Tudo é eu...
Isso que dar ter feito curso de enfermagem. levantei na maior pose: " De nada me abala" e caminhei até a sala maior ".
- Sim?
Disse abrindo a porta, foi quando vir o estrago que ele tinha feito. ele realmente quebrou a mesa de centro que era de vidro.oh, Deus. Engoli a seco. obrigada mãe pelas aulas de teatro que a senhora me obrigou a fazer
-Poderia fazer um curativo na mão do Jack? até poderia chamar um médico, mas com esse abutres aí fora, vai ficar difícil.
Eu vou ter tocar nele e bem, ele não parece muito feliz.
olhei para trás na intenção de correr.- Por favor, Azul.
pediu Dr Ryan .suspirei.
- Tudo bem!
Dei um sorriso amarelo para ele. Bryan entra nessa hora com a maleta de primeiros socorros e me entrega .
ele seguiu para o banheiro que ficava na sala e eu segui atrás tremendo. olhei para trás e perguntei apenas sussurrando- ele morde?
falei em pânico.Dr Bryan balançou a cabeça e Dr Ryan me olhava divertido .fala serio! tô tremendo na base aqui.
entrei no banheiro minúsculo e ele já estava com a mão debaixo d'água.fui cautelosamente até a sua frente .
ele estendeu mão para mim. Eu repetia como um mantra: não tremer
eu sabia que ele está me observando, mas tentava o máximo ignorar, os cortes eram superficiais, mas e suas lutas? não atrapalharia?
como se tivesse lendo minha mente ele respondeu
- não.
Era uma voz rouca baixa e precisa. Meu deus que voz!!
Alguém socorre aqui eu sou uma pessoa virgem de vinte anos que está com homônimos a flor da pele.
- O que? - disse sem olha-lo. Já estava terminando o curativo.
- eu não terei luta até daqui a três meses, mesmo assim minha outra mão está em ótimo estado.
disse com diversão na voz
- Convencido você, não?
ops!!! isso que dar não ter filtro.merda!
em um passe de mágica ele me tinha entre seu corpo e a pia do banheiro. Merda duas vezes. Ele era cheiroso... hum.
ele me agarrou mais firme, colando-me mais ao seu corpo e foi passando os lábios levemente no meu pescoço, deixando um beijo no espaço abaixo da minha mandíbula. Arrepiei na hora. ele percebeu e riu. Prepotente. chegou a meu ouvido e disse com a voz mais sexy que já ouvi :
- culpado.
e saiu deixando uma eu mole para trás. Idiota.a raiva encheu me.
sair de lá soltando fumaça, passei pela sala que agora estava sendo limpa, Laura me chamou :- Azul!
aquele idiota estava com a maior cara de ganhador, sentado no sofá de coro preto encostado na parede da sala.
- Agora não, laura.
e passei reto com o resto de dignidade que ainda existia em mim.
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