♡ Capítulo 28 - Vinganças ♡

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Narrador Pov

Guadalupe e Ulisses entraram na casa da fazenda as pressas, a mais velha estava enfurecida após retornar da mansão dos Jauregui's sem sua filha.

- Um bando de malditos! É isso que são! E eu falei pra você ficar perto dela o tempo todo Ulisses! - Guadalupe se virou pra ele esbravejando.- Agora ela não está tomando os remédios e logo vai se lembra de tudo!

- Eu não tenho culpa tá bom? Ela me evitava o tempo todo.- Ulisses disse de maneria séria e se jogou no sofá da sala.- No fim foi tudo inútil!

- Ah, não mesmo! Eu vou trazer ela de volta pra cá.- Guadalupe sorriu sem humor andando de um lado pro outro.- Vou pedir pro Jorge aumentar a dose dos remédios pra que ela não tenha nenhum Flash...

- Vai ser impossível sequestrar ela de novo Guadalupe, eles reforçaram a segurança de toda a família.- Ulisses falou se servindo de um copo de bebida.

Guadalupe o ignorou o foi até o escritório de seu marido, chegou lá e o viu com a cabeça deitada sobre os papéis com um copo de Wisky pela metade na mão.

- Jorge vamos ter que tomar medidas mais drásticas.- Guadalupe falou mas viu que o mesmo não se moveu.- Jorge?

Guadalupe franziu o cenho e foi até ele, cutucar o mesmo mas não moveu um músculo, a mais velha engoliu em seco e pôs a mão no pescoço dele.

- Por Deus...ULISSES! - Guadalupe chamou pelo loiro que apareceu rapidamente na porta.- Ulisses...ele está morto!

- O que?! - Ulisses entrou no escritório indo até Jorge, levantou a cabeça dele vendo os olhos dele abertos e opacos.- Jorge?! JORGE?!

- Pare de chamar por ele! Está morto! - Guadalupe começou a chorar completamente perturbada, Ulisses viu o copo de bebida alcoólica na mão dele e pegou o mesmo.

Cheirou o líquido e se assustou ao sentir um cheiro diferente, come se houvesse um ácido.

- Ele foi envenenado.- O loiro disse assustado e Guadalupe o olhou paralisada.- O cheiro da bebida...está diferente, é veneno.

- Mas...quem fez isso?! - Guadalupe perguntou assustada, seu coração disparou no peito ao ver que não estavam sozinhos naquele escritório.

Podiam ver uma silhueta feminina sentada na poltrona do lugar lhe observando, Guadalupe logo soube que era sua filha Karla.

- Gostou da surpresa Mamãe? - Ela perguntou ficando de pé, segurava uma garrafa de bebida alcoólica na mão que já estava quase no fim.

- Karla...eu mandei você ficar longe daqui garota! - Guadalupe logo ficou com raiva vendo o sorriso zombeteiro dela.- Está bêbada ainda por cima...você não vale nada!

- Uau Mamãe...você sempre me insultando e...me diminuindo, engraçado é que...foi você que me fez assim, uma prostituta golpista.- Karla falou com divertimento por estar alterada.

- Você ficou é louca! Matou o seu...

- Ele não é o meu Pai! Mas agora não importa mais...ele já passou dessa pra melhor...ou pior.- Karla riu olhando Jorge morto na mesa e bebeu um gole da garrafa.

- SUA ASSASSINA! - Guadalupe tentou ir pra cima de Karla, mas Ulisses a segurou.- Você só me dá vergonha agora Karla! Maldito o dia em que te escolhi ao invés da Camila.

Karla fechou a expressão e se aproximou de sua mãe a batendo com força no rosto.

- Você é uma hipócrita Mamãe! Sabe por que? Abandonou o Papai por dinheiro, pra suprir todos os seus luxos...e depois me fez como sua máquina de ganhar dinheiro...você me dá é nojo! Eu odeio ser sua filha.- Karla falou praticamente cuspindo na cara da mais velha.

Sortilégio - (camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora