Ela estava a caminho da fazenda La Bonita, seguindo as ordens de seu pai para resolver alguns assuntos relacionados aos negócios da família. No entanto, o clima hostil e imprevisível parecia conspirar contra seus planos, transformando uma simples viagem de trabalho em uma verdadeira provação.
Enquanto avançava pela estrada molhada, Renata sentiu uma pontada de ansiedade se alojar em seu peito. A chuva aumentava cada vez mais..
A poucos quilômetros da fazenda, o carro de Renata começou a falhar, emitindo ruídos estranhos antes de parar completamente no meio da estrada encharcada. Renata xingou em frustração, batendo no volante com força enquanto a chuva martelava impiedosamente sobre o teto do carro.
Desamparada e encharcada Renata sentiu uma onda de desespero se apoderar dela. Ela estava completamente sozinha, no meio do nada, com um carro quebrado e uma tempestade furiosa se aproximando
mas a sua angústia foi interrompida pelo som de um carro vindo em direção .
eu pisquei, reconhecendo imediatamente o homem que agora estava diante de mim. Jerônimo, o amigo de seu irmão, cujo rosto eu lembrava de poucos encontros casuais
"Renata? Você está bem?" Jerônimo perguntou, aproximando-se do carro com passos largos.
"Jerônimo! ", eu disse com uma voz de alívio
Jerônimo inclinou-se para olhar debaixo do capô, suas mãos habilidosas investigando os meandros do motor com facilidade.
"Parece que você teve um problema mecânico. Não se preocupe, vou te ajudar a resolver isso", disse ele, sua voz tranquila transmitindo confiança.
eu estava o observando com gratidão, sentindo um peso se desprender de meus ombros. Talvez aquele dia não estivesse perdido afinal. Talvez houvesse uma luz no fim do túnel, mesmo sob a tempestade que rugia ao redor deles.
