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- Esse velho, cotoco, caduco, já devia tá na cova já - a voz era de richarlyson, enquanto arrumava sua mochila para o final de semana na casa do bisavô. Bobby ao seu lado ria arrumando a própria mochila, mas concordava totalmente com o que ele dizia - nem o pepito gosta dele!
- Eu também não gosto, acreditem - cellbit disse, abafado por estar com o rosto enfiado no travesseiro, um falso teatro de que estava doente para poder faltar aquele evento em família. Pepito estáva sentado ao lado de seu pai "adoecido", ninguém havia lhe dito que iriam visitar o bisa ainda.
- Pai, ele não vai acreditar no seu teatro nunca - bobby terminou de fechar sua mala, e exatamente nesse momento, Roier adentrou o quarto animado, logo ficando preocupado ao ver seu gatinho tão vulnerável na cama.
- ¿Qué pasó, pendejo? - roier perguntou, sentando ao lado do marido e passando a mão em seu rosto, era possível ver olheiras abaixo de seus olhos - abueloier realmente deixam vocês mal...
- FILHO DA PUTA, FUNCIONOU! - richarlyson quase se jogou no chão para simular um desmaio, mas foi segurado por seu irmão mais velho, que apontou para o casal a sua frente, e pepito que encarava os dois com o olhar mais julgador possível.
- Estou muito mal, guapito... - ele forçava uma voz rouca, o filho mais novo entendeu seu nome ao invés do apelido, deitando por cima de seu pai após isso - e o pepito também - a criança concordou, fechando os olhos.
- No hay problema, meu avô tem os melhores remédios para vocês! E o pepito está muito animado, não é? - fez um carinho no garoto de três anos, vendo ele negar com a cabeça e tirar a chupeta de seus lábios.
- Animado pra que? - cemi-cerrou seus olhos, esperando que a resposta não fosse o que pensava.
- Ir pra casa do abueloier, hermano.
Foi quase que instantâneo, o choro da criança ecoou por todo o quarto, tirando uma risada sincera de richarlyson. Pepito tentou se esconder entre os braços de seu outro pai, que não demorou em acolher ele de todo o perigo mundano, os avôs.
- Por quê vocês não querem ir? - a voz de roier soou cabisbaixa, olhando para baixo enquanto dizia. Cellbit se sentiu culpado por ter deixado ele triste, sabia que se dissesse o Real motivo, roier deixaria a ideia de lado e iriam fazer outra coisa.
- Pai, não - richarlyson oficialmente queria se jogar da janela, assim que notou o pedido de desculpas vindo de seu pai.
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- Você vai se arrepender, pai cellbo - o cacheado reclamava, pepito chorava na cadeirinha e Bobby tentava acalmá-lo com alguma distração, Cellbit apenas estava quieto recebendo cafuné em sua cabeça enquanto dirigia em direção a casa do vovô - se esse velho falar comigo, olha, de hoje ele não passa.
- Vocês tem que aprender a gostar de seu avô! Ele gosta muito de vocês - bobby revirou os olhos.
- Apoco sí, apa? - pepito deu uma risadinha, imitando o olhar debochado do irmão mais velho - o pepito com 3 anos odeia esse velho!
