capítulo 2

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Tudo é eu...

Isso que dar ter feito curso de enfermagem. levantei na maior pose: " De nada me abala" e caminhei até a sala maior ".

- Sim?

Disse abrindo a porta, foi quando vir o estrago que ele tinha feito. ele realmente quebrou a mesa de centro que era de vidro.oh, Deus. Engoli a seco. obrigada mãe pelas aulas de teatro que a senhora me obrigou a fazer

-Poderia fazer um curativo na mão do Jack? até poderia chamar um médico, mas com esse abutres aí fora, vai ficar difícil.

Eu vou ter tocar nele e bem, ele não parece muito feliz.
olhei para trás na intenção de correr.

- Por favor, Azul.

pediu Dr Ryan .suspirei.

- Tudo bem!

Dei um sorriso amarelo para ele. Bryan entra nessa hora com a maleta de primeiros socorros e me entrega .
ele seguiu para o banheiro que ficava na sala e eu segui atrás tremendo. olhei para trás e perguntei apenas sussurrando

- ele morde?

falei em pânico.Dr Bryan balançou a cabeça e Dr Ryan me olhava divertido .fala serio! tô tremendo na base aqui.

entrei no banheiro minúsculo e ele já estava com a mão debaixo d'água.fui cautelosamente até a sua frente .

ele estendeu mão para mim. Eu repetia como um mantra: não tremer

eu sabia que ele está me observando, mas tentava o máximo ignorar, os cortes eram superficiais, mas e suas lutas? não atrapalharia?

como se tivesse lendo minha mente ele respondeu

- não.

Era uma voz rouca baixa e precisa. Meu deus que voz!!

Alguém socorre aqui eu sou uma pessoa virgem de vinte anos que está com homônimos a flor da pele.

- O que? - disse sem olha-lo. Já estava terminando o curativo.

- eu não terei luta até daqui a três meses, mesmo assim minha outra mão está em ótimo estado.

disse com diversão na voz

- Convencido você, não?

ops!!! isso que dar não ter filtro.merda!

em um passe de mágica ele me tinha entre seu corpo e a pia do banheiro. Merda duas vezes. Ele era cheiroso... hum.

ele me agarrou mais firme, colando-me mais ao seu corpo e foi passando os lábios levemente no meu pescoço, deixando um beijo no espaço abaixo da minha mandíbula. Arrepiei na hora. ele percebeu e riu. Prepotente. chegou a meu ouvido e disse com a voz mais sexy que já ouvi :

- culpado.

e saiu deixando uma eu mole para trás. Idiota.a raiva encheu me.
sair de lá soltando fumaça, passei pela sala que agora estava sendo limpa, Laura me chamou :

- Azul!

aquele idiota estava com a maior cara de ganhador, sentado no sofá de coro preto encostado na parede da sala.

- Agora não, laura.

e passei reto com o resto de dignidade que ainda existia em mim.

•-•

JackOnde histórias criam vida. Descubra agora