeito difícil mas já me habituei com isso, as vezes é frio, outras amigável e até em certos momentos carinhoso, claro quando não estámos sozinhos.

Posso dizer que temos uma convivência tranquila mas temos brigado também, o cara pensa que é meu dono vê se pode.

Agora sei muitas coisas sobre ele também assim como ele sabe coisas sobre mim, nesse meio tempo ele até já conversou com o meu pai, a sua mãe organizou vários almoços em sua casa, fomos a vários eventos juntos.

Nesse tempo também convivemos muito com o outro casal, saímos para almoçar juntos com frequência e também a Vanessa arruma sempre um programinha para irmos o que se tornou uma rotina maravilhosa.

Deu para sentir a ironia?

Mulher irritante.
Como o Nathaniel pode amar alguém assim?

Ela não gosta de mim e deixou isso bem claro nesse meio tempo, ajudei-os a se aproximarem e para isso tenho que destrair o noivo da Vanessa mas fico sempre incomodada com a aproximação deles.

Eu sei que sinto alguma coisa pelo meu falso namorado mas tento ignorar isso a todo custo, não quero sofrer por alguém que nunca olharia para mim mas que as vezes me confunde com o seu jeito sedutor.

Esse homem é muito intenso.

- Você sabe como ele é. Mas hoje para variar está muito irritado porque você tava demorando. - balanço a cabeça mantendo os lábios em linha reta - Acalma a fera mulher.

- Pode deixar. - pisco e vou até a sala do meu querido falso namorado mas paro para ouvir a Leila.

- Ah, Emily. - olho para ela - Ele está numa reunião por teleconferência tá? - levanto o polegar e giro a maçaneta abrindo a porta.

Entro em sua sala e o vejo fazendo a sua reunião pelo notebook falando italiano o que é a coisa mais linda de se ver e ouvir, ele fala inglês constantemente mas o italiano é... completamente diferente e com essa voz... parece uma coisa dos deuses.

Sei que ele nota a minha presença pois seus olhos azuia como mar me fitam rapidamente.

- A riguardo non devi preoccuparti.
(você não precisa se preocupar com isso)- esse homem é tão perfeito que custa acreditar.

- Conosco e mi fido molto del tuo lavoro Nathaniel.
(conheço e confio muito no seu trabalho Nathaniel) - o homem com quem fala o responde e vejo meu querido falso mamorado abrir um sorriso lindo.

- Domani invierò il contratto.
(vou enviar o contrato amanhã)- o ouço mais uma vez e juro que se eu entendesse pediria para falar apenas em italiano comigo.

O quê? Nada disso criatura.

- Aspettorò, buon divertimento e buon lavoro.
(vou esperar, passar bem e bom trabalho)

- Grazie compagno.
(obrigado companheiro )- encerra a ligação e olha para mim com cara de poucos amigos.

O que foi que eu fiz dessa vez?
Devo estar muito ferrada.

Nathaniel Salvarote - ESTÁ SENDO REESCRITOOnde histórias criam vida. Descubra agora