Que destino cruel

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Narrador pov:

A muito tempo atrás, antes mesmo de existir, sequer uma maldição. Onde o Destino não foi escrito por nada e nem ninguém. Mas já havia humanos, só não existiam maldições.

Rowen pov:

Eu nasci, nem pobre a ponto de morrer de fome, nem tão rico para me fartar mesmo estando cheio.

Sou de família humilde de camponeses. Bom, minha mãe não gostou de se casar com o meu pai, por motivos meio óbvios...

...

Mãe: VOCÊ NÃO PRESTA! SEU MARIDO DE MERDA - minha mãe mais um dia gritava com o meu pai, por ele não conseguir vender as coisas que ele plantou - VOCÊ ME PROMETEU QUE SERIAMOS BEM FINANCEIRAMENTE, MAS NEM VENDER VOCÊ PRESTA... Eu devia ter me casado com o seu irmão pelo menos ele presta.

Essas palavras feriam meu pai mesmo recebendo os mesmos comentários maldosos de minha mãe todos os dias, todos os dias também chorava, pedindo para que ela ficasse, e não desistisse dele...

...não foi o que ela fez, ela desistiu, e eu só tinha 6 anos.

[...]

Rowen: MAMÃE, MAMÃE! POR FAVOR NÃO NÓS DEIXE - falo enquanto corro e seguro em sua vestimenta pela manga

Mãe: Sai para lá garoto insuportável - ela balança sua manga tirando-a a minha mão dela - Você e seu pai são iguais... Insuportáveis - ouvindo isso, da minha própria mãe? Não era novidade, mas eu pensava que ela não seria tão rude comigo seu filho

Rowen: por favor mamãe, não nos deixe - falo em lágrimas que desciam em meu rosto, paracia que estava a chover como sempre, mas só para mim e as nuvens carregas de tristeza eram meus olhos - Não me... Me deixe.

Foi isso que eu falei, mas nada adiantou, ela fugiu levando tudo dela e mais algumas coisas que não há pertenciam

Meu pai voltando de mais um dia da lavoura, encontra eu, seu filho em soluços em sua cama enquanto dormia.

Meu pai, como sempre preocupado com a família, acordou eu e começaram as perguntas que só dispertou mais tristeza para mim

Pai: Filho o que houve, você tá bem? Tá machucado ou com febre? - fala ao mesmo tempo me analisando com seus olhos e depois colocando uma de suas mãos em minha testa e pescoço verificando minha temperatura - nada... Ufa. Então me diz por que meu filho está tão cabisbaixo?

Rowen: Papai - envolvo ele em meus pequenos braços de criança no seu pescoço o abraçando - A mamãe... Mamãe... Ela - meu pai me interrompe

Pai: fala filho o que houve com sua mãe - fala com cara de preocupação com olhos arregalos dava para ver sua frustração e pânico de algo ter acontecido com sua esposa

Rowen: A mamãe... Ela me deixou, deixou eu e o papai - falo mas com dificuldade porque a cada fala, mais soluçava e doía minha garganta tentando falar algo para ele

Eu o vi me afastando, me olhando como se alguém tivesse morrido, como se fosse o último dia de todos. Seu olhos que brilhavam, seus olhos que eram brincalhões com seu filho sumiram. Ele demonstrava desespero, e qualquer resquício de brilho em seu olhar sumiu, ele se levantou em total silêncio a única coisa que se ouvia na casa eram meus soluços. Ele saiu da casa e foi andando até o vilarejo com sua inchada em sua mão, eu não o vi mais, depois disso mas soube que ele foi até seu irmão que estava com sua esposa na cama

E com sua inchada matou o irmão dele, olhou para a esposa que estava no canto da parede paralisada, ele caminha até ela em passos pesados e lentos e com um golpe de sua inchada pegou no canto do pescoço da esposa, ela não morreu mas seu grito foi ecoado, meu pai não parou, ele pegou a inchada novamente e a colocando de modo para acertar a esposa de uma vez só acertou sua boca e cortando a parte de cima de sua cabeça só sobrando a mandíbula com o corpo...

Itadori x MalereaderOnde histórias criam vida. Descubra agora