016. Perfect

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⇢ 𝘽𝙤𝙖 𝙡𝙚𝙞𝙩𝙪𝙧𝙖
⇢ 𝙑𝙤𝙩𝙚 𝙚 𝙘𝙤𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚

⇢ 𝘽𝙤𝙖 𝙡𝙚𝙞𝙩𝙪𝙧𝙖⇢ 𝙑𝙤𝙩𝙚 𝙚 𝙘𝙤𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚

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「 𝐒/𝐍 𝐖𝐎𝐋𝐅𝐇𝐀𝐑𝐃 」

📍𝐿𝑜𝑠 𝐴𝑛𝑔𝑒𝑙𝑒𝑠 - 15 𝖽𝖾 𝗈𝗎𝗍𝗎𝖻𝗋𝗈

ODEIO ficar sem jogar, mas por causa da detenção, não tive muita escolha. Mas as garotas estão mais do que preparadas para jogar contra o outro time. Sério, elas são incríveis...

Eu estava no vestiário, me arrumando com as meninas. Apesar de não poder jogar, ainda sou obrigada a comparecer e estar arrumada com o uniforme. O que acho ridículo, mas pelo menos continuo linda com esse uniforme.

Esse jogo garante que a gente entre para as quartas de final, o que me deixa bem nervosa e ansiosa, já que o outro time vem "com sangue nos olhos".

Jogamos com essa escola ano passado, elas são até que fortes, mas a defesa delas é péssima, então a gente tem bastante abertura para fazer cestas.

━━ Certo, meninas, chega mais - falo subindo em um banco e chamando atenção das minhas colegas de time - Como capitã do time, sentia que precisava falar algumas coisas para vocês. Quero que se tranquilizem. Não se pressionem e nem se forcem mais do que deveria. Lembrem-se que são um time acima de tudo. Quero que saibam que estarei no banco olhando e trocando por vocês a todo instante. Façam o melhor de vocês e acabem com a raça delas. Certo? - pergunto no final e elas concordam

━━ 1 minuto para entrar - uma pessoa, que não sabia quem era, avisa na porta

━━ Tá... Força meninas, arrebentem - falo antes de nos organizarmos para adentrar a quadra.

As meninas davam pulinhos e se aqueciam na fila que havia se formado. Eu seria a primeira a entrar, como de costume, mas assim que tocasse o hino, sentaria no banco, ao lado do treinador.

Assim que entrei na quadra, pude ver que não estava tão cheia. É comum não ficar muito lotada, por ser competição feminina, o que eu considero um puta preconceito. Mas até que tinha bastante gente, considerando que é uma quarta-feira.

Nos posicionamos em fila, esperando as outras competidoras entrarem na quadra. E assim aconteceu, elas entraram e nos cumprimentaram.

Tenho que admitir, o uniforme delas era encantador, e elas também eram extremamente bonitas. O que me deixava de certa forma intimidada e encantada.

O hino nacional tocou, cantamos com a mão no peito direito como diz a tradição. E assim que tudo finalizou, me sentei no banco ao lado do treinador.

Desde que começou o tratamento, parece mais abatido e cansado, devido à quimioterapia. Mas tentamos distrair ele ao máximo enquanto ele nos treina e nas aulas normais de educação física. Porém, pelo que ele comentou, o tumor está diminuindo e está correspondendo bem ao tratamento.

Dear Diary | A.GOnde histórias criam vida. Descubra agora